segunda-feira, 27 de outubro de 2014

TÍTULOS BIZARROS EM DOSE DUPLA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. 

O Apocalipse (Left Behind).
Produção estadunidense de 2014.

Direção: Vic Armstrong.

Elenco: Nicolas Cage, Chad Michael Murray, Cassi Thomson, Nicky Whelan, Jordin Sparks, Lea Thompson, Lance E. Nichols, Quinton Aaron, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 5 do complexo Cinesystem Maceió em 27 de outubro de 2014.

Cotação

Nota: 6,5.  

Sinopse: Baseado no best-seller gospel Deixados para Trás. Na trama, a jovem Chloe (Thomson) resolve visitar os pais, depois de um tempinho afastada por causa da carolice de sua mãe (Thompson). No aeroporto, encontra o seu pai, o piloto comercial Rayford Steele (Cage), que está indo trabalhar justamente no dia do seu aniversário apenas como desculpa para dar uns pegas em uma aeromoça gostosa (Whelan). Ainda no local, Chloe conhece o jovem jornalista Buck Williams (Murray), que se interessa por ela e trocam os números, já que ele está indo a Londres, no voo comandado pelo pai da gata. Seria um dia como outro qualquer para a humanidade, se do nada, pessoas começassem a sumir misteriosamente, sem deixar vestígios, deixando para trás parentes e amigos desesperados.

Comentários
: Antes de mais nada, uma bronca para os distribuidores nacionais. Que porra é essa de colocar este genérico título ridículo, O Apocalipse, usado centenas de vezes em outras produções? Puta que pariu, será que os caras não sabem que Deixados Para Trás é uma série de livros gospeis de enorme sucesso editorial, que já rendeu uma trilogia homônima que vendeu e ainda vende adoidado em home vídeo? E mesmo que não soubessem, só a presença do canastrão e, ainda, astro hollywoodiano, Nicolas Cage, encabeçando o elenco, é garantia de sucesso de bilheteria por aqui, afinal, qualquer tranqueira que ele marca presença, um bom público comparece para conferi (a bosta Fúria continua em cartaz por aqui). Enfim, deixando para trás a bronca com o tosco título nacional, vamos ao que interessa que é os nossos comentários sobre o filme.

O novo Deixados Para Trás (recuso-me a chamá-lo pelo título ridículo nacional) tem um bom roteiro que pega leve na carolagem e com muito mais ação e efeitos especiais melhores que o original. Em contrapartida, o dramalhão permanece, aqui em dose ainda mais exagerada, chegando em alguns momentos a parecer uma daquelas novelas/seriados da Record. No geral, apanha feio do original, mas, consegue prender atenção e divertir, o que me deixou sem entender a nota 0,5 dado pelo crítico do site Adoro Cinema. Enfim, dar para encarar numa boa, se você não for muito exigente.


Alexandre e o Dia Terrível, Horrível, Espantoso e Horroroso (Alexander and the Terrible, Horrible, No Good, Very Bad Day ). 
Produção estadunidense de 2014.

Direção: Miguel Arteta.

Elenco: Steve Carrell, Jennifer Garner, Ed Oxenbould, Toni Trucks, Dylan Minnette, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 4 do complexo Cinesystem Maceió em 27 de outubro de 2014.

Cotação

Nota: 8,0.  

Sinopse: Baseado num livro infantil. Alexander (Oxenbould) é um pirralho zero à esquerda, dentro e fora de casa só levando tromba. Recém ex-caçula, no seu aniversário deseja que sua família tenha um dia azarado como o dele, para sentirem na pele o que é ser um zero à esquerda que só se mete em roubadas. O desejo se realiza e sua família vai viver o tal dia terrível, horrível, espantoso e horroroso do título, se metendo numa merda atrás da outra.

Comentários: Parece que eu tirei o dia para reclamar de títulos. Mas, sinceramente, que porra é essa tão longa? Desta vez, não é nem culpa dos distribuidores nacionais que até aliviaram e deixaram de traduzir literalmente o título completo que seria ainda mais longo. Enfim, vamos de novo ao que interessa, afinal, ninguém que nos visita não vem aqui para ver um blogueiro ranzinza e reclamando, metendo pau em todo mundo. Sobre o filme, é a típica comédia família a la Disney feita para toda família, com um roteiro satisfatório, feito sob medida para a bobagem rolar solta, consequentemente, nos divertindo e provocando gargalhadas involuntárias. Diversão descompromissada garantida, recomendável para todas as idades. 


Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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