quinta-feira, 6 de abril de 2023

RECORDAR É REVER: SÃO FRANCISCO DE ASSIS (1961).

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

São Francisco de Assis (Francis of Assisi).
Produção estadunidense de 1961.

Direção: Michael Curtiz.

Elenco: Bradford Dillman, Dolores Hart, Stuart Whitman, Cecil Kellaway, Eduard Franz, Athene Seyler, Finlay Currie, Mervyn Johns, Russell Napier, John Welser, Harold Goldblatt, Edith Sharpe, Jack Lambert, Oliver Johnston, Malcolm Keen, Pedro Armendariz, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV por assinatura (Canal Fox) e em home vídeo (DVD).

Sinopse
: Adaptação de um romance escrito por Louis de Wohl, que por sua vez é baseado em fatos. No começo do tumultuado século XIII, na pequena cidade italiana de Assis, Francisco Bernardone (Dillman) é um jovem filho de um comerciante (Franz), que deseja lutar nas Cruzadas, e quem sabe até ganhar um título de nobreza se sair vitorioso. Mas, um chamado de Deus para reconstruir a Sua Igreja muda para sempre a vida de Francisco.

Comentários
: Houve uma época em que Hollywood produzia filmes bíblicos e de temática religiosa em larga escala. É deste período que temos este filme sobre um dos santos mais populares que tem admiradores até mesmo fora do catolicismo, por seu exemplo de viver radicalmente o Evangelho. Contando com um roteiro satisfatório, que exagera um pouco da licença poética a ponto de distorcer e omitir alguns fato, o filme acerta em cheio em captar e retratar toda essência de São Francisco de Assis. Isso graças a competente direção, uma atuação solene mas ótima do protagonista Bradford Dillman e a trilha que nos envolve na trama. Mesmo que não seja um filme que aprofunda a história do santo, São Francisco de Assis é muito eficiente em fazer um síntese introdutória. Ideal para assistir em família. Vale a conferida. 
CotaçãoNota: 7,5.

VOCÊ SABIA?

Intérprete de Santa Clara em São Francisco de Assis, a atriz Dolores Hart tornou-se freira anos depois de ter feito o filme. Conhecida por ser a primeira atriz a beijar nas telonas ninguém menos que Elvis Presley no primeiro filme dele (A Mulher que Eu Amo), Dolores voltaria a contracenar com o eterno Rei do Rock no clássico Balada Sangrenta. Em plena ascensão, com apenas 24 horas, Dolores tomou a decisão que mudaria para sempre sua vida e deixaria muita gente de queixo caído. Curiosamente, nas filmagens de São Francisco de Assis, ela conheceu o Papa João XXIII, que ao se apresentar, disse para ela "Você é Clara!". Essa incrível história de conversão é narrada no documentário Deus é o Elvis Maior, que no momento desta postagem está disponível no HBO Max.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

Trailer.

Filme completo, legendado.

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