segunda-feira, 31 de maio de 2021

PROTETOR ABUSADO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

O Estranho Sem Nome (High Plains Drifter).
Produção estadunidense de 1973.

Direção: Clint Eastwood.

Elenco: Clint Eastwood, Verna Bloom, Mariana Hill, Mitchell Ryan, Jack Ging, Stefan Gierasch, Ted Hartley, Rick Curtis, Geoffrey Lewis, entre outros.

Blogueiro assistiu no streaming (Telecine Play) em 31 de maio de 2021.

Sinopse
: Um misterioso durão pistoleiro (Eastwood) chega na pequena cidade de Lago, querendo apenas tomar uma e também um bom banho. Mas, acaba ficando tempo demais que o planejado, pois acaba sendo contratado para proteger o local de um trio de bandidos, liderados por Stacey Bridges (Lewis), que está saindo do xilindró com sangue nos olhos por vingança.

Comentários
: Aproveitando que hoje o ícone Clint Eastwood está completando 91 anos de idade, resolvi presta uma singela homenagem, conferindo um dos seus filmes. E o escolhido foi este clássico sententista, onde ele exerce a dupla missão de atuar e dirigir, nesta, seu segundo longa. Temos aqui um bom filme do gênero, com um roteiro satisfatório, que traz uma trama bem simples e típica do gênero, o suficiente para Eastwood brilhar com um personagem durão, cínico e um pouco cafajeste. Não é um dos seus melhores filmes, nem mesmo do gênero, mas, cumpre direitinho sua missão de divertir e com certeza agradar aos fãs de um bom bang-bang. 
CotaçãoNota: 6,5.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

domingo, 30 de maio de 2021

PESCARIA DO BEM.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

Milagre Azul (Blue Miracle).
Produção estadunidense de 2021.

Direção: Julio Quintana..

Elenco: Jimmy Gonzales, Anthony Gonzalez, Raymond Cruz, Nathan Alejandro Arenas, Miguel Angel Garcia, Isaac Arellanes, Steve Gutierrez, Dana Wheeler-Nicholson, Fernanda Urrejola, Silverio Palacios, Bruce McGill, Dennis Quaid, entre outros.

Blogueiro assistiu no streaming (Netflix) em 30 de maio de 2021.

Sinopse
: Baseado em fatos. Papa Omar (Gonzales) como é conhecido, é um homem que com muito esforço mantém um abrigo, o Casa Hogar, onde acolher meninos órfãos na balneária Cabo de San Lucas, no México. Precisando de grana para manter o local, Omar acaba, junto com alguns dos órfãs, participando de um torneio de pesca esportiva, unindo forças com o veterano Wade Malloy (Quaid), que no passado, chegou a ser bicampeão da competição internacional.

Comentários
: Em tempos tão tensos que vivemos, um filme que traga uma mensagem edificante de otimismo, principalmente se inspirada em fatos, é muito bem-vindo. Por isso que, desde que estreou alguns dias atrás que Milagre Azul vem marcando presença entre as dez produções mais assistidas da Netflix. O filme não inventa a roda. Pelo contrário, segue direitinho a cartilha de produções assim, com um roteiro satisfatório, que traz uma boa trama, que nos envolve, mesmo a gente já tendo ideia de como será o desfecho. Porém, além de ser um filme bem conduzido e atuado, o fato de sabemos que se trata de uma história real de superação, acaba nos tocando e emocionando, nos dando aquele gás de esperança que tanto estamos precisando nesses tempos. Indispensável, um emocionante e divertido filme para assistir junto com toda a família. 
CotaçãoNota: 7,5.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.


MAIS RÁPIDO QUE UM DRIBLE.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

O Divino Baggio (Il Divin Codino).
Produção italiana de 2021.

Direção: Letizia Lamartire.

Elenco: Andrea Arcangeli, Valentina Bellè, Andrea Pennacchi, Antonio Zavatteri, Anna Ferruzzo, Riccardo Goretti, Thomas Trabacchi, Marc Clotet, Martufello, entre outros.

Blogueiro assistiu no streaming (Netflix) em 30 de maio de 2021.

Sinopse
: Baseado em fatos da vida do jogador italiano Roberto Baggio. O filme mostra os desafios que Baggio (Arcangeli) desde os dezessete anos quando é vendido para uma grande time italiano até sua participação na Copa do Mundo de 1994, onde um pênalti mal cobrado na fina contra o Brasil, acaba sendo uma grande baque em sua carreira.

Comentários: Das duas copas do mundo de futebol que acompanhei e vi a nossa seleção canarinho terminando campeã, tenho uma carinho especial a mais pela de 1994. Foi a primeira, depois do trauma infantil que tive com a de 1982, q que acompanhei por completo, no alto da minha adolescência, onde nos reunimos para assistir ao show protagonizado por Romário, Bebeto e companhia, tanto para torcer, como também para tentar se dar bem com as minas. E o melhor: na telinha da emissora aberta da nossa escolha, já que naquele mundial, não tinha o monopólio e por isso, todas as grandes redes transmitiam os jogos. Lembro o quanto vibrei e soltei vários "Toma filho da puta!", quando o italiano Roberto Baggio perdeu aquele pênalti, que nos deu o tão esperado tetra. E quando souber que a Netflix lançaria uma cinebiografia dele, suspeitei que, finalmente, teria dó dele. e até com peso na consciência da minha comemoração em cima da tristeza dele. Mas, isso não aconteceu.

O grande problema de O Divino Baggio não é nem sua curta duração. Acredito que mesmo com uma hora e vinte minutos de duração, daria sim para fazer um bom resumo da vida e carreira cara. Infelizmente, os roteiristas não conseguiram, e entregam uma trama bem superficial, onde não conseguimos desenvolver a empatia necessária pela história do cinebiografia. Diante desse tropeço, o resultado até surpreende, já que conseguem entregar um bom filme, que empolga e emociona em alguns momentos, graças principalmente a direção e o elenco competentes, somado a uma impecável reconstituição de alguns jogos do craque italiano (a sequência da final é o ápice da riqueza da reconstituição). Enfim, uma boa cinebiografia, com uma eficiente mensagem de superação, que vale a pena ser conferida não apenas pelos amantes do futebol. 
CotaçãoNota: 7,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.