RECORDAR É REVER: SCARFACE (1983).

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / = Preciso mesmo dizer?.

Scarface.

Produção estadunidense de 1983.

Direção: Brian De Palma.

Elenco: Al Pacino, Steven Bauer, Michelle Pfeiffer, Mary Elizabeth Mastrantonio, Robert Loggia, Miriam Colon, F. Murray Abraham, Paul Shenar, Harris Yulin, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV aberta (Globo) e no streaming (Netflix).

Sinopse: Remake de Scarface - A Vergonha de uma Nação de 1932. A trajetória de Tony Montana (Pacino), imigrante cubano que nos comecinho dos anos 1980, passa a trabalhar para um chefão do tráfico de Miami (Loggia), que por sua  ambição, vai cada vez ganhando espaço na organização, até tomar o poder para si.

Comentários: No mês que o nosso blog comemora dez anos, somado ao fato de estarmos em quarentena, tentarei ver e rever alguns clássicos da sétima que ainda não comentamos. E inicio com este clássico oitentista, dirigido pelo mestre Brian De Palma, roteirizado pelo também mestre Oliver Stone, que na época lutava contra o vício em cocaína. Uma reunião de dois gênios da sétima arte inspiradíssimos, somado a um elenco excelente, com destaque para o show de atuação de Al Pacino, só poderia render um filmaço que ate hoje rende discussões e divide opinião da crítica e dos cinéfilos.

Remake de um clássico dos anos 1930, Scarface é um filme totalmente original que praticamente nada lembra nadinha o original. Muito bem escrito, desenvolvido, conduzido com maestria, que prende a nossa atenção do começo ao fim, sem sequer nos damos conta que tem quase três horas de duração. É verdade que o filme impactante e pode chocar alguns, por ser extremamente violento e usar e abusar de cenas de consumo de drogas. Mas isso não me incomodou - principalmente, agora ao rever como adulto - e continuo considerando Scarface simplesmente uma obra-prima da sétima arte, que precisa ser descoberta, vista e revista infinitas vezes. Cotação:  / Nota: 10,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.