sábado, 1 de novembro de 2014

CINEBIOGRAFIA FODÁSTICA E TÉDIO MELOSO EM SESSÃO DUPLA DE CINEMA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. 

Tim Maia.
Produção brasileira de 2013.

Direção: Mauro Lima.

Elenco: Babu Santana, Robson Nunes, Alinne Moraes, Cauã Reymond, Laila Zaid, Nando Cunha, George Sauma, Luis Lobianco,  entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 9 do complexo Cinesystem Maceió em 01 de novembro de 2014.

Cotação

Nota: 9,5.  

Sinopse: Cinebiografia do saudoso, genial e polêmico cantor  e compositor Tim Maia (28/09/1942 - 15/03/1998). A trama se passa a partir de 1942, onde ainda jovem (Nunes), descobre a música e busca o estrelato, passando pela ida e estadia nos Estados Unidos, onde acabou se metendo em cana, sua volta ao Brasil, e depois de muito ralar, finalmente, o estouro ao compor uma música para Roberto Carlos (Sauma). Mesmo depois do estouro, Tim (Santana) não deixa de se meter em encrenca, vivendo uma vida recheada de polêmicas, drogas e farrapadas à compromissos profissionais marcados.

Comentários: Cinebiografia é campo minado, justamente porque, raramente, é fiel à realidade, recorrendo a tal da liberdade poética que pode enaltecer exageradamente o biografado ou até descaracterizá-lo por completo. No caso de Tim Maia, isso não ocorre. O cantor e compositor é retratado de forma fidelíssima na medida certa, graças principalmente aos seus dois interpretes, que simplesmente,  dão um show e o caracteriza de forma perfeita, em duas atuações perfeitas que resumem-se em uma. Ao contrário do seu colega, George Sauma que brilha ao ridículo na atuação caricata e patética do rei Roberto Carlos. Mas, nem Sauma, nem o fato do roteiro seguir à regra de falta com a realidade, ao criar a fictícia Janaína, interpretada por Alinne Moraes, que é uma síntese das mulheres que passou na vida do saudoso cantor, e o amigo fictício Fábio, interpretado por Cauã Reymond. Aliás, é este personagem até ajuda por nos conduzir pelo enredo, muito bem escrito e desenvolvido. O resultado é um filmaço emocionante, cativante e muito, muito mesmo, divertido, disparado, uma das melhores cinebiografias já produzidas não somente no nosso país, como também na história do cinema. Vale a pena conferir esta cinebiografia fodástica.




O Melhor de Mim (The Best of Me).
Produção estadunidense de 2014.

Direção: Michael Hoffman.

Elenco: Michelle Monaghan, James Marsden, Liana Liberato, Luke Bracey, Gerald McRaney, Jon Tenney, Ian Nelson, Caroline Goodall, Clarke Peters, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 3 do complexo Cinesystem Maceió em 01 de novembro de 2014.

Cotação

Nota: 4,5.  

Sinopse: Baseado em mais um best-seller meloso do escritor Nicolas Sparks, também produtor do filme. Após vinte e um anos separados, cada um seguindo sua vida, os ex-pombinhos, Amanda (Monaghan) e Dawson (Marsden) recebem um telefonema de um advogado (Peters), comunicando que um amigo em comum (McRaney), faleceu. Os dois se reencontram , com muitas mágoas e assuntos não resolvidos do passado, já que romance entre eles na adolescência (interpretados, respectivamente, por Liberato e Bracey), foi interrompido por uma tragédia.

Comentários: Como já disse em outras ocasiões, infelizmente, hoje em dia, qualquer escritorzinho de merda faz sucesso editorial. No caso de Nicolas Sparks que, para ser sincero, nunca li, mas vendo os filmes baseados em suas obras (com exceção de Um Amor pra Recordar, que eu achei um bom filme), percebe-se claramente que é um cara que repete exaustivamente a mesma fórmula, que agrada principalmente a mulherada, o que acaba demonstrando uma certa falta de criatividade e considerável falta de ousadia por parte dele. O Melhor de Mim é mais uma merda melosa, insossa, surreal, bobinha e exaustivamente entediante. O roteiro não chega a ser tão ruim assim, o problema está justamente na sua fonte original, uma historinha medíocre padrão de Sparks, que, mesmo que você nunca tenha lido uma linha que ele escreveu ou visto outros filmes baseados nas merdas melosas que ele escreve, está bem a frente anos luz da história, deduzindo o que vai rolar. Enfim, encare esse tédio meloso e insosso, se quiser fazer um agrado a patroa sem reclamar ou  se você muito fã de cinema com o intuito de cumprir a cota de assistir os lançamentos que chegam nas telonas, como no caso deste blogueiro.



Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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