quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

MERDA DO MÊS.

Pelo alto nível dos lançamentos que chegaram as telonas brasileiras neste mês de fevereiro, não é de se espantar que justamente um filme ao Oscar de Melhor Filme seja a merda do mês. Apesar do inegável talento da pirralha protagonista, que, deveria ter ganho o Oscar, o  fato é que Indomável Sonhadora é um bosta que só merece alguma nota pela espantosa atuação da pirralha. Amor, outro indicado ao Oscar na mesma categoria não fica atrás, e só não figura aqui, porque Indomável Sonhadora conseguiu ser pior.

Indomável Sonhadora.
Nota do blogueiro: 3,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo.

FILME DO MÊS.


Apesar de fevereiro ser um mês que os filmaços como O Lado Bom da Vida e o novo Duro de Matar, estrearam nas telonas brasileiras, até que não foi difícil escolher o filme do mês. O musical indicado ao Oscar Os Miseráveis chegou com tudo e surpreendeu, se saindo melhor que os seus concorrentes de peso. Apesar do alto nível dos demais filmes lançados esse mês, o musical com elenco estrelar cantou vitória. 

Os Miseráveis.
Nota do Blogueiro: 9,5.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

A VOLTA DO BOM E VELHO HERÓI DE AÇÃO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco.       

Duro de Matar - Um Bom Dia para Morrer. (A Good Day to Die Hard).
Produção estadunidense de 2013.

Direção: John Moore.

Elenco: Bruce Willis, Jai Courtney, Sebastian Koch, Mary Elizabeth Winstead, Yuliya Snigir, Cole Hauser, Pavel Lynchnikoff, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 1 do Complexo Kinoplex Maceió, em 25 de fevereiro de 2013

Conceito 

Nota: 9,0.  

Sinopse: Ao saber que seu filho Jack (Courtney) está encrencado na Rússia, prestes a ir a julgamento por assassinar um mafioso local, o policial de Nova York John McCLane (Willis) vai até o país, ver o que pode fazer pelo filho que não ver há anos. Lá, acaba, mais uma vez, estando no lugar e na hora errada, encarando outro grupo terrorista que quer detonar com Yuri Komorov (Koch), um preso político que está sendo julgado, junto com Jack, e que tem um dossiê que pode ferrar com o candidato a presidência do país Chagarín (Sergei Kolesnikov). John descobre que seu filho na verdade é um agente da CIA, com a missão de proteger Yuri. Pai e filho terão que deixar suas diferenças de lado para proteger o figurão, detonar a bandidagem e salvar o dia.

Comentários: Em 1988, quando heróis anabolizados, caladões e praticamente indestrutíveis interpretados por Sylvester Stallone e Arnold Schwarzenegger reinavam absolutos nas telonas, eis que surge Bruce Wills, até então um dos protagonistas do seriado televisivo A Gata e o Rato, e seu personagem mais fodástico, o policial John McClane, um herói carismático, com muito bom humor, bom de briga e até certo ponto, gente como a gente, já que terminou o filme todo fodido, derramando cachoeira de sangue (característica que o personagem foi perdendo ao longo da franquia), mas, com força suficiente para jogar de um prédio de quarenta andares o chefão dos terroristas. Vinte e cinco anos se passaram desde que eu era pivetão e assistir na tela do saudoso cinema São Luiz o primeiro Duro de Matar, e a mesma empolgação inicial em ver Willis em ação como McClane continua inabalável, assim como o herói que mesmo com o passar do tempo e quatro filmes na bagagem (apenas o quarto filme não assistir nas telonas) continua fodão. O novo Duro de Matar chega com vários desafios, entre eles, o de manter o mesmo alto nível dos demais filmes da franquia, todos excepcionais. 


Duro de Matar - Um Bom Dia para Morrer (detestei este tosco título a la filmes do James Bond) conseguiu. Tem ação eletrizante, sequências mirabolantes e barulhentas bem ao gosto dos fãs do gênero, e um Willis cada vez mais hilário e a vontade no personagem,  responsável mais uma vez por tiradas hilárias. O novato Courtney (o cara só deu as caras nas telonras recentemente em o Jack Reacher - O Último Tiro) não fica atrás, pega o pique de Willis e rende com ele uma boa parceria, com um ótimo entrosamento. O único problema do filme é justamente o seu roteiro que, apesar de seguir à regra dos filmes anteriores em servir de mera desculpa para McClane botar para foder, tem diversos furos, o principal deles, em ofertar uns vilões sem o mesmo brilho de seus antecessores, principalmente, dos três primeiros filmes. O resultado é o filme mais fraco da franquia. Mesmo assim, em se tratando de uma das melhores franquias da história do cinemão entretenimento, é um filmaço divertido e empolgante, que com certeza vale a pena ser visto e revisto várias vezes. Yippee-ki-yay!

Rick Pinheiro.
Cinéfilo.




Confira também os comentários dos outros filmes da franquia em: http://blogdorickpinheiro.blogspot.com.br/2012/08/quadrilogia-dura-de-ser-superada.html .

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE O OSCAR 2013.

E ontem tivemos mais uma cerimônia. A cada ano, a cerimônia está cada vez mais cafona, chata, sem o mesmo brilho e criatividade de outrora, e pouquíssimas novidades nas premiações. Até mesmo o apresentador deste ano, Seth Macfalane, tão anunciado como grande novidade, não saiu do básico feijão com arroz, praticamente engessado, apesar do inegável esforço e ter se saído infinitamente melhor que o desastroso casal James Franco e Anne Hataway. O multi-talentoso Macfalane com certeza tem cacife para brilhar e se firmar na função, mas, terá que ser mais espontâneo e criativo, ou seja, ser mais ele mesmo, para tentar chegar aos pés de Billy Crystal, para mim o melhor apresentador da cerimônia.

Mas,  a cerimônia também teve seus atrativos interessantes, como colocar astros e estrelas para soltarem à voz no palco, incluindo, o próprio Macfalane que se realizou como cantor. Sua única piada realmente boa e engraçada, parodiando a cena do clássico A Noviça Rebelde foi outro ponto positivo da festa, assim, como colocar juntos para apresentarem um prêmio os eternos Harry Potter e Bella da Saga Crepúsculo, Daniel Radcliffe e Kristen Stewart. Surpresa mesmo só no final, com a participação da primeira dama dos Estados Unidos. Já a participação do ursinho Ted de Macfalane foi decepcionante e totalmente sem graça, e a homenagem ao cinquentão nas telonas 007 foi fraquinha, deixando muito a desejar. Neste ponto, concordo com o crítico Rubens Ewald Filho que afirmou que deveriam ter reunido no palco todos os interpretes do agente secreto mais famoso do mundo, pois todos os atores estão vivinhos da Silva. Já a presença do elenco de boa parte dos protagonistas de Os Vingadores, foi confusa e decepcionante, prevalecendo o ditado popular "Valeu a intenção!".

No tocante as premiações, prevaleceu a máxima "vamos tentar premiar justamente e ao mesmo nos redimir com algumas injustiças cometidas e, óbvio, vamos deixar o Spielberg com cara de besta e de mãos vazias". Bom exemplo é o vencedor da principal categoria, Argo, que é claramente uma espécie de pedido de desculpas dos membros da Academia para o seu diretor, o ex-canastrão Ben Afleck. Pelo menos, neste caso, foi premiado o vice-melhor filme dos nove indicados, já que, na minha humilde opinião, o filmaço de Afleck só perde para As Aventuras de Pi, que não fez feio e levou quatro estatuetas, inclusive  a merecedíssima de Melhor Diretor para Ang Lee. Graças a Deus, prevaleceu o bom senso e os membros da Academia não aprontaram nenhuma pegadinha, pois, com a presença de A Hora Mais Escura, temia outra totalmente sem graça.

Nas categorias principais de interpretação, prevaleceu o que todo mundo já sabia. Daniel Day-Lewis, merecidamente, levou a estatueta careca, mas, foi canastrão na hora de receber o prêmio e ainda indelicado indiretamente com o elenco de Os Miseráveis ao soltar uma piadinha maliciosa sobre musicais.Se a justiça prevaleceu e Day-Lewis se deu bem, ela fez falta na categoria Melhor Atriz ao confirmar todas as apostas premiando a gatíssima e talentosa Jennifer Lawrence que, apesar de está ótima em O Lado Bom da Vida, sua atuação não chega aos pés das outras concorrentes deste ano, principalmente, a aniversariante Emanuelle Riva e a pequena Quvenzhané Wallis, que pagou várias vezes o mesmo micaço de repetir infinitas vezes o gesto de sua personagem em Indomável Sonhadora, sempre que a câmera se aproximava dela. Uma prova que festa do Oscar é na hora de criança está na cama. rssssss... 

Surpresa e justiça mesmo foi com a dupla premiação de Django Livre, nas categorias Melhor Ator Coadjuvante para Christoph Waltz e de Melhor Roteiro Original para o mestre Quentin Tarantino, ovacionado pelos presentes. Pelo menos este blogueiro acertou em dois palpites, algo que eu mesmo fui pego de surpresa. Já na categoria Melhor Canção Original, ganhou a "menos ruim" interpretada pela gordinha gatona Adele, tema do último filme do 007. A cada ano, esta categoria está cada vez pior nas indicações, como músicas chatíssísmas, sofríveis para os ouvidos, totalmente esquecíveis, não fazendo jus a uma categoria que era uma das premiações mais justas. 

Quanto as transmissões nacionais foi a mesma merda de sempre. Enquanto a TNT pisou feio na bola na chegada dos artistas, a não traduzi as entrevistas e a colocar dois apresentadores fraquíssimos, que se preocupavam mais em falar dos vestidos das atrizes que estavam chegando, a Globo, além da merda de começar a exibir a cerimônia pela metade, após o lixo do Big Brother, mais um vez contou com a tagarela Maria Beltrão que, mesmo esforçada para colher informações sobre os filmes, astros e estrelas, cometeu gafes homéricas, deixando seu colega de apresentação, em algumas delas, boquiaberto. Pelo menos, nas duas decepcionantes transmissões, podemos contar com o crítico Rubens Ewald Filho e o cinéfilo e ator José Wilker, para amenizar a merda, com comentários claros e objetivos, mas, algumas vezes, como sempre, caindo na paixonite pelos seus favoritos.

Mais uma festa do Oscar se foi, e diga-se de passagem, já foi tarde, pois, não tem mais o brilho de antigas e saudosas cerimônias, realmente divertidas.. Mais ano que vem tem mais cafonice travestida de glamour e justiças e injustiças sendo cometidas. Pelo menos, neste ano, com algumas exceções, a primeira prevaleceu, acompanhada de uma clara mea culpa dos membros da Academia. E que venha a cerimônia de 2014, para nos prender diante de TV por mais de quatro horas.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

AND THE OSCAR SHOULD GO TO...

E mais tarde tem mais uma premiação do Oscar, a mais famosa do mundo do cinema. Desde de 2010. Desde 2011 que este blogueiro vem realizando uma maratona assistindo a todos os indicados, na categoria de Melhor Filme. Se a primeira maratona foi devagar quase parando e a segunda só não foi mais rápida porque tinha no meio do caminho o boçal Terrence Mallick e seu aparentemente lixo A Árvore da Vida, até o presente momento ainda não assistido, a maratona deste ano surpreendeu até este blogueiro pela rapidez e pelo feito histórico de assistir todos os indicados antes mesmo da cerimônia. Quem acompanha este blog sabe que não sou crítico especializado, muito menos um cinéfilo com gostos refinados, mas, apenas um blogueiro cinéfilo apaixonadíssimo pela sétima arte, que gosta de comentar os filmes que assiste. Nesta postagem, farei os meus comentários sobre os meus favoritos as principais categorias do Oscar deste ano que, com certeza, em sua maioria, não serão o mesmo da crítica muito menos dos safados dos membros da Academia. 

Começo com a principal categoria a de Melhor Filme. Este ano são nove indicados que, com exceção dos deprimentes e entendiantes, mas queridinhos da crítica especializada, Amor e Indomável Sonhadora, repetem o feito do ano passado, e são filmaços realmente bons, brigando pau a pau pela estatueta careca. Apesar do alto nível dos indicados e o favoritismo de Lincoln do mestre Spielberg, para mim quem merecia receber o Oscar de Melhor Filme é o fodástico dos fodásticos dos indicados deste ano As Aventuras de Pi. Também não acharia ruim se Argo ou Os Miseráveis saísse com a estatueta na categoria. Apesar de ser fã de Spielberg, não acho Lincoln o melhor filme entre os indicados, muito menos do diretor.

E falando em diretor, sou daqueles que defendem que deve ser premiado na categoria de Melhor Diretor aquele que conduziu o vencedor na categoria Melhor Filme, por pura questão de lógica. Por isso, apesar de ter o mestre Steven Spilelberg, o meu diretor favorito, concorrendo, para não me contradizer e também reconhecendo o seu trabalho, minha torcida vai para o imprevisível Ang Lee, que dirigiu com maestria As Aventuras de Pi, simplesmente o melhor filme da sua carreira. I am sorry, master Spielberg.

As categorias principais de atuação são outras que, merecidamente, a briga está acirrada. Na categoria Melhor Ator, apenas não assistir o elogiadíssimo desempenho do porra-louca Joaquin Phoenix em O Mestre, e me surpreende com a excepcional atuação de Bradley Cooper em O Lado Bom da Vida, me uno ao coro que aclama Daniel Day-Lewis por sua mediúnica atuação como Lincoln, no filme homônimo do mestre Spielberg. 

Já na categoria Melhor Atriz, outra que assistir o desempenho de todas as indicadas, apesar de gostar muito da excelente atuação da gatinha Jennifer Lawrence em O Lado Bom da Vida e de Naomi Watts em O Impossível, sem sombra de dúvida, na minha opinião, a estatueta deveria ser dividida com a veterana Emmanuelle Riva por sua excepcional atuação em Amor e para a pequena novata Quvenzhané Wallis por sua atuação que coloca muita gente grande no lixo  em Indomável Sonhadora. Aliás, ambas são o único motivo para que as duas merdas de filmes que protagonizam mereçam ser vistos.

Para mim, este ano, a  categoria Melhor Ator Coadjuvante, é sem dúvida é a mais difícil. Dos cinco indicados, apenas não vi a atuação de Philip Seymour Hoffman em O Mestre, mas, aposto que, "para variar" deve ter dado um show. Apesar do show de Tommy Lee Jones em Lincoln e Robert De Niro em O Lado Bom da Vida, minha torcida é para que o queridinho de Tarantino Christoph Waltz leve a estatueta por roubar a cena em Django Livre. Pelo alto nível dos indicados, qualquer um que receba o prêmio nesta categoria, já me dou por satisfeito. Já a categoria Melhor Atriz Coadjuvante este blogueiro não tem uma favorita, e não assistiu o desempenho de duas das cinco indicadas. Por esses motivos não arrisco dar um palpite.

Por fim, vamos as minhas apostas nas categorias Melhor Roteiro Original e Melhor Roteiro Adaptado. Na primeira, minha torcida vai para o mestre Quentin Tarantino por Django Livre, pela excelente nova roupagem que deu ao clássico faroeste. Já na categoria Melhor Roteiro Adaptado, apesar dos roteiros de Argo e O Lado Bom da Vida serem excelentes, minha torcida vai para David Magge por As Aventuras de Pi.

Cafonice do mais alto nível, mas com glamour hollywoodiano, astros e estrelas juntos e pipocando na telinha, mais tarde, no final da noite e começo da madrugada de segunda, saberemos quem de fato foi premiado. Ah, aconselho que, quem puder, assista a transmissão pelo canal fechado TNT, pois a da Globo, além de só ser exibida após o Big Bosta, consegue ser bem mais cafona que a própria festa.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo.

RANKING DOS INDICADOS AO OSCAR DE MELHOR FILME.

Com Indomável Sonhadora, encerro de forma impressionantemente rápida a minha maratona com os indicados ao Oscar na categoria de Melhor Filme. Confira  agora, em ordem decrescente, o raking final dos indicados deste ano na categoria, juntamente com seus respectivos . 


9º. Indomável Sonhadora.


8º Amor.


7º Lincoln.


6º A Hora Mais Escura.


5º Django Livre.


4º O Lado Bom da Vida.


3º Os  Miseráveis.


2º Argo.


1º As Aventuras de Pi.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo.