terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

OS MORTOS-VIVOS TAMBÉM AMAM.

= Excepcional. / = Muito bom. / = Bom./ = Regular. / = Fraco.      

Meu Namorado é um Zumbi. (Warm Bodies).
Produção estadunidense de 2013.

Direção: Jonathan Levine.

Elenco:  Nicholas Hoult, Teresa Palmer, Analeigh Tipton, Rob Corddry, Dave Franco, John Malkovich, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 3 do Complexo Kinoplex Maceió, em 18 de fevereiro de 2013.

Conceito:

Nota: 8,0

Sinopse: Num mundo apocalíptico destruído por uma epidemia que transformou boa parte da humanidade em mortos-vivos, R (Hoult) é um zumbi, com consciência e crise existencial. Sua rotina de ficar zanzando pela cidade muda, quando num ataque a humanos, conhece Julie (Palmer), filha do líder dos humanos. À medida em que se aproxima da moça, R vai se humanizando e o relacionamento dos dois contagia outros zumbis. Mas, nem tudo será fácil para o inusitado casalzinho já que o pai da moça, o general Grigio (Malkovich) e os  terríveis Esqueléticos não vão gostar nadinha do estranho fenômeno.

Comentários: Os zumbis estão em alta. A franquia Resident Evil e o seriado televisivo The Walking Dead, são bons exemplos disso. Depois de avacalharem a mitologia dos vampiros, chega a vez dos mortos-vivos terem seus conceitos mudados para um romance. Confesso que fui assistir este Meu Namorado é Zumbi só com a vontade de descer a lenha. Afinal, o filme tem o enredo cagado e cuspido da série A Saga Crepúsculo (sai o vampiro, entra o zumbi, no lugar dos Volturi, os vilões da vez são os digitalizados Os Esqueléticos), que inclusive, sua autora elogiou o livro que originou esse filme de amor zumbi. Mas, fui surpreendido com um filme realmente muito bom, com um boa história que dosa perfeitamente ação, humor e, obviamente,  o romance meloso e estranho entre dois seres totalmente opostos, que inclusive, ganha de Bella e Edward, por um casal um pouco mais carismático e talentoso. 

A mensagem central que o amor, seja na forma de uma casalzinho de adolescentes ou entre as pessoas, sem sombra de dúvida, é a grande sacada do filme. Enfim, esqueça o tosco título nacional e o enredo a la Crepúsculo, e encare numa boa esse filme bobinho, meio meloso, mas muito divertido. Sem sombra de dúvida, até o prezado momento, a grande surpresa deste ano. 

Rick Pinheiro.
Cinéfilo. 


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