sexta-feira, 29 de outubro de 2010

PIRANHAS VOLTAM EM GRANDE ESTILO.

Calma galera!!!!! Não é o que parece. A postagem é sobre um filme e não sobre a certas mulheres, digamos, dadas demais. Feito os devidos esclarecimentos, vamos ao que interessa.

Termino a minha não planejada trilogia de postagens  sobre filmes de terror, fazendo comentários ao remake de Piranha, que eu assistir na última terça-feira, na tela do Centerplex 4, a única sala da Maceió, até o presente momento, que exibe em 3D.

Os dois filmes da série Piranha são trashões, que na época de seus lançamentos pegaram carona no sucesso de Tubarão de Steven Spielberg. Tanto esta super-produção, como também os trashões mencinonados e Orca, a Baleia Assassina, eram presenças frequentes nos anos 80, nas sessões globais Supercine, Domingo Maior, Corujão e mais recentemente, nos anos 90, na Sessão da Tarde. Hoje, todos estes filmes estão pegando poeira no porão da emissora carioca.

Particularmente, por incrível que pareça, quando criança gostava um pouquinho  mais da Piranha (o filme é claro) do que Tubarão.  Me assustava mais o ataque de um cadume devorador de carne humana, mesmo tendo em mente os ataques dos dois primeiros filmes da série Tubarão, acompanhados da inesquecível trilha composta pelo grande maestro John Williams. O primeiro Piranhas até que assustava e o segundo, Piranhas 2: Assassinas Voadoras,  mesmo com a ideia patética de colocar asas no cadume mortífero, também era bom, graças a um diretor estreante, um tal de James Cameron, que dois anos depois de dirigir este trashão, revolucionaria a parte técnica do cinema com a produção barata  O Exterminador do Futuro, aperfeiçoando e evoluindo ainda mais em super-produções como Aliens: O Resgate, O Exterminador do Futuro 2, Titanic e mais recentemente, Avatar, provando que filmes com tecnologia avançada, podem contar com um bom roteiro.

Sessão nostalgia a parte, vamos aos comentários do novo filme.

Começo dizendo que Piranha 3D é um trashão de luxo. Parece contraditório, mas não existe outra melhor definição para uma super-produção, que utiliza o formato 3D e conta com coadjuvantes de luxo, como os grandes atores  Elisabeth Shue, Christopher Loyd (ambos da série De Volta para o Futuro, sendo que ela interpretou a namorada do Marty Mcfly nos dois últimos filmes e ele ninguém menos que o Dr. Brown em pessoa), os não tão famosos como Ving Rhames (trilogia Missão Impossível) e Jerry O' Cornell (Pânico 2) e até mesmo um dos astros do clássico Tubarão, o grande ator mas sumido, Richard Dreyfuss.

A trama é a de sempre. Num pequena cidade que atrai vários turistas por temporada, ocorre um pequeno terremoto, onde no fundo do frequentatíssimo lago, são libertadas piranhas pré-históricas esfomeadas, que passam a atacar (no original elas escapavam de um laboratório científico). Isso tudo regado a mulheres gostosas nuas e semi-nuas, sangue e mutilação para tudo que é lado, ação initerrupta e um dos finais mais previsíveis e patéticos da história do cinema, dando um enorme gancho para uma possível continuação. Resumindo: um filme repleto de clichês.

A parte técnica decepciona um pouco, prinicpalmente para um filme que tem os meus produtores do excelente 300. A piranha não assusta tanto quanto no original e aparece pouco no filme, já que a maioria dos ataques é sob a ótica do espectador.   

O 3D não chega a ser inexistente como em Fúria de Titãs, mas também não influe, nem contribue no filme. podendo este filme ter sido realizado no formato original, que não mudaria em nada o produto final.

A maquiagem das feridas e mutilações, são as de sempres utilizando latex, toscas como nos filmes antigos, mas chegam a assustar e a enojar. Em comparação com o original, foi utilizado sangue e feridas até demais, uma contribuição dos games modernos.

Enfim, não há nenhuma inovação na parte técnica.

Mas apesar disso, Piranha 3D supreende e chega até ser um bom filme. Isto graças a perfeita trilha e ao roteiro que, apesar de está cheio de clichês, consegue envolver o espectador durante todo filme, causando bons sustos e até risadas, com um humor negro  típico dos antigos trashões, como na cena onde duas piranhas (peixe), brigam para devorar o pênis capado de um recém devorado produtor de filme pornô. A união perfeita entre excelente trilha e roteiro razoável, torna este filme acima da média.

Piranha 3D só não é um filmaço, por causa do exagero do diretor, que apelou para a nudez e sensualidade gratuita das piranhas humanas e pegou pesado na violência, com sangue e mutilação bem ao estilo Jogos Mortais e Cia. Por este exagero apelativo e desnescessário e pelo final mais tosco deste ano, que o filme não é melhor.

Em síntese, Piranha 3D chega até divertir e assustar.  Uma boa opção para quem procura rever grandes atores sumidos dos anos 80 uma diversão descompromissada, com sustos na dosagem certa, mas que tenham estômago forte.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo.
A minha paixão de infância e adolescência Elizabeth Shue,
de volta as telonas, como a sherife Julie Forester.
A personagem é uma mistura do Sherife Martin Brody
(interpretado pelo saudoso Roy Scheider  em Tubarão)
e Ripley (Sigourney Weaver, na quadrilogia Alien).
 
Piranhas brigam por um pênis.
Parece manchete de jornais e programas televisisos sensacionalistas, mas não é.
Apenas um cena tosca, mas engraçada, da super-produção trash Piranha 3D.

Cartaz do original e do remake.
A gostosona se bronzeando nua reflete bem o exagero apelativo do novo filme.

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