sábado, 30 de setembro de 2023

VIRANDO OS JOGOS.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

Jogos Mortais X (Saw X).
Produção estadunidense, mexicana e canadense de 2023.

Direção: Kevin Greutert.

Elenco: Tobin Bell, Shawnee Smith, Synnøve Macody Lund, Steven Brand, Renata Vaca, Michael Beach, Paulette Hernández, Octavio Hinojosa, Joshua Okamoto, Costas Mandylor, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 9 do complexo Cinesystem Maceió em 29 de setembro de 2023.

Sinopse
: Décimo filme da franquia Jogos Mortais. Após os eventos do primeiro filme, John Kramer (Bell), com uma mão no soro e outra na vela devido a uma câncer cerebral se manda para o México para se submeter a um tratamento experimental. Feliz da vida achando que foi curado, ele acaba descobrindo que na verdade foi vítima de um golpe. Puto da vida mas com a frieza habitual, ele acaba capturando os golpistas (Lund, Vaca, Hernández e Hinojosa) e, com a ajuda da parça Amanda (Smith), os colocam em armadilhas mortais.

Comentários
: Pode uma longa franquia regular, que já mostrou por diversas vezes sinais de cansaço, surpreender no seu décimo filme? Com certeza a resposta é não, mas, acaba não se aplicando a Jogos Mortais X. Grande vilão da franquia, John Kramer vivido por Tobin Bell, finalmente é reconhecido e ganha um protagonismo nunca visto em nenhum dos filmes anteriores. O personagem acaba se tornando um anti-herói, do tipo que nos faz torcer, o que poderia ser um grande problema, mas que nem ensaia isso, já que um bom roteiro, um dos mais bem elaborados da franquia entrega uma trama envolvente do começo ao fim (literalmente, já que rola uma cena extra na primeira metade dos créditos finais). 

Bem conduzido Kevin Greutert (que também tem sua redenção já que dirigiu dois dos piores filmes da franquia), o
 resultado é um bom filme, consideravelmente acima dos anteriores, que realiza o inimaginável a essa altura do campeonato, um dos melhores da franquia. Sinceramente torço para que o improvável aconteça e termine por aqui, pois, se de fato isso ocorrer, a franquia terá um final digno e de qualidade. CotaçãoNota: 7,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

TODO MUNDO ODEIA JOGOS MORTAIS.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

Espiral: O Legado de Jogos Mortais (Spiral: From the Book of Saw).
Produção estadunidense e canadense de 2021.

Direção: Darren Lynn Bousman.

Elenco: Chris Rock, Max Minghella, Marisol Nichols, Samuel L. Jackson, Daniel Petronijevic, Richard Zeppieri, Patrick McManus, Eddie Inksetter, Thomas Mitchell, Nazneen Contractor, K.C. Collins, Trevor Gretzky, Christopher Ramsay, Genelle Williams, Dylan Roberts, Ali Johnson, Zoie Palmer, entre outros.

Blogueiro assistiu no streaming on demand (Google Play Store) em 29 de setembro de 2023.

Sinopse
: Nono filme da franquia Jogos Mortais. Persona non grata entre os colegas policiais por anos atrás ter cabuetado seu antigo parceiro (McManus), o detetive Zeke Banks (Rock) é encarregado de liderar a investigação do cruel assassinato de um policial (Petronijevic) cometido por um misterioso imitador do finado serial killer conhecido como Jigsaw (Tobin Bell nos filmes anteriores da franquia).

Comentários
: Mais aleatório que os rolês do Ronaldinho Gaúcho é ter Chris Rock, marcado principalmente pelos papéis cômicos, protagonizando um filme da franquia slasher Jogos Mortais. Uma pena que o filme tenha sido lançado justamente no período após a pandemia, com os cinemas sendo reabertos ao pouco e uma porrada de gente com receio de frequentá-los, pois em condições normais, saberíamos se o público iria comprar ou não essa ideia no mínimo curiosa. Rock teve aqui a chance de outros parças, como Adam Sandler, em mostrar uma faceta mais séria, algo que lamentavelmente não aconteceu, já que ele manteve o costumeiro lado cômico em alerta, sempre que podendo soltando algumas piadinhas no decorrer da trama, e não se levando a sério na parte, apelando para o piloto automático. Assim como o veterano Samuel L. Jackson, que já algum tempo ligou o modo "foda-se atuar, eu quero mais é me divertir!"

O roteiro regular até traz uma boa trama, mas, que vai derrapando no seu decorrer, caindo no clímax e final bem clichês. Felizmente, não é um filme ruim (a franquia tem outros consideravelmente piores), já que mantém o interesse, resgatando na franquia o clima de investigação policial. Talvez se Rock tivesse ao menos tentado atuar sério ou se fosse estrelado por outro ator mais sério, teríamos aqui um filme de destaque na franquia, ao invés de mais um esquecível, que nem fede, nem cheira já que praticamente é um spin-off. Vale apenas pela curiosidade e nada mais. 
CotaçãoNota: 5,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.


quinta-feira, 28 de setembro de 2023

RECORDAR É REVER: O EXPRESSO DA MEIA-NOITE.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

O Expresso da Meia-Noite (Midnight Express).
Produção britânica e estadunidense de 1978.

Direção: Alan Parker.

Elenco: Brad Davis, Irene Miracle, Bo Hopkins, Paolo Bonacelli, Paul Smith, Randy Quaid, Norbert Weisser, John Hurt, Mike Kellin, Francon Diogene, Michael Ensign, Gigi Ballista, Kevork Malikyan, Peter Jeffrey, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV aberta (Globo) e streaming (HBO Max).

Sinopse
: Baseado em fatos narrados no livro homônimo escrito por Billy Hayes e William Hoffer. No começo dos anos 1970, o jovem Billy Hayes (Davis) inventa de traficar haxixe da Turquia para os States, e acaba sendo preso no flagra no aeroporto quando embarcava para seu país de origem. Engaiolado, Billy acaba vivenciando os horrores de uma prisão turca.

Comentários
: Entre tanto filmes que se passam em prisão, este clássico setentista é um dos mais impactantes, provavelmente por ser baseado em fatos. Estrelado pelo saudoso Brad Davis, que entrega aqui a sua atuação mais inesquecível, O Expresso da Meia-Noite é um bom drama que conta com um roteiro satisfatório, que acaba sendo bem utilizado pelo também saudoso diretor Alan Parker. Impactando até hoje, um clássico setentista que vale a pena ser conferido. 
CotaçãoNota: 7,5.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.