domingo, 31 de julho de 2022

COMBATENTE DA FÉ.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

Inácio de Loyola: Soldado - Pecador - Santo / Santo Inácio de Loyola (Ignacio de Loyola).
Produção filipina e espanhola de 2016.

Direção: Paolo Dy.

Elenco: Andreas Muñoz, Javier Godino, Julio Perillán, Pepe Ocio, Mario de la Rosa, Isabel Garcia-Lorca, Cristóbal Pinto, Ricardo Reguera, Lucas Fuica, Raghad Chaar, entre outros.

Blogueiro assistiu on-line (Canal Despertar do YouTube) em 31 de julho de 2022.

Sinopse
: Baseado em fatos narrados na autobiografia de Santo Inácio de Loyola. De família nobre com histórico militar, Inácio de Loyola (Muñoz) desejava muito manter essa tradição, inclusive, se possível, morrer num campo de batalha. Mas, num combate com franceses, acaba sendo ferido gravemente. Entediado enquanto se tratava, Inácio acaba tendo contato com livros sobre a história dos santos, algo que acaba fazendo mudar radicalmente sua vida.

Comentários
: Hoje a Igreja Católica celebra a memória de Santo Inácio de Loyola. Aproveitando que este caiu num domingo, dia em que a gente posta aqui algum comentário sobre algum filme com temática da fé, tratei logo de conferir este filme, que em 2016 lotou cerca de cem salas de cinemas em 44 cidades espanholas (por aqui, foi lançado só em 2018, diretamente em DVD). A importância de Santo Inácio é tamanha, já que fundou a Companhia de Jesus, que teve vital importância na contrarreforma católica. Sobre o filme, temos aqui uma produção caprichada, com um bom roteiro que faz uma síntese eficiente sobre a vida de Inácio, servindo de pontapé inicial e incentivo para que o expectador busque aprofundar mais sua vida. Bem acima da média, um filme imperdível não apenas para católicos, mas para cristãos de todo Ocidente, especialmente nós brasileiros, que conhecemos a fé cristã graças a ação dos jesuítas. 
CotaçãoNota: 7,5.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

UCM PARA TEENS.

 = Excepcional. /  = Muito boa. /  = Boa./  = Regular. / = Fraca. /  = (Preciso mesmo dizer?).

Ms. Marvel.
Produção estadunidense de 2022.

Direção: Adil El Arbi & Bilall Fallah, Meera Menon e Sharmeen Obald-Chinoy, 

Elenco: Iman Vellani, Matt Lintz, Yasmeen Fletcher, Zenobia Shrolf, Mohan Kapur, Saagar Shaikh, Rish Shah, Laurel Marsden, Arian Moayed, Alysia Reiner, Nimra Bucha, Samina Ahmad, Anjali Bhimani, Sophia Mahmud, Aramis Knight, Brie Larson (não creditada), entre outros.

Blogueiro assistiu no streaming (Disney Plus) em 11 e 17 de junho, e 17 de julho de 2022.

Sinopse
: Minissérie baseada em personagens das HQs da Marvel. Kamala Khan (Vellani) é uma adolescente paquistanesa-americana fã dos Vingadores, principalmente da Capitã Marvel (Larson). O que ela não esperava é que uma relíquia de família iria despertar nela poderes. A partir de então, ela passa a lidar com a nova realidade, aprendendo na prática que com grandes poderes vêm grandes responsabilidades. 

Comentários
: Com a Fase Quatro do seu aclamado Universo Compartilhado, a Marvel Studios está provando na prática que quantidade não é sinônimo de qualidade. Em pouco mais de um ano foram lançadas até agora absurdamente treze produções, entre filmes nos cinemas, séries, minisséries e série animada no Disney Plus. E com toda sinceridade, isso está comprometendo bastante a qualidade, fazendo desta fase disparada a mais fraca desde que a Casa das Ideias iniciou sua odisseia revolucionária em 2008. No Disney Plus, o último lançamento até agora (agosto chegam a coleção de curtas animados Eu Sou Groot e a série Mulher-Hulk: Defensora de Heróis) foi a minissérie da heroína teen que marcará presença no filme As Marvel. É inegável que o estúdio até tenta inova, e aqui a grande sacada é entregar uma produção teen, bem estilo as que a Disney já lançou um bocado, e tem no carisma do seu elenco, em especial da protagonista a estreante Iman Vellani seu grande acerto.

Entretanto, a zica da Fase 4 permanece, já que mais uma vez tropeçam num roteiro que deixa bastante a desejar, resultando em mais uma produção bacaninha, mas, esquecível após o último episódio. Realmente, o sinal de alerta está disparado ao máximo e a paciência tem limites. Ou voltam a entrar no trilho na Fase 5 (Sinceramente, já joguei a toalha e considero perdida a fase atual) ou de fato, infelizmente, o Universo Compartilhado Marvel está com os dias contados. Qualidade acima de tudo, por favor, Kevin Feige e companhia! 
CotaçãoNota: 6,5.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

sábado, 16 de julho de 2022

AJUDINHA DO ALÉM.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

O Telefone Preto (The Black Phone).
Produção estadunidense de 2021.

Direção: Scott Derrickson.

Elenco: Mason Thames, Madeleine McGraw, Jeremy Davies, James Ransone, E. Roger Mitchell, Troy Rudeseal, Ethan Hawke, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 1 do complexo Cinesystem Maceió em 15 de julho de 2022.

Sinopse
: Adaptação do conto homônimo de Joe Hill. Em 1978, a população de uma pequena cidade do norte de Denver está apavorado com o desaparecimento frequente de crianças. A vítima da vez é o garoto Finney (Thames), raptado pelo misterioso mas aterrorizante sequestrador (Thames) é colocado num porão. Temendo por sua vida, Finney acaba recebendo uma inesperado ajudinha através de um misterioso telefone preto desativado.

Comentários
: O competente diretor Scott Derrickson pulou descartado de Doutor Estranho no Multiverso da Loucura, e sem sombra de dúvida, quem perdeu foi a Marvel Studios e o filme que, mesmo dirigido pelo mestre Sam Raimi, acabou sendo uma grande decepção. Ao contrário dos fãs do terror, que ganharam com Derrickson retornando ao gênero, onde deita e rola com maestria nessa adaptação de um interessante conto escrito por Joe Hill, filho de ninguém menos que o mestre Stephen King. Um cuidadozinho a mais no roteiro, que tem Derrickson como um dos responsáveis, com certeza, faria de O Telefone Preto um filme ainda melhor. Mesmo assim, com competência magistral, o diretor entrega um filme arretado, tenso do começo ao fim, com alguns sustos na medida certa, com um elenco afiado, em especial, os guris Mason Thames e Madeleine McGraw, e um Ethan Hawke assustador, metendo medo até no Chuck Norris. Não é a toa que está sendo considerado um dos melhores filmes de terror da atualidade, já que de fato, sai do habitual com eficiência. E por isso mesmo é imperdível, principalmente aos fãs do gênero. 
CotaçãoNota: 7,5.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.