= Excepcional. / = Muito bom. / = Bom./ = Regular. / = Fraco. / = (Preciso mesmo dizer?).
Produção estadunidense de 2022.
Direção: Sam Raimi.
Elenco: Benedict Cumberbatch, Elizabeth Olsen, Chiwetel Ejiofor, Benedict Wong, Xochitl Gomez, Jett Klynne, Julian Hilliard, Adam Hugill, Michael Stühlbarg, Rachel McAdams, Bruce Campbell, Hayley Atwell, Anson Mount, John Krasinski, Lashana Lynch, Patrick Stewart, Charlize Theron, entre outros.
Blogueiro assistiu na sala 2 do complexo Cinesystem Maceió em 06 de maio de 2022.
Sinopse: Baseado em personagens das HQs da Marvel. Stephen Strange (Cumberbatch) vem tendo sonhos frequentes em que luta para salvar uma adolescente que tem um poder único cobiçado por forças das trevas. Para surpresa dele, um belo dia ela aparece na real sendo perseguida por um gigantesco. Ele acaba descobrindo que ela é América Chavez (Gomez), adolescente de outra realidade que tem o poder de atravessar todo multiverso. A partir de então, ele e o atual mago supremo Wong (Wong), passam a protegê-la da terrível ameaça, que está bem mais próxima do que eles imaginam.
Comentários: Após o fenômeno Homem-Aranha: Sem Volta para Casa, a Fase 4 do Universo Compartilhado Marvel nas telonas prossegue, agora com o segundo filme do (ex) Mago Supremo, justamente o herói coadjuvante de luxo no terceiro filme do Cabeça de Teia. E quem for ao cinema esperando que terá um filmão como este, repleto de fan service, e/ou tiver se empolgado com as várias teorias propagadas pelos canais e sites voltados à cultura nerd e geek, vai ter uma grande decepção. Não que o filme, que marca o retorno do mestre Sam Raimi à batuta de uma adaptação de um super-herói da Marvel seja ruim. Inclusive, é justamente sua direção, que consegue chegar pertinho do limite do PG-13 estadunidense imprimindo um bom clima de terror, somada a parte técnica competente e as boas atuações de um elenco talentoso, com destaque especial para Benedict Cumberbatch e Elizabeth Olsen, conseguem salvar o filme de ser um desastre e pegar a lanterna do filme mais fraco do UCM. O grande problema é justamente na espinha dorsal de qualquer produção: o roteiro.
Conveniências, furos homéricos com alguns contradizendo pontos estabelecidos em outras produções, piadinhas sem graça fora de hora (felizmente, pelo menos aqui. o número é reduzido em comparações a outras produções do UCM) e um fan service muito mal executado (pelo menos acertam na escalação dos atores, trazendo de volta ao personagem até mesmo um dos protagonistas da terrível série Inumanos) acabam prejudicando a interessantíssima premissa, que poderia ser o pontapé inicial para uma grande saga dessa nova fase da Marvel. O desperdiço, que lamentavelmente está se tornado uma frequência no UCM, aqui é gritante, e por mais que alguém não crie nenhuma expectativa em relação ao filme, impossível não sair do cinema frustrado e com a sensação de excelentes oportunidades terem sidas jogadas na merda.
Apesar disso, Doutor Estranho no Multiverso da Loucura não é um filme ruim e garante uma diversão satisfatória mesmo sem empolgar. O que acaba sendo muito pouco para o padrão de qualidade da Marvel Studios, que nos acostumou muito mal com filmões espetaculares. Realmente, é cada vez mais preocupante que a costura perfeita do universo compartilhado feita nas três primeiras fases, não está sendo feita aqui. A magia Marvel está um caos nessa Fase 4. Só não reconhece isso quem de fato for um fanboy cego pela idolatria. Mudanças criativas urgentes para ontem, ou do contrário, o final do lucrativo Universo Compartilhado Marvel pode está mais próximo do o esperado. Cotação: / Nota: 7,0.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
Cinéfilo alagoano.
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