quinta-feira, 31 de março de 2022

RECORDAR É REVER: O CORVO (1994).

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

O Corvo (The Crow).
Produção estadunidense de 1994.

Direção: Alex Proyas.

Elenco: Brandon Lee, Ernie Hudson, Michael Wincott, David Patrick Kelly, Angel David, Rochelle Davis, Bai Ling, Lawrence Mason, Michael Massee, Bill Raymond, Marco Rodriguez, Sofia Shinas, Anna Thomson, Tony Todd, Jon Polito, entre outros.

Blogueiro assistiu no extinto Cine Iguatemi Maceió, em home vídeo (VHS), na TV aberta (Globo e SBT) e on-line (YouTube).

Sinopse
: Baseado na série de HQs criada por James O'Barr. Reza uma lenda urbana que quando as pessoas batem as botas, um corvo as leva para a terra do pé-junto. Mas, algumas vezes, o peso de uma morte brutal era tamanha, que fazia com que o corvo trouxessem a alma atormentada de volta a vida. É o caso do músico Eric Draven (Lee), que após um ano após seu brutal assassinado e de sua noiva (Shinas), volta com sangue dos olhos do mundo dos mortos e parte com tudo para acertar contas com seus assassinos.

Comentários
: Hoje, completam-se 29 anos que Brandon Lee nos deixou, vítima de um acidente fatal nas gravações deste filme, que minha memória traíra fazia acreditar que já tinha comentado aqui. Com certeza, o filme marcaria sua consagração como astro, e até como ator, já que aqui entrega a melhor atuação dramática de sua curtíssima carreira. Mais do que isso e a má fama de filme maldito (além do acidente fatal de Lee, a produção teve outros problemas graves), O Corvo é um verdadeiro marco nas adaptações das HQs. Em plena primeira metade dos anos 1990, tempos que as adaptações das HQs serem coloridas e voltadas para toda a família, aqui temos um verdadeiro divisor de águas no subgênero, com um climão sombrio e dark, aproveitando muito bem o ótimo roteiro, que dribla muito bem a trágica perda do protagonista, que praticamente é impercebível (Brandon tinha filmado a maior parte das suas cenas antes do incidente). Sem dúvida um filmão, que lamentavelmente é lembrado muito mais pela tragédia, mas que tem inegáveis méritos próprios que precisam ser reconhecidos e valorizados. 
CotaçãoNota: 9,5.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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