= Excepcional. / = Muito bom. / = Bom./ = Regular. / = Fraco. / = (Preciso mesmo dizer?).
Bellfast.
Produção britânica de 2021.
Direção: Kenneth Branagh.
Elenco: Caitríona Balfe, Judi Dench, Jamie Dornan, Ciarán Hinds, Colin Morgan, Jude Hill, entre outros.
Blogueiro assistiu na sala Elinaldo Barros do Centro Cultural Arte Pajuçara em 18 de março de 2022.
Sinopse: Baseado em fatos da infância do diretor e roteirista Kenneth Branagh. No final dos anos 1960, em Belfast, na Irlanda, a rotina tranquila do pequeno Buddy (Hill) é interrompida bruscamente quando ocorrem ataques violentos aos vizinhos católicos por extremistas protestantes. Instala-se um clima permanente de estado de sítio no local, e o pequeno Buddy e todos os locais precisam se adaptar a essa nova tensa realidade.
Comentários: Obviamente que sei que os exibidores não têm bola de cristal para adivinhar se a maioria do público é rato de cinema como esse cinéfilo, que toda semana está marcando presença para conferir os lançamentos, e que realmente, nem todo mundo é assim. Mas, não posso deixar de registrar meu incomodo por ser bombardeado por um mesmo trailer, a ponto de gerar em mim um efeito contrário do pretendido pela distribuidora e pelos exibidores, criando um ranço pelo filme. Foi assim com o chatinho Licorize Pizza, com este Bellfast (que "carinhosamente" estava chamando de Belfezes) e, para não dizer que só crio antipatia por filme bunda indicado ao Oscar, também pelo blockbuster Ambulância - Um Dia de Crime, cuja minha ansiedade foi substituída por uma antipatia devido ao bombardeio do trailer dublado (uma aberração para mim, com todo respeito aos profissionais e a maior parte do público que prefere produções dubladas). Coincidência ou não, o fato é que os três filmes são distribuídos aqui pela Universal Pictures, o que me faz começar acreditar que o problema não é só neura da minha cabeça. Enfim, você não veio aqui para ler as reclamações de um chato, então, vamos ao que interessa.
Felizmente, Belfast não é a bela merda que eu estava apelidando e tinha receio que fosse. Pelo contrário, o diretor e roteirista Kenneth Branagh nos entrega um filme nostálgico, bonitinho, com uma trama interessante e envolvente, recheada de referências a clássicos do cinema e da televisão, desenvolvida numa roteiro satisfatório, e com uma parte técnica impecável, em especial, a fotografia em preto e branco, que facilita ainda mais nosso envolvimento nostálgico. De fato é um bom filme, mas, sinceramente, para mim, um mero cinéfilo do povão, não é esse filmão espetacular que vem arrastando prêmios e arrancando elogios da críticas especializada. Fofinho e tocante, merece a conferida. Cotação: / Nota: 7,0.
Rick Pinheiro. Cinéfilo alagoano.
Trailer que me fez criar ranço pelo filme.
Putz! Tinha outro trailer. Poderiam ter me poupado do bombadeio. Rssss...
= (Preciso mesmo dizer?).
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