terça-feira, 29 de março de 2022

NA MIRA DA TIRA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

Me Tira da Mira.
Produção brasileira de 2021.

Direção: Hsu Chien.

Elenco: Cléo Pires (creditada: Cléo), Fábio Jr., Fiuk, Sérgio Guizé, Júlia Rabello, Silvério Pereira, Cris Vianna, Viih Tube, GKay, Mel Maia, Kaysar Dadour, Carla Cristina Cardoso, Bruna Ciocca, Júnior Provési, Victor Pinto, Vera Fisher, Stênio Garcia, Maria Gladys, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 6 do complexo Kinoplex Maceió em 26 de março de 2022.

Sinopse
: Desconfiada que a famosa atriz Antuérpia Fox (Fisher) não tirou a própria vida, a fodona policial civil Roberta (Cléo) resolve aproveitar que está de licença, e com a ajuda do seu parceiro (Fiuk), resolve investigar a clínica onde a atriz se internou por várias vezes, se disfarçando como uma nova cliente do local, Sua investigação acaba se cruzando com a de uma equipe da Polícia Federal, chefiada pelo seu pai (Fábio Jr.), que está buscando pegar um perigoso traficante (Pereira).

Comentários
: É inegável que não faltam boas ideias nesta nova comédia tupiniquim que estreou nos cinemas na última quinta-feira, seja por reunir o trio familiar Cléo Pires, Fiuk e Fábio Júnior, como também pela premissa de ser uma comédia policial,  o que poderia sair da mesmice, algo que infelizmente, acaba não rolando. Isso porque o filme acaba sendo prejudicado pelo roteiro regular, que traz piadas totalmente sem graça (Júlia Rabello, até tenta e tira alguns risinhos de alguns com sua personagem aloprada), um pecado mortal imperdoável de qualquer comédia, com conveniências e alguns furos, e de quebra, uma pitadinha da tal da lacração (leia-se imbecilizando os personagens masculinos na primeira metade,). O mais incrível é que esse roteiro absurdamente foi escrito por dez pessoas (cinco roteiristas e mais cinco colaboradores), e deve ser por isso que acabou sendo o tiro no pé no filme.

Felizmente, o filme acaba não sendo a tranqueira horrível que seu trailer prometia, graças a competência do diretor, que conduz bem a trama, e ao carisma do elenco, em especial da protagonista Cléo Pires, da sua parceira de cena durante boa parte, Bruna Ciocca, e da citada Júlia Rabello. Mas, sem deixar em nós ao final da exibição de um potencial filme arretado, que até poderia render uma franquia, totalmente desperdiçado. Quem sabe se sair bem nas bilheterias a ponto de provocar uma continuação, os erros cometidos aqui sejam resolvidos. Fiquemos na torcida. 
CotaçãoNota: 5,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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