Produção brasileira de 2018.
Direção: Dennison Ramalho.
Elenco: Daniel de Oliveira, Fabiula Nascimento, Bianca Comparato, Marco Ricca, Cauã Martins, Annalara Prastes, Nelson Diniz, Roberto Oliveira, Cássio Martins, André Luís Patrício, Thiago Pirajira, Anderson Vieira, entre outros.
Blogueiro assistiu na sala 1 do complexo Cinesystem Maceió em 13 de outubro de 2019.
Sinopse: Baseado num conto escrito por Marco de Castro. Stênio (Daniel de Oliveira) é um pacato funcionário do Instituto Médico Legal de São Paulo, que tem o dom secreto e peculiar de conversar com os defuntos que ele dar um trato na mesa gelada do local. Numa dessas conversas, ele fica sabendo um podre sobre sua esposa (Nascimento), e peidado, ele inventa de usar uma das conversas com um dos defuntos para saciar sua vingança pessoal. Mas, o que ele não sabia é que segredo de morto é segredo de morte, e a partir de então, sua vida e de sua família passa a ser aterrorizada pelo sobrenatural.
Mesmo sendo o berço de José Mojica Martins e seu icônico personagem Zé do Caixão (cultuado mais lá fora do que por nós brasileiros), o nosso Cinema Nacional não tem tradição forte no gênero do terror, algo que, ultimamente, vários diretores tentam mudar. E Morto Não Fala, acaba sendo o primeiro grande acerto nessa tentativa. Um filme bem dirigido, que mantém todo climão tenso de suspense durante toda projeção e rende alguns sustos, sanguinolência gore e apreensão. Se tivesse cuidado um pouco mais do roteiro, que apesar de usar os clichês do gênero, tropeça na trama, trazendo furos e incoerências, com certeza, teríamos um filme bem melhor. Apesar disso, só pelo grande salto qualitativo no gênero, principalmente, na ótima parte técnica, vale a pena ser conferido e valorizado, principalmente, pelos fãs do gênero. Cotação: / Nota: 7,0.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
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