sábado, 5 de outubro de 2019

BIZARRICES DE RICAÇOS.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

O Clube dos Canibais.
Produção brasileira de 2018.

Direção: Guto Parente.

Elenco: Ana Luíza Rios, Tavinho Teixeira, Zé Maria, Pedro Domingues, Breno Baptista, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 7 do complexo Cinesystem Maceió em 05 de outubro de 2019.

Sinopse: O casal da classe alta, Otávio (Teixeira) e Gilda (Rios), tem um hábito bizarro de matar e devorar seus caseiros. Hábito bizarro que Otávio também pratica fora do casório, já que participa de um clube com homens da alta sociedade cearense, que também são adeptos do canibalismo. A porra ficar séria pra valer quando numa bela noite, Gilda descobre acidentalmente um segredo bem cabeludo de Borges (Domingues), um poderoso parlamentar, que é o chefe do tal clube. o que acaba colocando o casal numa tremenda roubada.

Comentários: Eu só observo a cara de pau e cinismo de alguns jornalistas e críticos que fazem um maior mimimi e descem o cacete em Rambo: Até o Fim e Coringa, denunciando-os como ultra-violentos e blá, blá, blá, mas, fazem vista grossa e até elogiam esta produção tupiniquim, que rodou e arrancou elogios em festivais, que também trazem cenas violentas (tanto que, na única sessão em que está sendo exibido aqui em Maceió, nesta noite de sábado éramos apenas em três, e acabei ficando sozinho na sala, já que o distinto casal de meia-idade, se mandou antes da metade do filme). É o tal dos dois pesos e duas medidas, que vergonhosamente, só afundam ainda mais na merda a credibilidade de boa parte da nossa imprensa. Mas, não vou polemizar, nem encrencar mais, pois, pelo menos, O Clube dos Canibais é um filme tupiniquim fora dos gêneros habituais.  Mesclando humor negro, trash, com pitadas de suspense e terror à la Jogos Mortais, que inclusive, tem o poster copiado descaradamente aqui, temos um filme que, realmente não é para qualquer gosto, com roteiro satisfatório, que traz uma trama direta e sem aprofundamento, utilizando-se das bizarrices para alfinetar a elite. No fim das contas, é um filme que não é essas coisas todas, mas, também não é ruim, ficando no meio-termo. Ao menos, eu rir muito mais aqui do que em muita renomada comédia tupiniquim atual, que arrastou multidões aos cinemas. Cotação / Nota: 6,5.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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