terça-feira, 16 de outubro de 2018

BONECO DO MAL SÓ PARA BAIXINHOS.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Goosebumps 2: Halloween Assombrado (Gooesebumps 2: Haunted Halloween).
Produção estadunidense de 2018.

Direção: Ari Sandel.

Elenco: Jeremy Ray Taylor, Madison Iseman, Caleel Harris, Avery Lee Jones, Wendi McLendon-Covey, Chris Parnell, Shari Headly, Ken Jeong, Jack Black, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala do complexo Cinesystem Maceió em 15 de outubro de 2018.

Cotação

Nota: 6,0.

Sinopse: Baseado na obra literária de R.L. Stine. Sonny (Taylor) e Sam (Harris) são dois amigos pirralhos que na véspera do Halloween, vão buscar umas tralhas numa casa abandonada, e acabam encontrando um baú um livro do escritor R.L. Stine (Black). Eles acabam despertando o boneco Slappy (Jones), que passa a tocar o terror na cidade. Juntos com a irmã de Sonny, Sarah (Iseman), tentam impedir o plano do boneco do mal.

Comentários: Apesar de Goosebumps: Monstros e Arrepios ter surpreendido, por resgatar os bons e saudosos tempos dos filmes infanto-juvenis oitentistas e noventistas, realmente, fiquei com um pé atrás com esta continuação, com toda pinta daquelas sem o elenco original que são lançados em home vídeo, e para ser sincero, fiquei surpreso dela ter chegado aos cinemas. Mantendo o mesmo clima nostálgico do primeiro filme, mas, ao contrário deste, focando bem mais no público infantil, com um roteiro satisfatório que traz uma trama bobinha e divertida. Por ser feito sob medida para agradar a pirralhada, o filme pode entediar ligeiramente os mais adultos, mas, nada torturante. Com uma descarada deixa para um terceiro filme, resta saber se o mesmo será mesmo produzido, e se a franquia voltará agradar pirralhos e marmanjos.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

ATUAÇÕES NO TOM CERTO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Nasce uma Estrela (A Star is Born).
Produção estadunidense de 2018.

Direção: Bradley Cooper.

Elenco: Bradley Cooper, Lady Gaga, Andrew Dice Clay, Dave Chappelle, Sam Elliott, Rafi Gavron, Anthony Ramos, Ron Rifkin, Eddie Griffin, Alec Baldwin, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 1 do complexo Kinoplex Maceió em 15 de outubro de 2018.

Cotação

Nota: 7,0.

Sinopse: Terceira refilmagem do filme homônimo de 1937. Jackson Maine (Cooper) é um astro da música country, a um passo da decadência, devido ao seu alcoolismo e vício em outras drogas. Uma bela, ele conhece Ally (Gaga), uma jovem garçonete que sonha em ser cantora, que coincidentemente, estava dando uma canja justamente no bar que Jackson parou para tomar uma. Percebendo seu talento, Jackson resolve ajudá-la, surgindo uma parceria que vai além da musical que mudará para sempre a vida dos dois.

Comentários: Com todo respeito a quem é fã (recíproca que também exijo) mas, com toda sinceridade, não suporto Lady Gaga. Somado a isso temos o fato da versão de 1976 eu lembrar vagamente e não ter gostado, e  ter sido bombardeado nos últimos dois meses que fui ao cinema com o trailer insuportável. Por isso mesmo, estava cagando para este filme, e não estava nem um pouco a fim de assistir, mesmo com elogios rasgados da crítica. Mas, por muita insistência durante todo fim de semana na minha amiga e parceira de sessões de filmes ruins, Danielle, acabei cedendo e tendo uma boa surpresa. O filme não chega a ser a merda que o trailer meloso passa, mas, também, não beia a obra-prima como parte da crítica vem dizendo. Cooper desenvolve muito bem a dupla função, debutando como diretor e dando um show à parte de atuação. Assim com Lady Gaga, que realmente surpreende com uma excelente atuação a ponto de alguém como eu que tem ranço com ela encarar numa boa sua personagem, e Sam Elliott, que aparece pouquíssimo, mas, o suficiente para roubar a cena. O roteiro é bem desenvolvido, trazendo uma trama cativante e emocionante, pecando apenas por ligeiras doses de dramalhão e melosidade. Num musical com uma boa trilha sonora e números musicais apenas satisfatórios, são atuações dramáticas no tom certo e num perfeito entrosamento, que são o verdadeiro espetáculo.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

RECORDAR É REVER: O PREÇO DO DESAFIO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

O Preço do Desafio (Stand and Deliver).
Produção estadunidense de 1988.

Direção: Ramon Menéndez.

Elenco: Edward James Olmos, Lou Diamond Phillips, Rosana De Soto, Andy Garcia, Will Gotay, Ingrid Oliu, Vanessa Marquez, Karla Montana, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV aberta (Globo), em home vídeo (DVD) e online (site Veoh).

Cotação

Nota: 7,5.

Sinopse: Baseado em fatos. Após ser demitido da empresa de computadores que trabalhava, Jaime Escalante (Olmos) consegue arrumar um emprego como professor e é enviado para lecionar computação numa escola pública na periferia de Los Angeles. Chegando lá, fica sabendo que sequer há computadores para os alunos, e ele é deslocado para lecionar matemática. Escalante encarar um turma de jovens indisciplinados e acaba transformando para sempre a vida deles.

Comentários: Hoje comemoramos o Dia do Professor, e para marcar a data, finalmente, vamos comentar este filme que era presença obrigatória nos bons e saudosos tempos da Sessão da Tarde, e até hoje nos cursos de pedagogia e de licenciatura. O filme tem um roteiro satisfatório, com uma trama simples, redondinha, superficial no sentido que não aprofunda os dramas dos personagens, muito menos os desafios enfrentados pelo professor em romper a realidade caótica e sem esperança que seus alunos se encontravam. Porém, é tão eficiente em passar a mensagem que é possível sim superar as barreiras do caos do sistema educacional, principalmente o público - por incrível que pareça, mazelas tão atuais quanto na época em que o filme foi produzido -, promover uma educação de qualidade e proporcionar aos nossos alunos um futuro digno. Para ser visto, revisto (de preferência no idioma original para conferir o show de atuação de Edward James Olmos) e refletido infinitas vezes. Atemporal, inspirador e motivacional não é a toa que é um filme obrigatório para todos os profissionais de educação.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

Elenco central do filme.

O verdadeiro Jaime Escalante (falecido em 30/03/2010)
e alguns dos seus ex-alunos numa foto da época do filme foi produzido.

O ator Edward James Olmos e Jaime Escalante.