domingo, 16 de setembro de 2018

O PREÇO DO IDEALISMO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Roman J. Israel, Esq.
Produção estadunidense de 2017.

Direção: Dan Gilroy.

Elenco: Denzel Washington, Colin Farrell, Carmen Ejogo, Amanda Warren, Hugo Armstrong, Tony Plana, DeRon Horton, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV por assinatura (HBO) em 16 de setembro de 2018.

Cotação

Nota: 6,5.

Sinopse: Roman J. Israel (Washington) é um dedicadíssimo advogado idealista, ligeiramente egocêntrico e metido, mas, muito competente, que trabalha na mesma firma há décadas, sem ser notado, já que dedica-se mais as funções burocráticas da profissão, como elaborar petições, analisar casos, entre outros. Paradão no tempo até no visual, o cara ver sua rotina mudar quando o advogado cabeça do escritório, tem um piripaque e fica em estado vegetativo, e o mesmo é incorporado pelo escritório do renomado advogado George Pierce (Farrell), que despede a todos, inclusive, Roman. Mas, percebendo o talento deste, George o readmite no seu escritório. Nas práticas do dia-a-dia, Roman se deparar para a realidade de como a Justiça funciona, o que acaba batendo de frente com seus ideais.

Comentários: Indiscutivelmente, Denzel Washington é um puta ator. E se tem algum maluco que ainda discorda, não precisa ir muito longe para se convencer do talento do ator, bastando apenas assistir seus dois últimos filmes, O Protetor 2, e este interessante drama, onde o ator dar uma show com um personagem totalmente diferente do cara fodão da primeira continuação da sua carreira. O personagem título aqui é um puta bunda mole com ares de perdedor, esquisito pra caralho, alienado e em alguns momentos chato, mala sem alça e cuzão. Se por um lado a atuação excepcional do ator com seu interessante personagem, somado alguns questionamentos levantados sobre o confronto de ideais de outrora e de hoje (a sequência que Roman bate boca com uma feminista de hoje, que inclusive está no trailer abaixo, é o ápice do questionamento levantado pelo filme), são os grandes acertos do filme, por outro lado, a trama arrastada demais e morgadona em alguns momentos acabam sendo um balde de água de fria num filme que tinha tudo para ser muito bom. Uma pena! Mesmo com esta decepção, vale a conferida, principalmente, pelos citados dois maiores acertos. 

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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