domingo, 30 de setembro de 2018

AS APARÊNCIAS ENGANAM.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Um Pequeno Favor (A Simple Favor).
Produção estadunidense de 2018.

Direção: Paul Feig.

Elenco: Anna Kendrick, Blake Lively, Henry Golding, Andrew Rannells, Jean Smart, Bashir Salahuddin, Rupert Friend, Eric Johnson, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 9 do complexo Cinesystem Maceió em 29 de setembro de 2018.

Cotação

Nota: 4,5.

Sinopse: Baseado no livro homônimo escrito por Darcey Bell. Stephanie (Kendrick) é um tímida mãe de família e vlogueira que tem uma vidinha pacata. Ela fica amiga de Emily (Lively), que é totalmente seu oposto, uma mulher forte, determinada, arrogante. Um belo dia, Emily toma chá de sumiço misteriosamente. Preocupada e grilada com a demora de  Emilly em aparecer, Stephanie passa a investigar e acaba se deparando com segredos da sua amiga.

Comentários: Ao ver pela primeira vez o trailer deste filme, fiquei surpreso em saber que o mesmo era um suspense pela presença de Anna Kendrick, já que a moça sempre marca presença em comédias. Ainda fiquei mais surpreendido em saber que o filme é dirigido Paul Feig, outro que também tem dado muitas contribuições as comédias atuais. Motivos suficientes para qualquer um fica com os dois pés atrás pela escolha inusitada. E as aparências que enganam não se limitaram apenas a nossa desconfiança com a escalação da dupla, e aos personagens centrais do filme. Na verdade, Um Pequeno Favor não é o suspense anunciado e que parte da crítica ressaltou, até comparando com o excelente Garota Exemplar, mas, é uma descarada comédia de humor negro chatinha e totalmente sem graça. Kendrick faz a mesmice personagem abestalhada da maioria dos seus filmes, agravado aqui, por ser irritante e insuportável. O roteiro até é satisfatório, com boas mas previsíveis reviravoltas. Se tivesse assumido desde o início como comédia de humor negro, até poderia agradar mesmo sendo totalmente sem graça, e, principalmente, evitaria uma frustração tão grande. Sabendo de que gênero realmente se trata, provavelmente, você pode até não se frustrar e quem sabe até curtir.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.



sábado, 29 de setembro de 2018

SESSÃO DA TARDE SOLIDÁRIA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

O Que de Verdade Importa (The Healer).
Produção estadunidense de 2015.

Direção: Paco Arango.

Elenco: Oliver Jackson-Cohen, Camilla Luddington, Kaitlyn Bernard, Jorge Garcia, Jonathan Pryce, Adrian G. Griffths, Richard Donat, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 3 do complexo Cinesystem Maceió em 29 de setembro de 2018

Cotação

Nota: 7,0.

Sinopse: Alec Bailey (Jackson-Cohen) é um cara que não tem mais nenhuma crença após uma tragédia em sua vida, mas, não é um cara deprê. Pelo contrário, tem um trampo, vive se envolvendo em relacionamentos casuais furteis, sem nenhum tipo de envolvimento mais sério. Na pindaíba, cheio de dívidas de jogo, Alec é procurado por Raymond Heacock (Pryce), um tio distante que  ele não conhecia, que se oferece para pagar todas as suas dívidas, em troca apenas dele ir morar por um ano, numa cidadezinha na Nova Escócia, Canadá. Alec topa e se muda para lá, e sua vida muda para sempre.

Comentários: Quando soube no começo desta semana, num grupo de WhatsApp, sobre a chegada desta filme, cuja a renda é totalmente revertida para uma causa nobre, não pensei duas vezes e já me programei para ir logo conferir mesmo sem saber inicialmente do que se tratava a trama, ficando na torcida que o mesmo chegasse por aqui no áudio original (ao contrário da maioria, detesto dublagem, principalmente, no cinema), algo que graças a Deus acabou dando certo. Uma iniciativa excepcional do roteirista e diretor do filme,que deve servir de sempre que outras venham ocorre. E quem for solidário e marcar presença, irá encarar um filme bobinho para toda a família típico dos que são exibidos atualmente na Sessão da Tarde, com roteiro satisfatório que traz uma trama simples e redondinha, com alguns momentos divertidos e engraçadinhos que rendem algumas leves risadas, outros emocionantes. Além da causa nobre fora das telas, O Que de Verdade Importa é diversão leve e alto astral que vale a conferida.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

A ÚLTIMA EXPURGADA SERÁ A PRIMEIRA?

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

A Primeira Noite de Crime (The First Purge).
Produção estadunidense de 2018.

Direção: Gerard McMurray.

Elenco: Y'Lan Noel, Lex Scott Davis, Joivan Wade, Marisa Tomei, Luna Lauren Velez, Melonie Diaz, Steve Harris, Mitchell Edwards, Patch Darragh, Chyna Layne, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 2 do complexo Kinoplex Maceió em 28 de setembro de 2018.

Cotação

Nota: 6,5.

Sinopse: Quarto filme da franquia Uma Noite de Crime e como o título entrega, a trama se passa antes dos filmes anteriores, contando a origem da noite do expurgo. O partido Os Novos Fundadores da América chega ao poder nos Estados Unidos, e resolve colocar em prática um novo experimento, o Dia do Expurgo, onde as pessoas durante doze horas poderão colocar para fora toda sua raiva, cometer os crimes que quiserem, sem que sejam punidas. Inicialmente, este experimento ocorre em Nova Iorque, na comunidade periférica de Staten Island, onde os moradores que resolvessem ficar por lá, nesse dia, iriam ganhar uma grana alta. Como boa parte destes estão na pindaíba, muitos resolvem ficar, tendo que luta para sobreviver ao violento evento.

Comentários: Depois de mais de dois meses do seu lançamento nos States e a lenga-lenga se seria lançado aqui nos cinemas ou diretamente em home vídeo, finalmente, o novo filme da interessante franquia chega aos nosso cinemas. Isso ocorreu devido ao fiasco nas bilheterias nos States e também as críticas negativas que recebeu por lá. Com a premissa de contar a origem do evento, o novo filme na verdade acaba sendo mais do mesmo, sem nenhuma novidade, já que simplesmente limita-se a repetir a fórmula dos filmes anteriores, num roteiro regular, que traz uma trama que até começa bem, mas, despenca para a bobagem, e acaba divertindo, provocando até alguns tímidas gargalhadas, o que torna o filme legalzinho, não chegando a ser a merda total que a crítica e muita gente vem dizendo. Mostrando claramente que a franquia já deu o que tinha que dar, se encerrar aqui sua trajetória nas telonas, talvez  mantendo apenas o seriado televisivo, será uma excelente ideia.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.