sexta-feira, 20 de junho de 2014

SESSÃO DUPLA NO FERIADO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. 

13º Distrito (Brick Mansions).
Produção francesa e canadense de 2013.

Direção: Camille Delarmarre. 

Elenco: Paul Walker, David Belle, RZA, Catalina Denis, Carlo Rota, Robert Maillet, Bruno Ramsay, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 4 do complexo Cinesystem Maceió em 19 de junho de 2014.

Cotação

Nota: 7,5.  

Sinopse: Refilmagem do francês B13 - 13º Distrito. A trama se passa em Detroit, onde devido aos altos índices de violência o bairro Brick Mansions é isolado da cidade, por um muro. Como isso não bastasse, o prefeito atual (Ramsay) pretende derrubar o bairro e reconstruir um novo voltado para a elite. Enquanto isso no bairro, Lino (Belle) trava uma batalha solitária contra a bandidagem local, principalmente, contra o poderoso chefão local Tremaine (RZA) que, em retaliação por ter pego uma quantidade de drogas e jogado ralo do banheiro abaixo, sequestra Lola (Denis), namorada do cara. Lino tenta resgatá-la, mas, não consegue e ainda vai preso. Nesse meio tempo, o competente e durão policial Damien (Walker), que está louco para pegar Tremaine, por ele ter matado seu pai, é convocado pelos seus superiores e seu prefeito, para entrar em Brick Mansions e desativar um bomba que está prestes a explodir, que está em posse de Tremaine. Para isso, ele terá que se unir a Lino e juntos, correrem contra o tempo, para desativar a bomba, salvar a mocinha e ter o tão aguardado acerto de contas com o bandidão.

Comentários: Sem sombra de dúvida, Luc Besson é o diretor e produtor mais hollywoodiano da França. Mas, não pense que o cara é um mero imitador, pois, nas duas funções, o cara coloca sua marca. Geralmente, são filmes com ação frenética, sequências criativas e surreais, e roteiros, na maioria das vezes, que servem com mera desculpa para tudo isso pipocar na tela. Assim como aconteceu com Táxi, B13 - 13º Distrito ganha uma refilmagem hollywoodiana, exatamente dez anos depois do seu lançamento. O novo filme praticamente é uma refilmagem quadro a quadro do original, com pouquíssimas e quase impercebíveis mudanças, sendo a mais clara e evidente a saída do ritmo frenético e porra louca de Cyrill Raffaelli sendo substituído pelo ritmo mais contido, com coreografias rotineiras dos filmes de ação hollywoodianos do saudoso astro Paul Walker (12/09/1973 - 30/11/2013), em seu último trabalho concluído, praticamente repetindo seu personagem mais memorável, Brian O'Conner da franquia Velozes & Furiosos. Apesar disso, a dupla funciona super-bem, com uma excelente química, o que resulta um filme tão divertido e bom quanto o original. Uma despedida à altura do saudoso astro. Diversão descompromissada do começo ao fim. Recomendado para  quem curte ação frenética, sem muita exigência.




Transcendence - A Revolução (Transcendence).
Produção estadunidense e do Reino Unido de 2014.

Direção: Wally Pfister. 

Elenco: Johnny Deep, Rebecca Hall, Paul Bettany, Morgan Freeman, Kate Mara, Cillian Murphy, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 4 do complexo Cinesystem Maceió em 19 de junho de 2014.

Cotação

Nota: 8,0.  

Sinopse: O Dr. Will Caster (Deep) é um expert em inteligência artificial que desenvolveu, junto com a esposa Evelyn (Hall), a mais avançada de todas, um projeto ousado e que pode trazer consequências drásticas. Mas, sua carreira é interrompida, quando sofre um atentado de um grupo extremista e acaba sendo envenenado, com poucos dias de vida. É quando ele propõe a esposa e ao melhor amigo, Max Waters (Bettany), que sua mente seja "uploadeada" para a tal máquina.

Comentários: Numa indústria onde lucros visados são mais valorizados do que criatividade, Christopher Nolan, se sair super bem. Desde que estourou no criativo Amnésia, e se consagrou com a fodástica e épica trilogia do morcegão o cara vem demonstrando isso. Apesar de está apenas na produção deste Transcendence, impossível não assistir ao filme e remeter a inegável criatividade de Nolan. O filme conta com um excelente roteiro, muito bem elaborado, que só comete a falha de não aprofundar as questões éticas e morais que propõem, neste caso, ficando no meio do caminho, valorizando bem mais a paixonite ente o casal de protagonistas. Mas, nem isso tira o brilho de um filme muito bem elaborado e conduzido, com um enredo envolvente que prende a nossa atenção do começo ao fim e onde mais uma vez, a criatividade rola solta. Poderia ter sido um pouco melhor, mas, o resultado é satisfatório, bem além do esperado. 




Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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