domingo, 15 de junho de 2014

EXCEÇÃO À REGRA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. 

Amor Sem Fim (Endless Love).
Produção estadunidense de  2014.

Direção: Shana Feste. 

Elenco: Alex Pettyfer, Gabriella Wilde, Bruce Greenwood, Joely Richardson, Robert Patrick, Rhys Wakefield, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 6 do Complexo Cinesystem Maceió em 15 de junho de 2014.

Cotação

Nota: 7,5.  

Sinopse: Remake do clássico oitentista, que por sua vez, é baseado no livro. Na nova trama, Jade (Wilde) é uma jovem menina rica que, após a morte do irmão mais velho, passa os dois últimos anos do ensino médio isolada de todos os colegas, tendo um rotina de meter  as caras nos livros e sair apenas com os pais. Mesmo assim, a moça desperta o interesse de David (Pettyfer), que é os quatro pneus e o estepe arriado, e que a contrário dela, é um fodido na vida  que só planeja continuar trabalhando na oficina do pai (Patrick). Após a formatura, finalmente, os dois se conhecem e acabam se apaixonando. Quem não gosta nadinha do romance dos pombinhos é Hugh (Greenwood), pai de Jade, que desenvolve uma antipatia por David, fazendo de tudo para embaçar e acabar o namoro dos dois.

Comentários: Quando anunciaram que Amor Sem Fim¹, uma merda melosa e chatíssima, um dos piores filmes que eu já vi em minha vida, que só tem como "mérito" ter como canção título a também melosa e brega canção Endless Love cantada em dueto por Lionel Ritchie e Diana Ross, torci o nariz. Afinal, pior do que um remake dessa merda, apenas um de A Lagoa Azul, outra merda melosa também estrelada por Brooke Shields e que, sem nenhuma explicação, fez um enorme sucesso na época do seu lançamento, assim como o original de Amor Sem Fim. Obviamente, fui ao cinema com uma enorme má vontade e esperando encontrar uma bomba pior que original. Fui surpreendido com um remake que consideravelmente foge à regra dos remakes ser inferiores aos originais, e ainda de quebra dar um pisa no lixo original maior do que a seleção da Holanda aplicou na Espanha na última sexta, já que conta com um ótimo roteiro que, apesar de apelar para a melosidade e surrealidade do gênero romântico, estrutura muito bem a história e os personagens (por exemplo, enquanto o David original é irritante até a alma, o do remake desperta a simpatia e a torcida do público por ele). E como se isso não bastasse, ainda temos o prazer de não ouvir, em nenhum momento, a brega Endless Love. Só por isso, já merecia um boa pontuação, mas, surpreende por  em todos os aspectos ser infinitamente superior ao original. Assim como o modinha A Culpa é das Estrelas, é outro filme romântico que vale a pena encarar, para agradar a patroa, sem fazer muito esforço.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.


1. Comentários em: http://blogdorickpinheiro.blogspot.com.br/2013/04/classico-chatissimo-dramalhao-meloso.html 

Nenhum comentário:

Postar um comentário