Mais um mês onde ótimos filmes predominaram entre os lançamentos, inciando com Thor: O Mundo Sombrio e encerrando com o surpreendente drama nacional Vazio Coração. Mesmo com alto nível, o escolhido para o filme do mês chegou com certa facilidade ao topo. Afinal, Jogos Vorazes: Em Chamas, consegue o feito heroico, cada vez mais raro na sétima arte, de ser uma continuação superior ao original, e ainda nos deixar com gostinho de quero mais. Por isso, na minha humilde opinião, é o nosso filme do mês.
Elenco: Murilo Rosa, Othon Bastos, Larissa Marciel, Oscar Magrini, Lima Duarte, Bete Mendes, entre outros.
Blogueiro assistiu na sala 1 do Cinema Lumière Farol em 30 de novembro de 2013.
Cotação:
Nota: 9,0.
Sinopse: O pop star nacional Hugo Kari (Rosa) está numa excelente fase de sua carreira, e também da vida pessoal, já que sua esposa (Marciel) está grávida de seu primeiro filho. Porém, Hugo e seu pai, o embaixador Mário Menezes (Bastos), tem uma relação mal resolvida, que só piorou após a trágica morte de sua mãe. Querendo superar esse pró tão delicado, Hugo toma a iniciativa e entra em contato com o pai. Os dois se reencontram num hotel em Araxá, onde a família tem boas lembranças. Um encontro que poderá unir ou separar para sempre pai e filho, já que ambos, estão com feridas que precisam ser curadas.
Comentários: Após meses, finalmente, voltei a uma das salas do cinema Lumière Farol. Se por um lado, o cinema aos pés de uma falência está se inovando e copiando a brilhante ideia do Cine Arte Pajuçara e está exibindo seis filmes, em suas duas salas, por outro, ainda prevalece o defeito da falta de ar condicionado da sala 1 e a falta de interesse do público local em comparecer ao cinema do desprezado micro-shopping Farol (na sessão, estavam apenas eu e um casal, motivo que até uma das funcionárias tirou onda após o término da mesma). Vamos torcer para que essa situação se modifique, pois, será uma pena, mais duas salas de cinemas de nossa capital alagoana serem fechadas. Uma excelente oportunidade de reverter a situação é o fato deste filme brasileiro, aqui em nossa Maceió, só está sendo exibido lá. E digo, vale a pena conferir, este surpreendente emocionante e sensível drama familiar, que conta com um excelente roteiro e ótimas atuações, com destaque para Othon Bastos dando um show com o durão e amargurado pai do pop-star.
O filme é muito mais do que o Murilo Rosa cantarolando, como os programas globais vêm mostrando e fazendo questão de destacar, que aliás, canta muito bem, mas, é prejudicado pelo péssimo repertório. Vazio Coração é um excelente drama, cativante e envolvente que merece ser descoberto pelo grande público. Uma prova inquestionável que o nosso cinema nacional não é apenas comédia boba e fúteis, mas, também, produzimos excelentes produções em outros gêneros.
Elenco: Dolph Lundgren, Briana Evigan, Sean Faris, Jon Huertas, Alyshia Ochse, Don Yesso, David Cole Bottoms, Sean Boyd, Javier Carrasquillo, Caleb Michaelson, entre outros.
Blogueiro assistiu em home vídeo no dia 29 de novembro de 2013.
Cotação:
Nota: 9,0.
Sinopse: No aniversário de Amy (Evigan), seu marido David (Faris) lhe presenteia com uma puta casa, que ele adquiriu por uma pechincha. Mas, o barato sai caro, pois os pombinhos logo descobrem que a casa veio com inesperados opcionais que os antigos donos criminosos deixaram nela. Dois frios assassinos, entre eles, Andy Spector (Lundgren) vão visitar os pombinhos que, encurralados no seu novo lar doce lar terão que lutar para se safarem dessa.
Comentários: Dolph Lundgren é um astro de ação classe C que faz filmes adoidados a la Steven Seagal, e como o canastrão atualmente fora de forma, mas, sempre com cabelos lambidos, 99%são uma bomba. Mas, o grandalhão sueco leva uma grande vantagem sobre ele e tanto outros, em especial seu colega de Soldado Universal, Van Damme, por não ter frescura em aceitar personagens, e, hora ou outra, o vemos como vilão. Tendo o próprio Lundgren como um dos produtores executivos, O Esconderijo, aparentava ser mais uma bomba de ação estrelada por ele. Afinal, as diversas capinhas piratas do DVD, tinha o brucutu sueco fazendo pose de herói de ação. Tanto que, fazem meses que adquirir esse filme em DVD e só agora assistir. E admito, fui surpreendido, já que O Esconderijo é um suspense muito bem realizado, com enredo envolvente e intrigante, que prende a nossa atenção, e com Lundgren com uma surpreendente atuação mediana, infinitamente acima da normalidade do piloto automático (parece que a especialidade do brucutu sueco é fazer vilão). Evidente que não deixa de ser um filminho B, com algumas falhas medíocres no roteiro, desses que tapam buraco da programação das TV abertas, como o Supercine da Globo, mas, que dar um pisa em cima de muitas super produções hollywoodiana. Em síntese, suspense eletrizante, uma agradável surpresa que merece ser descoberta. Rick Pinheiro. Cinéfilo.
Elenco: Cate Blanchett, Alec Baldwin, Sally Hawkins, Peter Sarsgaard, Louis C.K., Bobby Cannavale, entre outros.
Blogueiro assistiu na sala 04 do Complexo Kinoplex Maceió em 25 de novembro de 2013.
Cotação:
Nota: 7,0.
Sinopse: Jasmine (Blanchett) é uma dondoca que ver seu mundo cair quando seu marido Hal (Baldwin) é preso por várias fraudes. À beira de surtar e fodida na vida, Jasmine pede arrego a sua irmã Ginger (Hawkins), que ela simplesmente desprezava quando estava no bem-bom, e vai a São Francisco mora com ela e seus dois filhos. Totalmente na merda, Jasmine terá que tentar se adaptar a nova vida de lascada ou surtar de vez.
Comentários: Bastante cultuado e paparicado pela crítica e por cinéfilos de altíssimo gosto erudito, particularmente, não vejo nada demais em Woody Allen. Assistir seus dois últimos filmes e, particularmente, achei muito criativo. Já seu novo trabalho, particularmente, não me agradou tanto, apesar de ser mais um elogiadíssimo pela crítica. É bem verdade que o filme tem um bom roteiro escrito pelo próprio Allen e ganha forças graças as excelentes atuações do seu elenco, em especial, da protagonista Blanchett, que brilha no filme a ponto de já ser dada como certa sua indicação e até premiação ao Oscar. De fato, sua atuação é excepcional e não será surpresa se ela receber a indicação e levar a estatueta para casa. Com uma trilha chatíssima como muito jazz e blues, ao meu ver, Blue Jasmine não chega ser uma merda total, muito menos o pior trabalho de Allen, mas, está bem longe da genialidade que os fãs do cara e a crítica dizem que ele tem.
Sobrenatural: Capítulo 2 (Insidious Charpter 2).
Produção estadunidense de 2013.
Direção: James Wan.
Elenco: Patrick Wilson, Rose Byrne, Barbara Hershey, Leigh Whannell, Ty Simpkins, entre outros.
Blogueiro assistiu na sala 06 do Complexo Kinoplex Maceió em 25 de novembro de 2013.
Cotação:
Nota: 6,5.
Sinopse: A trama se passa coladinha com os fatos ocorridos no filme original, e a família Lambert, vai morar na casa da mãe (Hershey) de Josh (Wilson), chefe da família. Mas, o sobrenatural continua rodando a família. Descobre-se, então, que o problema não é a antiga casa, mas, um dos membros da família, que é o principal alvo dos fantasminhas nada camaradas.
Comentários: No sábado passado, comecei assistir o primeiro Sobrenatural online, mas, meu notebook inventou de dar pau. Por isso, fui assistir o novo filme da franquia no escuro, apenas como referência, as sinopses e trailers do primeiro filme. Por isso, as comparações ficarão para outras oportunidades. Sobre o novo filme, tem uma trama interessante e envolvente, que prende a nossa atenção do começo ao fim, dar alguns sustos, graças a ótima trilha, e é bem conduzido pelo expert em terror da atualidade, Wan. As ótimas atuações de um elenco competente é outro ponto alto do filme. O resultado é um terrorzinho mediano, bobinho, que ao menos tem a dignidade de resgatar o climão dos bons e velhos filmes do gênero, ao invés de seguir modinhas de Atividade Paranormal e similares.