sábado, 30 de novembro de 2013

ROUBANDO A SURPRESA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. 

Roubando Vidas (Taking Lives).
Produção estadunidense, canadense e australiana de 2004.

Direção: D.J. Caruso.

Elenco: Angelina Jolie, Ethan Hawke, Kiefer Sutherland, Gena Rowlands, Olivier Martinez, Tchéky Karyo, Jean-Hughes Anglade, Paul Dano, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV aberta (Globo) em 24 de novembro de 2013.

Cotação

Nota: 6,5

Sinopse: A fodona agente do FBI Illeana Scott (Jolie) é convocada pelo chefe de polícia de Montreal (Karyo) para ajudar na solução de crimes, junto com os policiais locais, Paquette (Martinez) e Duval (Anglade), que não gostam nadinha dos métodos nada comuns que Illeana utiliza nas suas investigações. Ela chega logo a conclusão que o assassino é um ladrão de vidas, ou seja, rouba a identidade de suas vítimas e passa a viver se passando por elas. Um dos crimes é testemunhado pelo artista plástico Costa (Hawke), que a princípio era suspeito, mas, no decorrer das investigações, descobre que o assassino que ferrar com ele. Neste clima todo, a tão profissional Illena acaba desenvolvendo um atração fatal por quem ela deve proteger. 

Comentários: É bem verdade que não é regra um filme de suspense precisar ter necessariamente um final surpreendente a la Sexto Sentido. Mas, também, não diz que deve cometer um erro grosseiro em escalar um ator que é a cara cagada e cuspida do verdadeiro vilão, para interpretá-lo mais novo. Essa é a grande falha de Roubando Vidas, suspense que, apesar de ter sido exibido tanto na TV por assinatura, só vim assistir no domingo passado na Globo. O filme tem um bom roteiro, todo climão de suspense, mas, que é estragado justamente pela escolha deslocada do ator para viver o vilão mais jovem. O resultado é frustrante, já que nós, meros espectadores estamos a anos luz de distância dos personagens. Pelo menos, no clímax, há uma pequeninha surpresa aprontada pela personagem de Jolie, mas, nada que salve o estrago feito justamente na sequência inicial do filme. Se não fosse por essa pisada feia de bola, tinha tudo para ser um filmaço a la Silêncio dos Inocentes.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo. 


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