terça-feira, 31 de julho de 2012

DUELO DE TITÃS NO FUTURO.

Ícones do cinemão de ação, Stallone e Snipes se enfrentam em divertida ficção dos anos 90.

O ano era 1993. De um lado, Sylvester Stallone vindo de uma volta por cima em Risco Total, após amargar duas tentativas fustradas de se aventurar na comédia. Do outro, Wesley Snipes, se firmando com astro de filme ação após o fodástico Passageiro 57. Os dois se encontram e se enfrentam em O Demolidor, divertido filme de ação e ficção que traz também uma Sandra Bullock um filme antes de estourar como estrela em Velocidade Máxima. Com um enredo muito bem escrito e criativo, a trama se inicia em 1996, quando o policial demolidor John Spartan, colocar tudo abaixo para prender o sádico bandido Simon Phoenix. O que ele não contava é que um grupo de reféns estava sobre o domínio do vilão, o que o levou a ser condenado junto com ele a criogênia. Anos depois, já num século XXI utópico, onde a socieade vive na mais perfeita harmonia, Phoenix é libertado numa avaliação de condicional e acaba com a tranquilidade. Sem experiência nenhuma para lidar com o sádico e violento bandido, a polícia resolver descongelar Spartan, o único capar de deter o psicótico. Sem entender a sociedade tosca em que foi parar após acordar, o brucutu policial das antigas conta com a ajuda da figuraça policial Lenina Huxley (Bullock), uma fã apaixonadíssima do século XX.
O Demolidor é um filmaço divertidíssimo, que mescla perfeitamente a ação e o humor. O elenco está bem acima da média, com Stallone bem à vontade e claramente se divertindo, assim como Snipes, que dá um show numa das melhores atuações de sua carreira. Destaque para Bullock que rouba a cena como a hilária Huxley, com direito a uma impagável cena de sexo virtual com Stallone, sem dúvida, a mais engraçada do filme. O cenário excepcional, a trilha sonora,  a música-tema cantada por Sting nos créditos finais, completam os pontos positivos de um filmaço que, infelizmente, é mais um a sofrer com o descaso dos programadores televisivos brasileiros. Mereçe ser descoberto, visto e revisto. Nota 10,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo.


Nenhum comentário:

Postar um comentário