segunda-feira, 16 de julho de 2012

LONGE DE SER UM BORAT.

Nova comédia politicamente incorreta de Sacha Baron Cohen tenta, mas não consegue ser engraçada quanto o maior sucesso do ator.

Enquanto as distribuidoras nacionais ainda teimam em adiar e demorar para lançar os filmes nos cinemas  brasileiros, os sites especializados em postar filmes fazem a festa dos cinéfilos. Programado agora para ser lançado no próximo mês, acabei de conferir online O Ditador, nova comédia estrelada pelo eterno Borat, Sacha Baron Cohen, que interpreta um ditador de um país do norte da África, que governa com mãos de ferro o seu país. Ao fazer uma visita aos Estados Unidos, para se explicar na ONU, acaba sendo deposto por seu tio Tamir (Ben Kingsler, desperdiçado), que coloca no seu lugar, um pastor de cabras, seu sósia (interpretado pelo próprio Cohen), que simplesmente é um completo idiota. Tentando recuperar seu poder, o ditador 100%  preconceituoso e sem papas na língua, conhece Zoey (Anna Faris, a musa da quadrilogia Todo Mundo em Pânico) uma ativista dos direitos humanos, e acaba se atraindo por ela, mesmo que suas ideias sejam totalmente opostas a dele.

Como nos dois anteriores filmes de Cohen com o diretor Larry Charles, que o dirigiu no engraçadíssimo Borat e o ainda inédito para mim, e malhado por todos Bruno, o filme vem repleto de piadas politicamente incorretas e preconceituosas, onde pouquíssimas de fato funcionam e são engraçadas. O Ditador fustra um pouco, já que pelo trailer prometia ser um filme divertido e engraçado, e acaba ficando apenas na intenção. Apesar disso, não é um filme totalmente ruim e sem graça, e dá para encarar numa boa, desde que você goste do estilo do figuraça comediante e encare sem levar a sério o seu estilo de fazer um humor grosseiro, preconceituoso, enfim, o conhecido e chatíssimo politicamente incorreto, tão combatido por meia-dúzia de chatos sem senso de humor, que levam tudo à sério demais. Ah, quem for assistir no cinema, vale a dica para não sair depressa, já que no decorrer dos créditos finais, aparecem algumas cenas, alguma engraçadas.Nota 6,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo.


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