Filmes.
Sessão dupla com jovens em ação.
Segunda-feira dia de conferir nas telonas últimos lançamentos do fim de semana em mais uma sessão dupla. Coincidentemente, ontem assistir a dois filmes protagonizados por jovens. O primeiro foi o aguardado por muitos Jogos Vorazes, baseado no primeiro livro da trilogia teen de estrondoso sucesso, escrito por Suzanne Collins. Ao contrário dos seus contemporâneos, Harry Potter e Crepúsculo, a trama é bem mais interessante, inteligente e pé no chão. E a estreia nas telonas foi em grande estilo, num filmaço muito bem realizado e com um elenco afiadíssimo (outro ponto a favor da nova franquia em relação aos seus contemporâneos é que ao contrário daqueles, aqui temos uma ótima atriz protagonizando). A trama se passa num futuro não muito distante onde os Estados Unidos deu lugar ao ditadorial Panem, que é composta por 12 distritos. Todos os anos a Capital realiza os Jogos Vorazes, uma espécie de reallity show mortal, onde cada distrito oferece um casal de jovens, entre 12 e 18 anos, para representá-lo no torneio mortal onde o vencedor é o único sobrevivente. Antes dos jogos ocorre em cada distrito, o Dia da Colheita, onde são selecionados os participantes que são denominados tribunos. O 12º Distrito é o mais pobre do país e lá é que reside a jovem Katniss Everdeen (a ótima Jennifer Lawrence que protagonizou o horrível Inverno da Alma), que se oferece como tributo no lugar da sua irmã que acabou de ser sorteada. Ela e o jovem Peeta (Josh Hutcherson, o Sean de Viagem ao Centro da Terra e Viagem 2) viajam até a Capital e participarão do torneio não somente representando seu distrito, mas principalmente lutando pelas suas vidas.
A primeira uma hora de filme é um pouco lenta e chatinha, porém, necessária para que se apresente ao espectador não familiarizado o mundo pós-apocaliptico criado por Collins, mas, em compensação, quando o torneio inicia, o filme decola em alta velocidade, não para mais, prendendo a nossa atenção e de quebra ainda nos empolgando bastante, com sequências de tirar o folego. O filme inaugura bem a franquia que já de cara já demonstrar ser totalmente superior e infinitamente inteligente as franquias do bruxinho e do triângulo meloso sobrenatural. Em síntese, um filmaço com muita ação e suspense, sem deixar de ser inteligente e envolvente, e que, ao contrário dos filmes das outras duas franquias teen contemporâneas, consegeu agradar não somente aos adolescentes de ambos os sexos, com também os adultos. Finalmente uma franquia teen que não é boba, nem menospreza a inteligência do seu público alvo. Nota 9,5. E que venham os próximos três filmes (a ideia inicial dos produtores é que o o terceiro livro origine dois filmes).
Saindo correndo da sala 1 do Complexo Kinoplex, com um micro intervalo de apenas dois minutos, tempo suficiente para comprar a indispensável pipoca com coca-cola, foi a vez de entrar na sala 2 para conferir Poder Sem Limites, que narra a história de três jovens que, bem ao estilo de um episódio das primeiras temporadas do seriado Smallville, são contaminados por um misterioso meteorito, e ganham super-poderes. Ignorando o conselho do Tio Ben no primeiro Homem Aranha que afirma que todo poder traz responsabilidades, começam a explorar seus poderes aplicando pegadinhas em pessoas desavisadas. Mas, um deles, justamente o mais intropesctivo deles prova que o poder corrompe e começa a surtar, usando os poderes para fazer o mal. Apesar da trama tosca, Poder Sem Limites tinha tudo para ser um ótimo thrilley de ação se não fosse a estupidez de recorrer a batida fórmula de pseudo-documentário, onde, de forma absurda, sempre tem uma camêra ligada na trama do filme, o que acabou prejudicando bastante, o produto final, resultando num filminho chato, repleto de furos e que não envolve o espectador em nenhum momento. Em síntese, uma boa ideia desperdiçada e pessimamente executada. Nota 5,0.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo.
A primeira uma hora de filme é um pouco lenta e chatinha, porém, necessária para que se apresente ao espectador não familiarizado o mundo pós-apocaliptico criado por Collins, mas, em compensação, quando o torneio inicia, o filme decola em alta velocidade, não para mais, prendendo a nossa atenção e de quebra ainda nos empolgando bastante, com sequências de tirar o folego. O filme inaugura bem a franquia que já de cara já demonstrar ser totalmente superior e infinitamente inteligente as franquias do bruxinho e do triângulo meloso sobrenatural. Em síntese, um filmaço com muita ação e suspense, sem deixar de ser inteligente e envolvente, e que, ao contrário dos filmes das outras duas franquias teen contemporâneas, consegeu agradar não somente aos adolescentes de ambos os sexos, com também os adultos. Finalmente uma franquia teen que não é boba, nem menospreza a inteligência do seu público alvo. Nota 9,5. E que venham os próximos três filmes (a ideia inicial dos produtores é que o o terceiro livro origine dois filmes).
Saindo correndo da sala 1 do Complexo Kinoplex, com um micro intervalo de apenas dois minutos, tempo suficiente para comprar a indispensável pipoca com coca-cola, foi a vez de entrar na sala 2 para conferir Poder Sem Limites, que narra a história de três jovens que, bem ao estilo de um episódio das primeiras temporadas do seriado Smallville, são contaminados por um misterioso meteorito, e ganham super-poderes. Ignorando o conselho do Tio Ben no primeiro Homem Aranha que afirma que todo poder traz responsabilidades, começam a explorar seus poderes aplicando pegadinhas em pessoas desavisadas. Mas, um deles, justamente o mais intropesctivo deles prova que o poder corrompe e começa a surtar, usando os poderes para fazer o mal. Apesar da trama tosca, Poder Sem Limites tinha tudo para ser um ótimo thrilley de ação se não fosse a estupidez de recorrer a batida fórmula de pseudo-documentário, onde, de forma absurda, sempre tem uma camêra ligada na trama do filme, o que acabou prejudicando bastante, o produto final, resultando num filminho chato, repleto de furos e que não envolve o espectador em nenhum momento. Em síntese, uma boa ideia desperdiçada e pessimamente executada. Nota 5,0.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo.