= Excepcional. / = Muito bom. / = Bom./ = Regular. / = Fraco. / = (Preciso mesmo dizer?).
Produção estadunidense, britânica e húngara de 2024.
Direção: Robert Eggers.
Elenco: Bill Skarsgård, Nicholas Hoult, Lily-Rose Depp, Aaron Taylor-Johnson, Emma Corrin, Ralph Ineson, Simon McBurney, Willem Dafoe, entre outros.
Blogueiro assistiu na sala 4 do complexo Cinesystem Maceió em 08 de janeiro de 2025.
Sinopse: Remake do clássico filme homônimo de 1922, que por sua vez, é uma adaptação não oficial da clássica obra literária Drácula, escrita por Bram Stoker. Em 1838, o jovem recém-casado Thomas Hutter (Hoult) sai da Alemanha e vai à Transilvânia, a fim de finalizar uma compra de uma velha mansão pelo misterioso Conde Orlok (Skarsgård). O que ele não sabe é que a viagem a trabalho trará um terrível mal, que pode atingir principalmente sua linda neófita esposa, Ellen Hutter (Depp).
Comentários: Com apenas quatro longas no currículo, Robert Eggers já provou que é um dos grandes diretores da nova geração, sendo um dos poucos que tem sua marca. Por isso mesmo que qualquer projeto que ele esteja conduzindo é esperado com grande ansiedade por nós cinéfilos. Podendo fazer a sua própria versão do clássico Drácula, é curioso que Eggers tenha optado em fazer um remake justamente do seu genérico mais famoso, o clássico do expressionismo alemão Nosferatu. E de fato, o cara nos encanta em vários aspectos pela impecável direção, onde resgata todo climão tenso de um clássico filme de terror (convenhamos, algo que o subgênero de vampiros estava precisando) e excelente parte técnica de encher os olhos, que beira a perfeição. Mas, essas inegáveis qualidades não evitam que Nosferatu de ser problemático num ponto crucial.
Conduzindo com maestria um elenco estrelar inspiradíssimo que entrega excelentes atuações (um quase irreconhecível Aaron Taylor-Johnson é um show à parte), o grande problema está no roteiro. A trama começa até bem, mas, Eggers vai errando a mão feia na escrita do roteiro, apelando para uma desnecessária erotização e mudando vários trechos tanto da história do filme de 1922, como também da clássica obra literária que copia, culminando num clímax e final insossos, sem impacto nenhum.
Enfim, por mais que o filme tenha diversas qualidades, principalmente as supracitadas, pisa na bola na espinha dorsal de qualquer produção acaba sendo um erro imperdoável. Um filme que até tem seu charme, mas, que frustra bastante a ponto de ser o longa mais fraco do diretor e roteirista Robert Eggers. Uma pena! Cotação: / Nota: 4,0.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
Cinéfilo alagoano.
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