= Excepcional. / = Muito bom. / = Bom./ = Regular. / = Fraco. / = (Preciso mesmo dizer?).
Produção britânica e estadunidense de 2024.
Direção: Ridley Scott.
Elenco: Paul Mascal, Denzel Washington, Pedro Pascal, Joseph Quinn, Fred Hechinger, Lior Raz, Derek Jacobi, Connie Nielsen, Peter Mensah, Matt Lucas, entre outros.
Blogueiro assistiu na sala 2 do complexo Cinesystem Maceió em 15 de novembro de 2024.
Sinopse: Sequência de Gladiador. Dezesseis anos depois dos eventos do filme original, Roma, governada pelos inconsequentes imperadores gêmeos Geta (Quinn) e Caracala (Hechinger), vem dominando geral sob o comando do general Acacius (Pascal). Em uma dessas conquistas militares, entre os capturados está Lucius (Mascal), que na verdade é filho de Lucilla (Nielsen), filha do antigo imperador Marco Aurélio (Richard Harris, no filme original). Comprado pelo ambicioso Macrinus (Washington) para ser um gladiador, Lucius parte com sangue nos olhos para acertar contas contra o líder militar responsável por perdas trágicas em suas vida.
Comentários: 2024 está sendo marcado como o ano em que Hollywood vem apelando para sequências, boa parte desnecessárias. Entre estas, provavelmente Gladiador II é a maior, não apenas pela produção caprichada com orçamento, mas, principalmente pelo quesito desnecessária. Afinal, o primeiro filme é uma verdadeira obra-prima épica, com uma trama fechadíssima em si. Mas, que se dane que ninguém pediu uma continuação "antes tarde do que nunca"! Vinte quatro anos depois, o mestre Ridley Scott retorna para nos levar mais uma vez para mais uma jornada de um herói fodão na Roma Antiga.
Felizmente, Gladiador II não chega a ser um filme ruim. Pelo contrário, tem um bom ritmo que não percebemos sua longa duração de quase duas horas e meia. Conta com sequências de ação satisfatórias, mas, realmente frustrou um pouco que o Coliseu não seja tão grandioso como no filme original (custava a galera responsável pelos efeitos terem assistido este?), assim como uma sequência de luta com uns babuínos muitos toscos. Fora isso, as demais sequências não fazem feio, mesmo que não sejam nada inovadoras.
Mas, sem dúvida, o grande problema do filme, além de ser totalmente desnecessário, sem dúvida é o roteiro. A trama praticamente é praticamente uma cópia da apresentada no primeiro filme, mas, sem o mesmo aprofundamento e brilho. Acabou sobrando para os atores, em especial, o protagonista Paul Mascal e para Pedro Pascal, cujo os personagens não foram bem desenvolvidos, deixando para nós a sensação que poderiam ser muito mais interessantes. O único que acabou escapando ileso foi Denzel Washington, que ao contrário dos colegas foi além do que o roteiro exigia, e valorizado por um interessante virada no terceiro ato, simplesmente rouba a cena, dando um show à parte.
Enfim, mesmo sendo inegavelmente uma sequência desnecessária, Gladiador II é um bom filme. Passa longe do altíssimo nível épico do original, mas, felizmente, também passa longe de ser uma tranqueira. Pelo menos entrega um entretenimento de qualidade, bem à moda antiga, garantindo a diversão, e fazendo valer a pena gastar uma grana para ir ao cinema, de preferência, na sala com a maior tela e o som mais potente. Tentando evitar às inevitáveis comparações com o original, a diversão é garantida. Cotação: / Nota: 6,5.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
Cinéfilo alagoano.
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