sábado, 2 de novembro de 2024

BAGUNCINHA FABULOSA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

Megalópolis (Megalopolis).
Produção estadunidense de 2024.

Direção: Francis Ford Coppola.

Elenco: Adam Driver, Giancarlo Esposito, Nathalie Emmanuel, Aubrey Plaza, Shia LaBeouf, Jon Voight, Laurence Fishburne, Talia Shire, Jason Schwartzman, Kathryn Hunter, Grace VanderWaal, Chloe Fineman, James Remar, Dustin Hoffman, entre outros.

Blogueiro assistiu na Sala Celso Brandão do Centro Cultural Arte Pajuçara em 02 de novembro de 2024.

Sinopse
: Na cidade de Nova Roma, Cesar Catilina (Driver) é um habilidoso engenheiro que sonha em modernizar a sua cidade, transformando-a em Megalópolis, o que acaba colocando em rota de colisão com o prefeito Cicero (Esposito), que prefere que a cidade permaneça como está. E no meio dessa treta, a filha do prefeito, Julia Cicero (Emmanuel) inventa de se aproximar de Cesar e o inevitável acaba acontecendo.

Comentários
: Ao mesmo tempo que é um dos maiores diretores da história da sétima arte, o mestre Francis Ford Coppola é determinado em dar vida a projetos autorais, nem que para isso corra o risco de falência, algo que ele bateu na trave por três vezes durante nove anos. Em sua nova empreitada, Coppola não economizou, bancando do próprio bolso Megalópolis, projeto que há décadas estava na sua cabeça. Uma premissa interessantíssima, boas decisões criativas, elenco estrelar que entregam boas atuações (neste quesito, o show à parte fica com Shia LaBeouf) e uma parte técnica impecável. Tinha tudo para ser um filmão espetacular, o que infelizmente, acabou não acontecendo.

O principal problema do filme é seu roteiro um pouco bagunçado, que arrasta exageradamente a trama e que ainda deixa várias pontas soltas. O resultado é que Coppola nos entrega um filminho chatínho, cansativo, que até tem alguns bons e interessantes momentos, mas, que acabam sendo apenas algo pontual dentro do conjunto. Coppola já presenteou a sétima arte com várias obras-primas e seu legado não será apagado. E por isso mesmo que considerar a aposentadoria não seja uma má ideia, e com certeza, é infinitamente melhor do que desperdiçar seu talento, boas ideias e tempo, entregando algo ruinzinho e esquecível como este. Lamentável! 
CotaçãoNota: 2,5.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.


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