= Excepcional. / = Muito bom. / = Bom./ = Regular. / = Fraco. / = (Preciso mesmo dizer?).
Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes (The Hunger Games: The Ballad of Songbirds & Snakes).
Produção estadunidense de 2023.
Direção: Francis Lawrence.
Elenco: Tom Blyth, Rachel Zegler, Peter Dinklage, Jason Schwartzman, Josh Andres Rivera, Viola Davis, Fionnula Flanagan, Hunter Schafer, entre outros.
Blogueiro assistiu na sala 6 do complexo Cinesystem Maceió em 16 de novembro de 2023.
Sinopse: Adaptação do livro escrito por Suzanne Collins. Sessenta e quatro antes dos fatos mostrados na tetralogia original, o futuro presidente Snow (Donald Sutherland nos filmes anteriores) é o ambicioso jovem Coriolanus Snow (Blyth), que posa como riquinho, quando na verdade ele e sua renomada família esão na pindaíba. Concorrendo a um cobiçado prêmio com alguns colegas de sala, Snow é surpreendido com a decisão que a bolada não será mais dada ao melhor aluno, mas, a quem for o melhor mentor da décima edição dos Jogos Vorazes. Tendo que ser o mentor da jovem artista Lucy Gray Baird (Zegler), que por livre, espontânea pressão é escolhida para ser um dos tributos do miserável Distrito 12, Snow se empenha ao máximo para cumprir a tarefa, e no desenrolar, o inesperado acaba acontecendo.
Comentários: De tanta franquias modinhas baseadas em sucessos literários teens que surgiram nos últimos anos, Jogos Vorazes é a minha favorita. Por isso que ao saber que o livro prequel da trilogia escrita por Suzanne Collins inevitavelmente seria adaptado nas telonas, um misto de alegria e ao mesmo tempo receio tomou conta de mim. Afinal, a tetralogia estrelada pela paparicadíssima Jennifer Lawrence é muito bem realizada, se destacando entre as grandes franquias da sétima arte, e um novo filme, além de desnecessário na minha opinião, correria o risco de baixar feio esse padrão de qualidade. Se por um lado, felizmente isso não aconteceu, mas, sem deixar de ser o filme mais fraco da franquia.
Trazendo de volta na batuta o diretor dos três últimos filmes anteriores, Francis Lawrence, Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes (Puta título grande! Affffff... Rsssss...) conta com um bom roteiro que traz uma trama envolvente do começo ao fim, mas, que ao mesmo tempo acaba sendo ligeiramente desinteressante principalmente por focar mais no drama do que na ação dos jogos, que tá lá, mas, de um modo ligeiramente mais reduzido que os filmes da franquia original. A falta de carisma do elenco é outro ponto fraco que faz o novo filme perder feio em relação aos anteriores. Neste ponto, a única exceção é a sempre ótima Viola Davis, que simplesmente rouba a cena e brilha como a fria vilã do filme.
Com a competência habitual já mostrada dentro da própria franquia nos filmes, Lawrence impõe um bom ritmo, prendendo a nossa atenção a ponto de praticamente não percebermos as quase três horas de duração. Deixa a desejar no quesito de ação frenética dos filmes anteriores, que aqui é substituída por um drama eficiente que beira ao épico, com pitadas de romance e musical (aliás, justamente os números musicais que acabam sendo os únicos momentos do filme que nos entediam). Pelo menos cumpre a dupla missão de despertar em nós a leitura do livro que se baseia, e de torcemos por mais algumas sequências que sabemos que para rolar, vai depender do desempenho nas bilheterias. Cotação: / Nota: 6,5.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
Cinéfilo alagoano.
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