Produção francesa e italiana de 2019.
Direção: Roman Polanski.
Elenco: Jean Dujardin, Louis Garrel, Emmanuelle Seigner, Grégory Gadebois, Hervé Pierre, Wladimir Yordanoff, Didier Sandre, Melvil Poupaud, Eric Ruf, Mathieu Amalric, Laurent Stocker, Vincent Pérez, entre outros.
Blogueiro assistiu na sala Elinaldo Barros do Centro Cultural Arte Pajuçara em 18 de março de 2020.
Sinopse: Baseado em fatos. Em 1894, o capitão francês Alfred Dreyfuss (Garrell) é acusado e condenado à prisão perpétua pelo crime de traição. Participante do julgamento e promovido logo após a um cargo na contraespionagem, o Coronel Georges Picquart (Dujardin) se depara com documentos sigilosos que levantam a hipótese que Dreyfuss seja inocente, e a partir de então, passa a investigar.
Comentários: Qualquer um de nós tem o direito de detestar o polêmico Roman Polanski, achá-lo um tremendo escroto, tarado, pedófilo, etc. Mas, como cinéfilo, é necessário separar os escândalos que envolvem a vida pessoal do diretor de sua obra, e conseguindo fazer isso, é impossível negar que Polanski é um dos grandes nomes da sétima arte, presenteando-a com algumas obras-primas como O Bebê de Rosemary e O Pianista. Seu novo filme, O Oficial e o Espião passa longe de ser uma obra-prima ou um filme memorável, mas, também não é nenhuma bomba como o erótico Lua de Fel. Trata-se de um bom filme filme que traz à tona um controverso fato histórico que até hoje rende discussões entre os franceses, com um roteiro satisfatório que traz uma trama bem envolvente e cativante, apesar de ser ligeiramente arrastada. Outro ponto alto é a atuação do elenco, com destaque especial para o protagonista Jean Dujardin. O ritmo devagar quase parando que rende um filme com mais de duas horas, incomoda um pouco e até provoca alguns bocejos, mas, sem afetar o resultado final, um bom e interessante drama histórico. Cotação: / Nota: 7.0.
A ÚLTIMA SESSÃO DE CINEMA.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário