Duas Comédias e Poucas Risadas.
Na terceira semana da minha maratona cinematográfica 2011, onde me comprometi a cada semana deste ano assistir a pelo menos um filme inédito, pela infeliz e costumeira falta de opções nos cinemas da capital alagoana, dei um pulo na locadora, a fim de locar dois novos filmes para a também já costumeira sessão dupla. Como queria levantar o astral, resolvi locar duas comédias. Infelizmente, as minhas escolhas não foram das melhores e por pouco não levei gato por lebre.
O filme que me salvou um pouco deste aborrecimento total foi a comédia Ela é demais para mim, indicada pelo meu amigo Rafa Bomba. Na trama, Kirk, é um carinha zero à esquerda, que trabalha na segurança de num aeroporto e com altíssima baixa estima. E esta só aumenta quando a lindíssima Molly se apaixona por ele e seus familiares e amigos fazem questão de dar conselhos nada edificantes.
O filme não é a comédia estravagante, inteligente, muito divertida e boa supresa, adjetivos estes prometidos na embalagem. Mas vale pela mensagem que ele transmite. De fato, sempre tem pessoas, ao nosso lado, que fazem questão de nos colocar para baixo, como também nós mesmo, muitas vezes deixamos que a baixa estima nos tome conta. Vale mais pela reflexão do que pelas quase nenhuma risada.
Com pouquíssimos momentos realmente engraçados, mas com uma mensagem que abre os olhos de muitos que acham que não têm capacidade de conquistar uma gata nota dez, Ela é demais para mim, é um filme razoável, que diverte e levanta o ânimo.
Ao contrário do chatíssimo e sem graça nenhuma, o decepcionante Stan Helsing, que é uma verdadeiro caso de propaganda enganosa. O filme não é o que promete já que simplesmente não satiriza nenhum filme, apesar de ter entre os personagens paródia dos principais vilões dos filmes de terror.
A trama tosca e sem graça se passa na noite do Halloween onde o tal Stan Helsing e seus três amigos se perdem na estrada e vão a uma cidadezinha repleta de monstros.
Nada salva esta porcaria do fiasco total. Nem mesmo a minúscula e constrangente presença do veterano Leslie Nielsen, que neste filme está perdido e pela primeira vez em sua extensa carreira de filmes paródias, totalmente sem graça, e o fato deste lixo ter os mesmos produtores da quadrilogia Todo Mundo em Pânico.
Se Super-Heróis: A Liga da Injustiça decretou a falta de criatividade e falência dos filmes de paródias, Stan Helsing enterrou por completo as chances deste sub-gênero se manter. Meu primeiro candidato a pior filme do ano. Não indico nem ao meu maior inimigo, caso eu tivesse um. Porém, para quem sofre de insônia, é um perfeito sonífero.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo.
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