sexta-feira, 20 de setembro de 2024

A INSANA BUSCA PELA PERFEIÇÃO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

A Substância (The Substance).
Produção britânica de 2024.

Direção: Coralie Farget.

Elenco: Demi Moore, Margaret Qualley, Dennis Quaid, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 6 do complexo Kinoplex Maceió em 19 de setembro de 2024.

Sinopse
: Elizabeth Sparkle (Moore) é uma grande estrela do passado que apresenta um programa matinal de ginástica na TV. Justamente no dia do seu aniversário, ela acaba sendo demitida pelo seu chefe escroto (Quaid) por ser considerada velha demais. Desesperada para voltar a ter o prestígio de outrora, ela acaba fazendo uso de uma misteriosa droga que faz surgir uma versão mais nova e aprimorada dela (Qualley) e as duas passam a dividir a vida. Mas, essa experiência acaba não saindo como o esperado.

Comentários: Bizarro e ao mesmo tempo interessante. É o que podemos resumi sobre esta ficção e terror, escrita e dirigida pela francesa Coralie Farget, estrelado por Demi Moore. De cara, é bom alerta que não é um filme para qualquer um, e praticamente é impossível não provoca em nós algum sentimento. O filme traz temáticas atuais de forma indiscutivelmente criativa, num roteiro bem desenvolvido. Um pena que este mesmo roteiro acaba desandando do clímax para o final, se tornando uma ridículo terrir, fazendo a nossa nota cair drasticamente. Apesar dessa derrapada, A Substância é um bom filme de ficção e terror, que envolve e prende a nossa atenção do começo ao fim, que não economiza no gore e na bizarrice, e de quebra, ainda conta com ótimas atuações dos astros oitentistas Demi Moore e Dennis Quaid (substituindo o saudoso Ray Liotta, que chegou a ser escalado para o filme, mas, faleceu antes das filmagens começarem). CotaçãoNota: 6,5.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

quinta-feira, 19 de setembro de 2024

RECORDAR É REVER: FERIADO NO HARÉM.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

Feriado no Harém / Ritmos e Confusões (Harum Scarum).
Produção estadunidense de 1965.

Direção: Gene Nelson.

Elenco: Elvis Presley, Mary Ann Mobley, Fran Jeffries, Michael Ansara, Jay Novello, Phillip Reed, Theo Marcuse, Billy Barty, Dick Harvey, Jack Constanzo, Larry Chance, Barbara Werle, Brenda Benet, Gail Gilmore, Wilda Taylor, Vicki Malkin, Ryck Rydon, Richard Reeves, Joey Russo, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV aberta (CNT) e no streaming (Oldflix).

Sinopse
: O famoso ator e cantor Johnny Tyronne (Presley) está numa turnê no Oriente Médio para divulgar seu novo filme e ajudar o Departamento de Estado ter boas relações com os países de lá. Ele acaba sendo convidado a passar uns dias em um desses países, Lunarkand. E acaba se metendo numa encrenca, quando é forçado por Sinan (Marcuse), líder dos assassinos, a matar o rei (Reed). Para complicar ainda mais a situação, Johnny acaba se apaixonando pela princesa Shalimar (Mobley), a filha do rei que ele está sendo obrigado a mandar comer capim pela raiz.

Comentários
: Acredito que você já deve ter visto uma imagem do saudoso Rei do Rock ou de um interprete seu em alguma cinebiografia vestido em trajes de árabe. Caso não saiba, este figurino foi utilizado neste filme, que por aqui, recebeu dois títulos, Feriado no Harém quando lançado nos cinemas, e posteriormente, quando foi exibido na TV, foi rebatizado com o genérico Ritmos e Confusões. Apesar de trazer uma premissa e cenário interessantes, o terceiro filme do icônico astro lançado em 1965 não é um dos seus favoritos desde a sua produção, já que nem ele, nem seu empresário Tom Parker (que inclusive, sugeriu a inclusão na trama de um camelo falante), gostaram do roteiro que, sinceramente, não vejo como um dos piores da sua filmografia. Na verdade, é mais do mesmo, ou seja, uma típica comédia musical com uma trama bobinha, canções esquecíveis em números musicais também nada memoráveis. Se você, assim como eu, não tive problemas com a maioria dos filmes do Elvis assim, encare de boa e divirta-se! 
CotaçãoNota: 6,5.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

domingo, 15 de setembro de 2024

A JORNADA DE ISRAEL.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

Jacó, O Homem que Lutou com Deus (Giacobbe, l'uomo che lottò con Dio).
Produção italiana de 1963.

Direção: Marcello Baldi.

Elenco: Giuseppe Addobbati (creditado: John Douglas), Judy Parker, Fosco Giachetti, Luisa Della Noce, Giorgio Cerioni, Bernard Faber, Alfredo Rizzo, Roberto Paoletti, entre outros.

Blogueiro assistiu no YouTube (canal Filmes Bíblicos) em 15 de setembro de 2024.

Sinopse
: Baseado em fatos narrados no livro do Gênesis da Bíblia. Após passar a perna no irmão gêmeo Esaú (Glauco Onorato), Jacó (Cerioni) parte de sua terra e vai se refugiar na terra do seu tio, Labão (Rizzo), onde acaba se apaixonando pela filha mais nova dele, Raquel (Parker). Percebendo que Jacó é abençoado por Deus, onde tudo que toca prospera, Labão fará de tudo para explorar o máximo os serviços de Jacó, inclusive, enganando-o.

Comentários
: As décadas de 1950 e 1960 pipocaram produções bíblicas e não apenas hollywoodianas. Os italianos não ficaram atrás e aproveitaram muito bem essa fase. O saudoso diretor Marcello Baldi dirigiu quatro filmes baseados em fatos narrados nos Antigo Testamento bíblico, sendo o primeiro deles (na verdade, o primeiro lançado, já que antes tinha rodado Os Patriarcas, que não sei porquê chegou aos cinemas no ano seguinte) este filme focado no terceiro patriarca do povo hebreu. Seguindo com fidelidade os relatos bíblicos, sem deixar de usar a liberdade poética, temos aqui um bom exemplar do gênero que conta com uma boa trama. É bem verdade que há uma clara canastrice no elenco, amenizado consideravelmente pela competente dublagem brasileira. Mas, nada que atrapalhe a experiência, já que temos aqui um satisfatório filme bíblico, indicado para assistir em família. 
CotaçãoNota: 7,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

Na falta do trailer, vai o filme completo na versão dublada.