domingo, 29 de setembro de 2024

XAROPADA ANTES DO INÍCIO DO FIM.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

O Arrebatamento (The Gathering).
Produção estadunidense de 1998.

Direção: Danny R. Carales.

Elenco: Dan Kruse, Lori Staley, Julie Jenny, Robert Seymone, Garrett Chester, entre outros.

Blogueiro assistiu no YouTube (canal Conte a Sua História) em 29 de setembro de 2024.

Sinopse
: Michael Carey (Kruse) é um ex-ateu que se converteu recentemente e vive falando de Jesus para tudo que é lado, o que coloca em xeque seu trampo e até mesmo sua família. Num mundo cada mais tribulado, ele acredita que o final dos tempos está mais próximo do que o imaginado. Paralelamente, sua sogra (Jenny), uma professora universitária ateia, passa por um processo na instituição em que ensina, acusada de intolerância religiosa contra os alunos cristãos.

Comentários
: Quem ver dois filmes de temática cristã (A Forja - O Poder da Transformação, novo filme dos irmãos Kendrick, e o quinto filme da franquia Deus Não Está Morto) figurando entre as duas maiores bilheterias nos Estados Unidos, deixando para atrás muitos blockbusters hollywoodianos com orçamentos consideravelmente maior, não sabe o longo caminho percorrido pelo gênero. Por décadas, o gênero gospel se limitava em algumas poucas produções, lançadas diretamente em home vídeo para um nicho específico. A maioria massacrante do subgênero escatológico, ou seja, com tramas focadas nos finais dos tempos de acordo com interpretações protestantes do Livro do Apocalipse. Um bom exemplo é O Arrebatamento, filme lançado no final dos anos 1990.

A menos de uma hora de duração do filme é pessimamente aproveitada, com uma trama arrastadíssima repleta de muito blá, blá, blá, que serve apenas para encher linguiça numa exageradíssima introdução visando os filmes posteriores. Tática que acabou não dando certo pois, até onde eu saiba, as sequências não rolaram (Muita gente confunde com o filme homônimo lançado um ano depois que iniciou a trilogia O Arrebatamento e que tem o título original The Moment After). Mais um motivo para ignorar essa bomba.  
CotaçãoNota: 0,5.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

quinta-feira, 26 de setembro de 2024

RECORDAR É REVER: SUPER-HERÓIS - A LIGA DA INJUSTIÇA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

Super-Heróis: A Liga da Injustiça (Disaster Movie).
Produção estadunidense de 2008.

Direção: Jason Friedberg e Aaron Seltzer.

Elenco: Matt Lanter, Vanessa Minnillo, Gary "G-Thang" Johnson, Nicole Parker, Crista Flanagan, Kim Kardashian, Ike Barinholtz, Tad Hilgenbrinck, Jason Boegh, Carmen Electra, Tony Cox, entre outros.

Blogueiro assistiu no extinto Cine Iguatemi Maceió e no YouTube (Canal Vanguarda (Dema)).

Sinopse
: Paródia com uma porrada de sucessos hollywoodianos. Um grupo de amigos (Lanter, Johnson, Flanagan e Kardashian) tentam sobreviver ao fim do mundo. No meio da muvuca apocalíptica, um deles decide resgatar a namorada (Minnillo), arrastando os demais numa jornada repleta de confusões.

Comentários
: Nem todo mundo sabe fazer uma boa paródia. Afinal, precisa ter muita criatividade para poder sacanear grandes sucessos das telonas, focando a trama central numa determinada produção que será a mais parodiada, com outras produções sendo sacaneadas no desenrolar da trama. Com o subgênero da comédia sendo explorado até a última gota, que poucas que são realmente muitos boas. Na contramão de verdadeiros gênios das paródias como Mel Brooks, David e Jerry Zucker, Jim Abrahams, entre outros, temos a dupla de diretores e roteiristas Jason Friedberg e Aaaron Seltzer, que mais erram no subgênero do que acertam. E Super-Heróis: A Liga da Injustiça (que por aqui ganhou da Imagem Filmes este título picareta, provavelmente, querendo remeter a Super-Herói: O Filme, uma das poucas paródias realmente boas do século XXI) é sem dúvida a maior pisada de bola dos caras.

Temos aqui uma receita de tudo que não deve ser feito no subgênero. Trama inexistente ruim, falta de foco central na produção que seria a principal sacaneada (o título original sugere que seriam sacaneados os filmes de desastres, mas, nem isso fazem direito), uma vomitada de diversas produções sacaneadas. E o pior, comete o pecado mortal imperdoável de uma comédia: ser totalmente sem graça. Realmente, os caras por aqui não deveriam ter agido de má-fé e pelo menos batizar com um título próximo do original, afinal de contas, o filme aqui é um verdadeiro desastre. Ignore essa merda! 
CotaçãoNota: 0,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

terça-feira, 24 de setembro de 2024

LEALDADE INABALÁVEL.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

Meu Amigo Pinguim (My Penguin Friend).
Produção brasileira e estadunidense de 2024.

Direção: David Schurmann.

Elenco: Jean Reno, Adriana Barraza, Alexia Moyano, Nicolás Francella, Rocío Hernández, Ravel Cabral, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 5 do complexo Cinesystem Maceió em 24 de setembro de 2024.

Sinopse
: Inspirado em fatos. Em Ilha Grande, no Rio de Janeiro, o pescador João (Reno) resgata um pinguim que se perdeu dos demais na época da migração. É o início de uma inacreditável e fofa amizade, onde todos os anos, o leal amiguinho animal retorna para visitá-lo e passar alguns meses por lá.

Comentários
: Por mais que nós brasileiros estejamos mal acostumados em encarar por anos personagens gringos falando português nas novelas da Globo, impossível não ficar incomodar com o inverso que acontece em Meu Amigo Pinguim. Baseado numa interessantíssima história real ocorrida por aqui, realmente é bizarro ver personagens brasileiros, numa trama que se passa em terras tupiniquins, falando exclusivamente em inglês. Sem falar que o protagonista é um ator francês, o sempre competente Jean Reno, que não se parece p.n. com a figura real que representa. Superando a estranheza (confesso que comigo demorou além da conta para isso acontecer), o filme dirigido de forma competente pelo catarinense David Schurmann acaba nos envolvendo e cativando do começo ao fim, provocando em nós várias emoções. É bem verdade que não inventa a roda, mas, se você curte um filme familiar com animais padrão, bem Sessão da Tarde, tem aqui um exemplar imperdível. 
CotaçãoNota: 7,5.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.