segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024

TRAJETÓRIA SOFRIDA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

A Cor Púrpura (The Color Purple).
Produção estadunidense de 2023.

Direção: Blitz Bazawule.

Elenco: Taraji P. Henson, Danielle Brooks, Colman Domingo, Corey Hawkins, Gabriella Wilson H.E.R., Halle Bailey, Louis Gossett Jr., Phyllicia Pearl Mpasi, Ciara, Jon Batiste, Aunjanue Ellis-Taylor, Fantasia Barrino, David Alan Grier, Deon Cole, Tamela Menn, Elizabeth Marvel, Whoopi Goldberg (não creditada), entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 4 do complexo Kinoplex Maceió em 11 de janeiro de 2024.

Sinopse
: Adaptação do romance homônimo escrito por Alice Walker e do musical baseado neste. A trajetória de vida sofrida de Celie (Barrino), que ainda adolescente (Mpasi) foi obrigada a casar com um homem (Domingo) mais velho e violento, que a separou de sua irmão e melhor amiga Nettie (Bailey e Ciara). Após anos de abusos, Celie começa a ter esperança de uma vida melhor, graças a amizade com a nora (Brooks) do seu marido e com a cantora Shug Avery (Henson).

Comentários
: Não é novidade que Hollywood vive uma aparente crise criativa. As porradas de sequências, remakes e reboots que serão lançados somente este ano é uma prova viva disso. Quando fiquei sabendo que A Cor Púrpura ganharia uma nova versão, confesso que torci o nariz, já que gosto muito da versão oitentista dirigida pelo mestre Steven Spielberg. Mas, quem sou eu na fila do pão, já que afinal o novo filme conta como um dos produtores o próprio cineasta, e também Quincy Jones e Oprah Winfrey. Fui de boa, pronto para acolher bem a nova versão e evitar as inevitáveis comparações com o primeiro filme. Mas, o filme acabou não ajudando.

Se por um lado o novo A Cor Púrpura tem alguns pontos bem interessantes que provavelmente são bem mais fiéis ao livro do que a versão oitentista. por outro, tanto o roteiro como a direção não ajudaram a trabalhá-los com eficiência. Com exceção de alguns pouquíssimos momentos isolados, falta emoção e despertar em nós o envolvimento, mesmo contando com ótimas atuações. No fim das contas, o filme acaba não funcionando como drama e nem como musical, já que os poucos números musicais são chatinhos e não empolgam em nenhum momento. De fato, não é um filme ruim, mas, passa longe de ser inesquecível, cativante e envolvente como a adaptação anterior. Assista e tire suas próprias conclusões. 
CotaçãoNota: 5,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.



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