sexta-feira, 10 de março de 2023

O DESAFIO SUPREMO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

Creed III.
Produção estadunidense de 2023.

Direção: Michael B. Jordan.

Elenco: Michael B. Jordan, Tessa Thompson, Jonathan Majors, Wood Harris, Mila Davis-Kent, Florian Munteanu, Phylicia Rashad, Selenis Leyva, Jose Benavidez, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 3 do complexo Cinesystem Maceió em 04 de março de 2023.

Sinopse
: Mais uma sequência do spin-off Creed: Nascido para Lutar. Após defender o título mundial, Adonis Creed (Jordan) resolve pendurar as luvas, e mesmo fora dos ringues, permanece no mundo do boxe, empresariando novos lutadores e promovendo lutas. Tudo ia bem, até que Damian Anderson (Majors), um amigo dos tempos de adolescentes, sai do xilindró e o procura, pedindo uma chance de subir nos ringues, o que complica com a idade avançada para começar no esporte.

Comentários
: Subtítulo dado por aqui ao clássico oitentista Rocky III, desafio supremo é o que Michael B. Jordan encara aqui, debutando na direção justamente no primeiro filme da franquia Rocky sem Sylvester Stallone dando vida ao ícone personagem. Finalmente o cordão umbilical com a franquia principal é cortado satisfatoriamente, e com exceção de um determinado fato trágico que acaba exigindo a presença de Rocky Balboa, realmente não sentimos falta do personagem, que particularmente, defendo que se despediu muito bem em Creed II. Mas, se a ausência do veterano astro brucutu em cena (ele é creditado como um dos produtores executivo do filme) acaba não sendo um problema, Creed III acaba sendo o mais fraco da até agora trilogia spin-off.

Se por um lado, o roteiro traz uma boa história, por outro acaba faltando aprofundamento, assim como coragem para fazer algo diferente aqui, optando em ficar a sombra da franquia original, utilizando vários elementos dos filmes da franquia do Garanhão Italiano. Além disso, falta um pouquinho de emoção ao filme, já que particularmente não conseguir me envolver com a trama que tinha tudo para manter o altíssimo nível da franquia.  Mesmo mandando muito bem na dupla função de estrelar e dirigir, pesou a falta de experiência de Jordan na função que acabou não se ligando em pequenos detalhes e não imprimindo a emoção envolvente, uma das características da franquia. 

Apesar de tudo isso, Creed III não é um filme ruim e entrega um bom entretenimento. Diverte e confirma que o cordão umbilical com a franquia principal foi cortado. Mas, se pretende caminhar com as próprias pernas, é fundamental que se tenha um cuidado melhor com o roteiro, como nos dois primeiros filmes.  Cotação Nota: 7,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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