domingo, 31 de março de 2024

ALERTA VERMELHO DOS MONSTROS.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

Godzilla e Kong: O Novo Império (Godzilla x Kong: The New Empire).
Produção estadunidense de 2024.

Direção: Adam Wingard.

Elenco: Rebecca Hall, Brian Tyree Henry, Dan Stevens, Kaylee Hottle, Alex Fens, Fala Chen, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 4 do complexo Cinesystem Maceió em 31 de março de 2024.

Sinopse
: Quinto filme do MonsterVerse. Após os eventos mostrados em Godzilla vs. Kong, o lagartão e o gorilão estão monitorados pelos cientistas da Monarch, cada um no seu quadrado para não saírem na porrada de novo. Enquanto Godzilla acaba atuando como uma espécie de anti-herói aparecendo ao redor do mundo para tretar com outros titãs que surgem para tocar o terror nos humanos
, o Kong está entediado por ser o único da sua espécie, enfiado na Terra Oca. E é justamente dessa misteriosa região do subterrâneo, que surge uma nova ameaça ao nosso planeta, o que pode fazer os nossos monstrões engolirem seco o ranço que tem um pelo outro e unirem forças para combatê-la.

Comentários
: Mais um universo compartilhado acaba de acender o sinal de alerta. Desta vez é o MonsterVerse, que reúne os dois icônicos monstrões da sétima arte, que na nova inclusão, acaba tropeçando feio. De cara, a trama foca muito mais no King Kong, enquanto que Godzilla é praticamente uma participação especial de luxo. O mais honesto seria que este filme fosse o segundo do Kong, já que o gorilão não tem uma segundo filme solo para chamar de seu, com uma participação (quem sabe, surpresa) do lagartão. É bem verdade que ele aparece sim, e até de maneira satisfatória, mas, não a ponto de dividir o protagonismo com quem de fato exerce essa função.

Uma coisa é inegável é que em Godzilla e Kong: O Novo Império os caras erram mas tentando acertar. O núcleo humano é reduzido consideravelmente em relação aos outros filmes da franquia. Mas, o roteiro acaba jogando no lixo toda boa intenção, pois traz uma trama fraca e um pouco preguiçosa,, que nem mesmo a nossa boa intenção em desligar o cérebro e apenas curtir, consegue despertar em nós alguma empolgação. Esta aliás, só vem nas cenas de batalhas dos monstros, principalmente, a do clímax, que simplesmente é uma das melhores da franquia, salvando o filme de ser ruim. Mas, nem elas são o suficientes para superar os problemas e entregar o filme mais fraco da franquia. 
CotaçãoNota: 6,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.


REFLEXÕES DA PAIXÃO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

A Experiência da Páscoa (The Easter Experience).
Produção estadunidense de 2007.

Direção: Shane Sooter.

Elenco: Kyle Idleman (apresentador), Shane Sooter, Susan Silvestri, Amy Hess, Tony Ciaravino, Garrett Patton, Joel Spence, entre outros.

Blogueiro assistiu no streaming (VIX) em 29 de março de 2024.

Sinopse
: Um narrador (Idleman) reflete a crucificação, morte e ressurreição de Jesus Cristo (Sooter), analisando como foi o impacto do fato na vida de quem conviveu com Ele, como sua mãe, Maria (Silvestri) e apóstolos, como quem presenciaram a Sua Paixão, como um dos ladrões (Palton) crucificado ao Seu lado.

Comentários
: Uma série televisiva com uma premissa interessante de mesclar dramatização com apresentador que nos leva a uma reflexão. Uma pena que minha experiência foi péssima. Não pela produção em si, mas por infelizmente assisti no streaming gratuito VIX (Dica: Passe longe desta bosta de site), que com suas incontáveis interrupções para exibir cinco anúncios seguidos do picareta jogo de azar Superbet, impediu meu envolvimento total com a produção, me fazendo perder algo preciosíssimo para todos nós: o tempo. Foram mais de uma hora e quarenta minutos em frente a telinha, interrompido a cada cinco minutos com sequências de anúncios repetitivo exaustivamente, assistindo uma produção que dura apenas uma hora e dezesseis minutos.

Mesmo tendo essa sessão torturante e irritante ao extremo,  reconheço que temos aqui fato uma produção satisfatória, com um bom roteiro que traz interessantes reflexões. Vale a conferida, desde que não seja no "Vlixo". Espere chegar num streaming que preste (mesmo sendo um gratuito, que não abuse e deboche da nossa paciência), ser exibido em alguma emissora de TV ou que algum bom samaritano poste no YouTube. CotaçãoNota: 6,5.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

quinta-feira, 28 de março de 2024

RECORDAR É REVER: BARRABÁS (1961).

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

Barrabás (Barabbas).
Produção italiana e estadunidense de 1961.

Direção: Richard Fleischer.

Elenco: Anthony Quinn, Silvana Mangano, Arthur Kennedy, Katy Jurado, Harry Andrews, Vittorio Gassman, Norman Wooland, Valentina Cortese, Jack Palance, Ernest Borgnine, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV aberta (Globo) e no streaming (Oldflix).

Sinopse
: Adaptação do romance escrito por Pär Lagerkvist. O malfeitor Barrabás (Quinn) escapa da pena da morte quando, durante a Páscoa, o povo pede a sua liberdade e a crucificação de outro prisioneiro, um certo Jesus de Nazaré (Rocco Roy Mangano). Um fato que acaba marcando para sempre sua vida.

Comentários
: Os Evangelhos trazem pouquíssimas informações sobre Barrabás, bandido que entrou para a história por ter sido solto ao invés de Jesus, o que acaba despertando curiosidade. Em 1950, o escritor sueco Pär Lagerkvist lançou o romance trazendo sua versão para quem foi essa figura histórica enigmática, que foi adaptada para as telonas no seu país apenas três anos do seu lançamento, e posteriormente, na clássica versão italiana, produzida pelo mestre Dino De Laurentis, dirigida por Richard Fleischer, que mais de duas décadas depois viria a dirigir o clássico oitentista da Sessão da Tarde Conan, o Destruidor. Com uma parte técnica impecável que encanta até hoje pela grandiosa reconstituição e com um elenco estrelar encabeçado pelo saudoso Anthony Quinn, Barrabás é um épico interessante, que conta com um bom roteiro que traz uma trama satisfatória. De quebra, cumpre a função mínima de uma adaptação de uma obra literária de despertar em nós o interesse por ela. Um clássico que envelheceu bem que vale a pena conferir. 
CotaçãoNota: 7,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.