segunda-feira, 21 de abril de 2014

FERIADO COM SESSÃO DUPLA DE CINEMA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco.  

Julio Sumiu.
Produção brasileira de 2013.

Direção: Roberto Berliner.

Elenco: Lília Cabral, Fiuk, Carolina Dieckmann, Augusto Madeira, Stephan Nercessian, Leandro Firmino da Hora, Dudu Sandroni, Pedro Nercessian, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 04 do Complexo Kinoplex Maceió no dia 21 de abril de 2014.

Cotação

Nota: 5,0.  

Sinopse: Edna (Cabral) se desespera ao perceber que um dos seus dois filhos, Julio (Pedro Nercessian) sumiu. Após receber uma mensagem na secretária eletrônica, Edna deduz que Júlio foi sequestrado por Tião Demônio (Hora), o chefão do morro ao lado da sua casa. Ela vai falar com o cara que, fugindo da polícia, pede para ela guardar algumas sacolas, recheadas de pacotes de cocaína. Ela leva para a casa, só que seu outro filho, o folgado Sílvio (Fiuk), descobre os pacotes e resolve pegar três e dar um amigo. Inicia-se uma grande confusão que vai envolver policiais corruptos e, obviamente, vai despertar a ira do bandidão quando descobrir que deram fim nas suas drogas.

Comentários: Não vou chover no molhado e dizer pela enésima vez que a quantidade exagerada de comédias nacionais já virou piada sem graça. Para ser sincero, fui assistir este filme com a certeza de que seria uma bosta, tendo todos os requisitos para reinar absoluto como a merda do mês. Sem falar que minha amiga Haydée, que trabalha no Complexo Kinoplex, me alertou na hora que eu adquiria o ingresso que não aconselhava eu assistir esse filme que prometia ser ruim de mais. Encarei e até que me surpreendi um pouco. Tudo bem que o filme tem um roteiro leve, bobo, recheado de piadas velhas e sem graça a la Zorra Total e Divertics. Mas, até que o filme não é tão ruim assim, já que tem alguns momentos divertidos e ainda consegue prender a atenção, sem forçar muito, mérito, principalmente de Lília Cabral que mais uma vez demonstra que tem carisma para comédia e do eterno Zé Pequeno, Leandro Firmino da Hora, que inclusive na sua primeira aparição brinca com seu personagem mais famoso e sua célebre frase. Ao contrário dos seus colegas, Carolina Dieckmann, perdidona numa personagem que nem fede, nem cheira na trama e, principalmente, Fiuk, que mais uma vez prova que é apenas um rosto bonitinho para as meninas e um péssimo ator. Ao menos o pai, Fábio Júnior, mesmo sendo um canastrão, não faz feio como cantor. Ele nem isso. Enfim, filminho besta e divertidinho que dar para o gasto. Melhor do que esperado.


 

Divergente (Divergent).
Produção estadunidense de 2014.

Direção: Neil Burger.

Elenco: Shailene Woodley, Theo James, Kate Wislet, Zöe Kravitz, Ansel Elgort, Jai Courtney, Maggie Q, Ashley Judd, Tony Goldwyn, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 01 do Complexo Kinoplex Maceió no dia 21 de abril de 2014.

Cotação

Nota: 9,3.  

Sinopse: Num futuro não muito distante, a população de Chicago está dividida em cinco facções, de acordo com suas qualidades e escolhas. Sendo esta última, permanente, e quem não se adapta se tornar um miserável sem facção. Ao completar 16 anos, Beatrice (Woodley) e seu irmão Caleb (Elgort) têm que fazer um teste de aptidão e no dia seguinte, escolher qual facção irá fazer parte. No teste, ela descobre que é uma divergente, ou seja, tem aptidão para entrar em qualquer facção, o que é não aceitável, principalmente para a poderosa Jeanine Matthews (Wislet). Mesmo sendo da facção da generosidade, os irmãos optam em ingressar em facções diferentes. Beatrice ingressa na facção dos guerreiros fodões que protegem a cidade. No meio do duro treinamento sob o comando do durão Quatro (James), além de correr atrás de se adaptar a facção e não levar um pé na bunda, ainda tem que se virar nos trinta para esconder sua rara aptidão.

Comentários: E a modinha de adaptar best seller, principalmente os voltados para o público teen, parece que não irá acabar. A franquia Jogos Vorazes ainda têm dois filmes a estrear e já está pitando candidatos a ocupar a vaga. Diga-se de passagem que Divergente tem todos os requisitos para ocupar, merecidamente, o lugar. Mesmo com este título tosco, nada atrativo, ao menos para mim, o filme é muito bom, com ação e suspense do começo ao fim e atuações competentes. Não li o livro, mas, o fato é que Divergente tem uma premissa interessante e criativa, que toca na ferida da vida real da divisão de classes sociais. Não sei até que ponto o filme é fiel ao livro, que aliás, fiquei com vontade de ler, mas o filme não fica atrás da franquia Jogos Vorazes e, como já foi dito, tem tudo para substitui-la à altura e até, arrisco em dizer, em superá-la. Diversão garantida.  Vale a pena assistir.



Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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