quarta-feira, 27 de junho de 2012

RECORDAR É REVER: EDWARD MÃOS DE TESOURA.

Estreia da bem sucedida parceria entre o diretor Tim Burton e o ator Johnny Deep é disparado o melhor filme da dupla.

A primeira vez é inesquecível. Esta frase se aplica perfeitamente ao excepcional Edward Mãos de Tesoura, filme de 1991, que marca a estreia da dobradinha de sucesso Tim Burton - Johnny Deep. Com um roteiro criativo e muito bem desenvolvido, Burton embalado pelo sucesso do primeiro Burton, nos apresenta uma belíssima, comovente, emocionante e envolvente fábula moderna. Na trama, uma vendedora da Avon interpretada por Dianne Wiest, descobre Edward sozinho num castelo, após a morte do seu criador, vivido pelo saudoso Vincent Price (1911-1993), em seu último filme, e o leva para morar com sua família. Inicialmente, a estranha criatura faz um imenso sucesso dando um grau em árvores e  na cabeleira da vizinhança, e de quebra, nutrindo uma paixão pela jovem Kim (Winona Ryder, linda e com ótima atuação), filha da mulher que lhe acolheu. Mas, a paz dos pombinhos e a própria existência de Edward é ameaçada, quando o namorado ciumento da moça (Anthony Michael Hall, na melhor atuação de sua carreira), resolve infenizar, provocando a ira dos populares.

Com um enredo muito bem escrito que ganha mais força com atuações memoráveis, principalmente de Deep,totalmente irreconhecível debaixo de gótica maquiagem, com uma perfeita química com Ryder, e uma trilha memorável, Burton nos presenteia com um filmaço inesquecível, uma verdadeira obra-prima moderna. Sensível, tocante e emocionante, Edward Mãos de Tesoura é disparado o melhor filme da dupla Burton e Deep e que o tempo não apagou. Para ser visto e revisto. Nota 10,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo.



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