= Excepcional. /
= Muito bom. /
= Bom./
= Regular. /
= Fraco. /
= (Preciso mesmo dizer?).
Produção estadunidense, canadense, australiana e neozelandesa de 2025.
Direção: James Gunn.
Elenco: David Corenswet, Rachel Brosnahan, Nicholas Hoult, Edi Gathegi, Anthony Carrigan, Nathan Fillion, Isabela Merced, Skyler Gisondo, Sara Sampaio, Maria Gabriela de Faria, Wendell Pierce, Alan Tudyk, Pruitt Taylor Vince, Neva Howell, Bradley Cooper, Angela Sarafyan, Michael Rooker, Pom Klementieff, Frank Grillo, Will Reeve, Sean Gunn, John Cena (não creditado), Milly Alcock (não creditada), entre outros.
Blogueiro assistiu na sala 2 do complexo Cinesystem Maceió em 12 de julho de 2025.
Sinopse: Baseado em personagens das HQs da DC Comics. Após três anos de ter se revelado ao mundo e passando atuar como um herói, Superman (Corenswet) encara sua primeira grande controvérsia ao impedir um confronto armado entre dois países. E tudo só piora para o Homem de Aço quando Lex Luthor (Hoult), determinado a eliminá-lo para sempre da face da Terra, faz de tudo para obter êxito.
Comentários: Mais do que o aguardadíssimo novo filme Homem de Aço, Superman chega com um gigantesco desafio dupla para James Gunn, presidente da DC Studios em parceria com Peter Safran, de apresentar a nova versão do icônico herói e abrir oficialmente o novo universo compartilhado, o DCU. Gunn sabia muito bem onde estava se metendo e fez questão de tomar a responsabilidade para si com muito empenho, assumindo não apenas a produção, mas cuidando de todo processo criativo, roteirizando e dirigindo. A dupla dificílima missão foi dada e, felizmente, cumprida de forma consideravelmente louvável, o que não impede de ao mesmo tempo dividir opiniões.
Gostando ou não de Gunn, o fato é que o cara é um dos grandes diretores de sua geração, geralmente entregando entretenimento de qualidade, conduzindo com maestria um elenco engajadíssimo em seus projetos, que junto com ele mexem com todas as nossas emoções. Com Superman não foi diferente, e mais uma vez somos presenteados com um filmão épico fodástico divertido do começo ao fim, que nos faz rir, torcer, chorar e até nos indignar em alguns momentos a ponto de causar divisões de opiniões, com muitos amando o filme, outros odiando. Simplesmente, o que outrora outros grandes mestres da sétima arte fizeram em vários gêneros no decorrer da história da sétima arte.
O elenco carismático e empenhadíssimo é um show à parte. David Corenswet se firma muito bem como o novo Homem de Aço, impondo moral ao mesmo que humano, fragilizado em alguns momentos e até ingênuo (o foi negativo para alguns, mas, para mim, sem problema, pois entendo que é um Superman verdinho praticamente em começo de carreira), Rapidamente mostra que consegue ser um convincente Clark Kent, se bem como este, apareceu pouquíssimo, algo que espero que seja corrigido nas próximas produções do DCU que contarem com ele. Mas, o grande ladrão de cena, sem sombra de dúvida, foi Nicholas Hoult, que simplesmente arrebenta, e de cara, entrega a melhor versão de Lex Luthor das telonas. Destaco os dois atores, mas, reforçando que todo elenco, sem exceção, também entrega ótimas atuações, tendo cada um a chance de brilhar.
Os efeitos especiais são espetaculares, de encher os ollhos. Realmente, Superman é um daqueles filmes que na medida do possível deve ser conferido na maior tela possível. E sem dúvida, o grande destaque do C.G.I. é o fofíssimo cãozinho Krypto, que no filme é outro grande ladrão de cena, que em cada aparição nos diverte, nos faz rir e até nos emociona.
Por fim, o mesmo ponto positivo do filme, que ao mesmo tempo é o negativo é justamente o roteiro. Contando com uma trama simples e redondinha, sem ser superficial, aproveitando bem não apenas o protagonista e seu antagonista, mas, também dando espaço e força aos coadjuvantes com importância dentro da trama, aproveitado muito bem atores e atrizes envolvidos. Mas, ao mesmo tempo o inchamento de personagens e subtramas acaba sendo o calcanhar de Aquiles da trama que acaba sendo um pouco apressada, sem um aprofundamento melhor. Felizmente, nada que atrapalhe o resultado final.
Enfim, seja para os que amaram, como eu, seja para os que odiaram, é inegável que Superman é um filme divisor, que abre de forma eficiente o novo universo compartilhado. Divertido, empolgante e emocionante do começo ao fim (não preciso dizer, mas, para não perder o costume... literalmente, já que rolam duas cenas, uma curtíssima e fofa no meio e outra com piadinha boba no final dos créditos finais), um filme de super-herói à moda antiga ao mesmo tempo que inovador, aumentando a nossa hype para os próximos projetos do novo universo compartilhado e na torcida que os personagens apresentados aqui, também alcem voos mais altos. Para o alto e avante, DCU! Obrigado, James Gunn! Cotação: 


/ Nota: 9,5.




Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
Cinéfilo alagoano.
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