= Excepcional. / = Muito boa. / = Boa./ = Regular. / = Fraca. / = (Preciso mesmo dizer?).
The Chosen: Última Ceia (The Chosen; Last Supper).
Produção canadense e estadunidense de 2025.
Direção: Dallas Jenkins.
Elenco: Shahar Isaac, Elizabeth Tabish, Paras Patel, Noah James, George H. Xanthis, Abe Bueno-Jallad, Joey Vahedi, Giavani Cairo, Jordan Walker Ross, Shaan Sharma, Kirk B.R. Woller, Vanessa Benavente, Austin Reed Alleman, Alaa Safi, Luke Dimyan, Amber Shana Williams, Lara Silva, Nick Shakoour, Ivan Jasso, Elijah Alexander, Reza Diako, Paul Ben-Victor, Erick Avari, Jonathan Roumie, entre outros.
Blogueiro assistiu no streaming (Prime Vídeo) de 26 a 31 de julho de 2025.
Sinopse: Quinta temporada da série baseada em fatos narrados nos Evangelhos. A missão de Jesus de Nazaré (Roumie) se encaminha para o seu desfecho. Na Sua última semana de vida terrena, Ele e os discípulos vão a Jerusalém, onde encaram momentos decisivos, que impactam não somente suas vidas.
Comentários: Poucos meses após passar quase despercebido nos cinemas (ao menos aqui em Maceió), a nova temporada do fenômeno The Chosen chega ao Prime Video, e nas próximas semanas estará disponível na Netflix. Enquanto que no aplicativo e site oficial, até onde estou sabendo, ainda não há previsão. Uma falta de respeito traição com o público inicial que contribuiu para que a série ganhasse vida e atingisse o enorme sucesso. Uma verdadeira traição de Dallas Jenkins e companhia digna de Judas Iscariotes. Enfim, indignação registrada, vamos ao que interessa.
Focada na última semana de Jesus, com a Santa Ceia que dar título abrindo sete dos oito episódios, o novo ano indiscutivelmente tem uma produção ainda mais caprichada tecnicamente. O mesmo não podemos dizer do roteiro, que acaba arrastando demais a trama, com alguns episódios trazendo extensas sequências de diálogos. Apesar disso, consegue manter o mesmo padrão de qualidade, graças principalmente ao carisma de Jonathan Roumie, cada vez mais a vontade como Jesus, favorecido pelos momentos emocionais que Ele vive na temporada, acabou entregando sua melhor atuação na série. Ao contrário dos demais colegas que fazem os apóstolos (o Mateus vivido por Paras Patel praticamente desaparece durante a temporada, tornando-se um figurante), não sofre com o escanteamento promovido pelos roteiristas.
Enfim, emocionando em alguns poucos momentos (principalmente, as sequências da Santa Ceia), a quinta temporada de The Chosen ainda mantém o interesse, mas, sem deixar de ser ligeiramente cansativa em alguns momentos. Com a penúltima temporada anunciada que será focada em apenas único dia na vida de Jesus, (no caso, na Paixão de Cristo), realmente, Dallas Jenkins e parceiros roteiristas precisam se dedicar mais criativamente para superar todos os problemas e voltarem a entregar uma temporada mais emocionante e empolgante. Cotação: / Nota: 7,0.
= Excepcional. / = Muito bom. / = Bom./ = Regular. / = Fraco. / = (Preciso mesmo dizer?).
Quarteto Fantástico: Primeiros Passos (The Fantastic Four: First Steps).
Produção estadunidense de 2025.
Direção: Matt Shakman.
Elenco: Pedro Pascal, Vanessa Kirby, Ebon Moss-Bachrach, Joseph Quinn, Julia Garner, Sarah Niles, Mark Gatiss, Natasha Lyonne, Paul Walter Hauser, Ralph Ineson, entre outros.
Blogueiro assistiu na sala 2 do complexo Cinesystem Maceió em 23 de julho de 2025.
Sinopse: Baseado em personagens das HQs da Marvel Comics, criados por Stan Lee e Jack Kirby. Na Terra-828, o Quarteto Fantástico, formado pelo casal Reed Richards (Pascal) e Sue Storm (Kirby), o irmão dela Johnny Storm (Quinn) e o amigo da família, Ben Grimm (Moss-Bachrach), atua a cerca de quatro anos, enfrentando os mais variados vilões. Mas, agora o grupo terá o maior dos desafios, ao encarar uma grande ameaça ao planeta.
Comentários: Eita Dona Marvel! Realmente está difícil retornar à confiança em você. Depois de cerca de dez nos dando filé-mignon, começou a nos dar carnes, algumas até com sabor e outras estragáveis, e raríssimas vezes (três para ser mais exato) o suculento filé-mignon. Por outro lado, temos uma zica da primeira família da Marvel que ainda não teve uma adaptação nas telonas a sua altura (se bem que, particularmente, gosto da versão de 2005). Os trailers que não agradaram e a presença do brigadeiro de festa Pedro Pascal (sinceramente, peguei ranço de tanto vê-lo) só reforçaram os motivos para não ir ao cinema conferi o debute do grupo no UCM, algo que só mudei de ideia e ir, por descargo de consciência mesmo, afinal, até agora, não deixei de assisti um filme da Casa das Ideias no cinema, e pelo fato da única sessão legendada no horária conveniente seria apenas na quarta da pré-estreia, resolvi gastar meu tempo e dinheirinho, num filme que não esperava nada.
Para minha surpresa, Quarteto Fantástico: Primeiros Passos não é a merda em embalagem luxuosa que eu acreditava que fosse. E até admito que até a atuação quase robótica de Pedro Pascal me surpreendeu, apesar de não chegar a me convencer que de fato ele é Reed Richards. Além da já citada parte técnica, é sem dúvida ter um tom ligeiramente mais sério, com as piadinhas contidas. Porém, como aconteceu no recente Thunderbolts*, fica só na tentativa e não avança.
O roteiro traz uma boa trama, simples e redondinha, mas, contida. Assim como também contidas são as atuações, com um destaque um pouquinho a mais para Vanessa Kirby, muito mais pelo roteiro ter puxado a sardinha para sua personagem do que aos demais. Vindo do sucesso WandaVision, Matt Shakman debuta nas telonas com uma direção contida, não negando sua vasta experiência nas telonas pois entrega uma produção que, mesmo com a estética caprichadíssima, aparenta muito mais ser uma minissérie, no máximo um telefilme, e com menos cenas de ação, algo que, convenhamos, é um pecado grave no subgênero de super-heróis.
Enfim, Quarteto Fantástico: Primeiros Passos abre a fase 6 do UCM não de forma épica, mas, com todo jeitão de filminho tapa-buraco como por exemplos, os dois primeiros do Homem-Formiga. Felizmente, não é uma bomba que a Casa das Ideias soltou nos últimos anos, já que diverte em alguns momentos, chegando inclusive a empolgar em pelo menos um (leia-se o primeiro encontro do grupo com o vilão). Mas, deixa muito a desejar, como constatei no silêncio claramente constrangedor do público na sessão em que estava. Não foi desta vez que a Marvel reativou a nossa empolgação, muito menos que o Quarteto Fantástico se livrou da zica. Cotação: / Nota: 6,0.
= Excepcional. / = Muito bom. / = Bom./ = Regular. / = Fraco. / = (Preciso mesmo dizer?).
Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado (I Know What You Did Last Summer).
Produção estadunidense, australiana e canadense de 2025.
Direção: Jennifer Kaytin Robinson
Elenco: Madelyn Cline, Chase Sui Wonders, Jonah Hauer-King, Tyriq Withers, Sarah Michelle Gellar, Freddie Prinze Jr., Jennifer Love Hewitt, Gabriette Bechtel, Austin Nichols, Brandy Norwood, entre outros.
Blogueiro assistiu na sala 6 do complexo Cinesystem Maceió em 21 de julho de 2025.
Sinopse: Remake/reboot, enfim, novo filme da franquia Eu Sei o Que Vocês Fizeram no Verão Fechado. Um ano após um ato bobo inconsequente ter resultado numa tragédia, um grupo de jovens amigos passam a ser perseguidos por um misterioso assassino, que tem o mesmo o modus operandi de um outro que aterrorizou um grupo de jovens da cidade nos anos 1990. Buscando a sobrevivência, eles acabam pedindo arrego aos dois únicos sobreviventes do assassino anterior.
Comentários: Desde de seu surgimento em 1997 com o ótimo (e até então o único) Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado é praticamente uma sombra de Pânico, adotando as mesmas práticas da bem sucedida franquia do gênero (com exceção apenas de um filme lançado diretamente em home vídeo). E neste caso específico, até demorou um pouquinho para retornar, já que a "rival" conta com dois filmes e mais um atualmente sendo produzido. Inicialmente anunciado como um remake, o novo filme acabou sendo mais uma sequência (no caso, seria a terceira, já que Eu Sempre Vou Saber o que Vocês Fizeram no Versão Passado não é canônico), apelando para o retorno de personagens clássicos, especificamente quatro (entre eles um cameo surpresa patético, muito mal executado).
Mesmo o retorno dos personagens clássicos, principalmente dos protagonistas vividos por Jennifer Love Hewitt e Freddie Prinze Jr., consegue salvar o filme. Isso porque o novo Eu Sei o que Vocês Fizeram nos Verão Passado tem um roteiro fraco, com uma trama pateticamente insossa e bem clichê. Sem falar que a diretora Jennifer Kaytin Robinson não impõe um tom ao filme, que hora beira a uma paródia à la Todo Mundo em Pânico, ora num terrorzinho slasher que não assusta em nenhum momento.
Apesar dos problemas supracitados, o novo filme não chega a ser o pior da franquia e até diverte rapidamente em alguns pouquíssimos momentos. Ambicioso, já que além de um final ligeiramente aberto, rola uma ceninha boba no meio dos créditos finais, sinceramente, é melhor que pare por aqui, pois a franquia já deu o que tinha que dar com o primeiro filme e suas sequências são totalmente ignoráveis. Assim como o novo filme. Lamentável! Cotação: / Nota: 4,5.
= (Preciso mesmo dizer?).
