ZORRA TOTAL.

  = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

Cassino Royale.

Produção britânica e estadunidense de 1967.

Direção: John Huston, Kenneth Hughes, Val Guest, Robert Parrish e Joseph McGrath.

Elenco: Peter Sellers, Ursula Andress, David Niven, Orson Welles, Joanna Pettet, Daliah Lavi, Woody Allen, Deborah Kerr, William Holden, Charles Boyer, John Huston, Kurt Kasznar, George Raft, Jean-Paul Belmondo (creditado: Jean Paul Belmondo), Terrence Cooper, Barbara Bouchet, entre outros.

Blogueiro assistiu no streaming (Oldflix) em 03 de março de 2025.

Sinopse: Inspirado no obra homônima escrita por Ian Fleming. James Bond (Niven) está de boa curtindo sua aposentadoria, quando as principais agências de espionagens do mundo unem forças para lhe pedir arrego para acabar com a festa da misteriosa organização Smersh, que anda mandando os agentes para o saco.

Comentários: 1983 foi um ano peculiar para os fãs de James Bond, que pode conferir nas telonas dois filmes com o agente secreto mais conhecido do mundo, o oficial da franquia 007 Contra Octopussy e o remake extraoficial Nunca Mais Outra Vez. Curiosamente, não foi a primeira vez que tivemos dois Bond no mesmo ano, já que em 1967, chegaram aos cinemas o oficial Com 007 Só Se Vive Duas Vezes e Cassino Royale, adaptação do primeiro livro do espião britânico criado por Ian Fleming, que curiosamente, já tinha ganho uma adaptação em 1954. Sem acordo com os produtores da franquia oficial e com tanto genérico do agente pipocando nas telonas, os produtores resolveram ir na contramão, saindo da mesmice e optando por fazer uma paródia. Ideia ousada e corajosa, e ao mesmo tempo boa e interessante, mas, que na execução acabou sendo um verdadeiro tiro no pé.

Contando com um elenco estrelar, o filme simplesmente é uma grande bagunça. Cinco diretores com visões e equipes diferentes, cerca de dez roteiristas (apesar de apenas três sido creditados oficialmente) que obviamente acabaram entregando uma trama colcha de retalhos descosturada, treta entre os astros Peter Sellers e Orson Welles, que sequer contracenam juntos, o caos foi inevitável. Sellers, até queria fazer um Bond sério, mas, ao saber que o filme seria uma paródia, começou a aprontar nos bastidores, se ausentando das filmagens e acabou sendo demitido.

O curioso é que a maioria das sequências com ele, justamente por tentar levar a sério, junto com a atuação do seu desafeto Welles, acabam sendo o que salvam o filme de não levar um zero bem redondinho. Mss, não o suficiente para salvar essa zorra total sem graça de ser uma porcaria luxuosa. Cotação:  / Nota: 0,5.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

A ESCURIDÃO OFUSCANDO A LUZ.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

O Anjo de Auschwitz (The Angel of Auschwitz).

Produção britânica de 2019.

Direção: Terry Lee Coker.

Elenco: Noeleen Comiskey, Steven Bush, Michael McKell, Ian Burfield, Sidney Livingstone, Grace Blackman, Hayley-Marie Axe, entre outros.

Blogueiro assistiu no streaming (Lumine) em 02 de março de 2025.

Sinopse: Baseado em fatos. Na Segunda Guerra Mundial, no campo de concentração de Auschwitz, o perverso médico Josef Mengele (Bush) realizava experimentos aterrorizantes nos prisioneiros judeus. Paralelamente, a parteira polonesa Stanislawa Leszczynska (Comiskey), prisioneira no mesmo campo, se doava totalmente para salvar a vida de diversas mulheres e crianças.

Comentários: Com o processo de canonização pela Igreja Católica em andamento, a incrível história de Stanislawa Leszczynska tem tudo para render um grande filme. Mas, infelizmente, isso não aconteceu, já que a dupla de roteiristas, que inclui o próprio diretor Terry Lee Coker faz questão de estragar totalmente, seja por não trazer uma trama colcha de retalhos, sem linearidade, seja por focar bem mais na figura do monstro Josef Mengele. O resultado é bem frustrante, já que O Anjo de Auschwitz é um filminho ruim e entediante, que desperdiça totalmente a oportunidade de contar uma grande história real. Cotação: / Nota: 0,5.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.