terça-feira, 3 de dezembro de 2024

NASCIDO PARA VENCER.

 = Excepcional. /  = Muito boa. /  = Boa./  = Regular. / = Fraca. /  = (Preciso mesmo dizer?).

Senna.
Produção brasileira de 2024.

Direção: Vicente Amorim e Julia Rezende.

Elenco: Gabriel Leone, Kaya Scodelario, Matt Mella, Patrick Kennedy, Arnaud Viard, Steven Mackintosh, Camila Márdila, Marco Ricca, Susana Ribeiro, Gabriel Louchard, Pâmela Tomé, Alice Wegmann, entre outros.

Blogueiro assistiu no streaming (Netflix) em 02 de dezembro de 2024.

Sinopse
: Minissérie baseada em fatos. A trajetória de Ayrton Senna (Leone). Apaixonado por velocidade desde que se entendeu por gente, Senna começou sua carreira no kart, e após passar por outras categorias do automobilismo, chegou na fórmula 1, onde se tornou um dos maiores pilotos de todos os tempos.

Comentários
: Depois de trinta anos da sua partida trágica, o icônico Ayrton Senna da Silva, finalmente ganhou uma produção que dramatiza sua trajetória. A demora ocorreu muito mais por causa da família, que detém com mãos de ferro os direitos a qualquer produção sobre o saudosíssimo piloto. Neste caso, valeu a pena esperar, já que se tivesse sido feita antes, sem o investimento pesado da Netflix Brasil e, principalmente, sem um ótimo elenco, encabeçado por um inspiradíssimo Gabriel Leone e sua excepcional atuação, dificilmente teria sido entregue uma produção tão boa.

Com seis episódios que em média duram um pouquinho mais de uma hora, que aliás, impercebível pelo excelente ritmo imprimido em cada um, a minissérie conta com uma parte técnica impecável, que nos transportar para o mundo do automobilismo, em especial da fórmula 1, fazendo uma perfeita reconstituição, inclusive de grandes momentos nas pistas do icônico piloto. Sem dúvida um espetáculo à parte, que comprova que o escritório tupiniquim da plataforma realmente investiu grana pesada na produção.

Porém, Senna não é uma minissérie perfeita, a maior derrapada acaba sendo no roteiro. E nem falo da polêmica de reduzirem absurdamente a última namorada do ídolo, Adriane Galisteu, que realmente não me incomodou tanto (sinceramente, por focar na trajetória profissional, o certo seria que a primeira esposa Lílian e, principalmente, a apresentadora Xuxa, tivessem também o mesmo tempo dado a Galisteu). Mas, por não aprofundar alguns fatos da própria trajetória nas pistas, como por exemplo, algumas das suas mais inesquecíveis corridas, e as rivalidades com Nelson Piquet e Nigel Mansell, este apenas citado rapidamente na série. É lógico que uma trajetória tão extensa como a de Senna nas pistas, mesmo tendo nos deixado com apenas 34 anos de idade, é praticamente impossível abordar tudo, mas, deixar de fora pontos marcantes, acaba sendo a grande derrapada da minissérie.

Enfim, Senna é uma ótima minissérie, envolvente, cativante e bastante emocionante, que faz uma grande homenagem aquele que para muitos é o maior brasileiro de todos os tempos. Muita mais um tributo do que uma cinebiografia padrão, nos transporta de forma convincente a caminhar a trajetória do icônico piloto. Imperdível! 
CotaçãoNota: 9,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.


segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

O DEBUTE DO FILHO DO DRAGÃO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

Kung Fu: O Filme (Kung Fu: The Movie).
Produção estadunidense de 1986.

Direção: Richard Lang.

Elenco: David Carradine, Kerrie Keane, Mako, William Lucking, Luke Askew, Keye Luke, Benson Fong, Brandon Lee, Martin Landau, entre outros.

Blogueiro assistiu on-line (site OK.RU) em 1º de dezembro de 2024.

Sinopse
: Primeiro longa após o término da série setentista Kung Fu. O solitário monge Shaolin Kwai Chang Caine (Carradine) é convocado para investigar o assassinato de um homem (Paul Rudd), que combatia o vício de ópio num bairro chinês. O que Caine não esperava era que um misterioso homem (Mako) ligado ao seu passado chegaria á cidade querendo vingança contra ele, inclusive utilizando um habilidoso jovem (Lee), que na verdade é seu filho, que ele sequer sabia que existia.

Comentários
: Sinceramente, não consigo ter suspeição da descrença o suficiente para acreditar que o saudoso David Carradine é um monge Shaolin chinês na clássica série Kung Fu que, reza a lenda, foi idealizada pelo saudoso Bruce Lee, que deveria protagonizar, mas, que devido ao preconceito dos produtores, simplesmente foi descartado. Com uma premissa interessante de mesclar faroeste com artes marciais, o fato é que a série fez sucesso e teve três temporadas, e Carradine retornou ao personagem onze anos depois neste longa, que curiosamente, marca a estreia do também saudoso Brandon Lee. justamente o filho do Dragão Chinês.

Ainda não assisti a série original mas apenas alguns episódios da noventista Kung Fu: A Lenda Continua., logo não posso falar sobre ela. Já sobre este telefilme que, finalmente eu assisti, posso afirmar que de fato é muito ruim. Tirando-se a interessante premissa e a pequena participação de Lee, nada se aproveita aqui. Do roteiro fraco que estraga uma trama que até tinha potencial, às péssimas sequências de luta muito mal executadas, nada se aproveita aqui. Tosco do começo ao fim, vale apenas pelo marco histórico de ser o debute do autêntico herdeiro do dragão, e nada mais que isso. CotaçãoNota: 2,5.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

domingo, 1 de dezembro de 2024

PERSEGUIDOS PELO REGIME.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

Um Ato de Fé (Magyar Passió).
Produção húngara de 2021.

Direção: Eperjes Károly.

Elenco: Telekes Péter, Eperjes Károly, Gál Tamás, Nemcsák Károly, Jakab Tamás, Pásztor Erzsi, Prokópius Maya Roxána, Maszlay István, Tóth Janos Gergely, entre outros.

Blogueiro assistiu no streaming (Lumine) em 1º de dezembro de 2024.

Sinopse
: Baseado na peça teatral Camisa de Cristo de Péter Várnai e no livro Cristo Nu, Onde Você Deixou sua Camisa? de Kálmman Peregrin, OFM. Em 1950, durante o regime comunista húngaro, o padre franciscano Leopold (Eperjes Károly) é preso e acusado de espionagem. Ex-estudante de uma escola católica, o dedicado tenente Keller (Péter) é designado para interrogá-lo e fazê-lo confessar os seus supostos crimes.

Comentários
: É bom esclarecer logo de cara que este Um Ato de Fé não é daqueles filmes cristãos para toda família, devido ao seu clima tenso do começo ao fim e por trazer algumas sequências de violência. Sabendo disso, você vai encontrar aqui um interessante e envolvente filme, que mostra com realismo como foram (e infelizmente ainda nos dias de hoje) as perseguições aterrorizantes aos religiosos nos países que adotaram o regime comunista ou socialista. Realmente é um absurdo que tenha gente que se diz cristão católico e seja adeptos desta ideologia sanguinária. Sendo ou não você um desses, o fato é que Um Ato de Fé é um bom filme que nos leva a refletir sobre o perigo de um regime ditatorial, qualquer ele que seja, principalmente para os cristãos. 
CotaçãoNota: 7,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.