segunda-feira, 5 de agosto de 2019

DO MENOR PARA O MELHOR: UNIVERSO CINEMATOGRÁFICO MARVEL.

Vinte e três filmes em três fases no decorrer de onze anos. Com esses números a Marvel Studios elevou a enésima potência as adaptações de quadrinhos, num altíssimo padrão de qualidade excepcional. Desde que inventei de listar franquias do menor para o melhor que não queimei tanto neurônios quanto nesta lista que demorei cerca de um mês para elaborar. Algo que não melhorou quando resolvi separá-los em grupos de acordo com uma classificação que eu bolei, afinal, não faltaram empates. Enfim, após tanta queimada de neurônios, trago a presente lista do menor para o melhor dos filmes que compõem que as três primeiras fases do Universo Compartilhado Marvel. Obviamente, a mesma é de acordo com minhas preferências pessoais, portanto, ao invés de me xingar, sinta-se convidado a elaborar a sua nos comentários. Enfim, antes que a Fase 4 se inicie com o antes tarde do que nunca filme da Viúva Negra, vamos a nossa lista.

 = É bom, mas, poderia ser muito melhor. /  1/2 = Legal! Me diverti e fiquei satisfeito. /  = Muito foda! Curtir bastante./  1/2 = Fodástico! Quase uma obra-prima. /  = Fodasticamente explêndido! Uma obra-prima.


Praticamente é unanimidade entre os fãs e a crítica que o segundo filme do Deus do Trovão é o mais fraco de todos do Universo Cinematográfico Marvel. E não é a toa que receba esse título nada honroso, já que trata-se de um filme repleto de problemas, principalmente em relação a trama, arrastando-os até as cenas pós-créditos, que aqui, tem uma de suas piores e mais inúteis de todo o UCM. Apesar disso, na minha humilde opinião, não é um filme totalmente ruim e até que diverte em alguns momentos. Mas, indiscutivelmente, deixa bastante a desejar, e por isso, até hoje, é o mais fraco de todo UCM.

22. Homem-Formiga.  1/2

Uma melhora e tanto em relação ao filme que segura a lanterna na nossa lista, já que o primeiro filme do herói, responsável por encerrar a Fase 2 do UCM é divertido, engraçado, com ótimas sequências de ação. Paul Rudd manda muito bem como o herói, emprestando seu carisma e talento cômico, assim como Michael Douglas, Evangeline Lilly e o ladrão de cena, Michael Peña, que está hilário como um figuraça amigo e parça de Scott Lang. Evidente que em comparação a outras franquias dentro do Universo Cinematográfico Marvel, acaba levando desvantagem, mas, apenas pelo altíssimo padrão de qualidade dos demais filmes. Mas, cumpre direitinho sua função de apresentar o figuraça herói e de ser uma agradável diversão água com açúcar.
 

Praticamente empatado com o primeiro filme, leva uma ligeirinha vantagem por ser mais engraçadinho, ter sequências de ação mais empolgantes e por trazer vilões muito mais interessantes que o genérico Jaqueta Amarela. Vindo com alívio depois dos impactos surpreendentes de Vingadores: Guerra Infinita, o filme do casal de heróis ao mesmo tempo traz uma das cenas pós-créditos mais fodástica do UCM, e também a mais besteirol e descartável. Assim como o original é aquela deliciosa diversão garantida, bem light, que consegue ser melhor que muita comédia.

20. O Incrível Hulk.  1/2

O filme persona non grata para muitos fãs, que até chegam a ignorá-lo como parte do Universo Cinematográfico Marvel. Mas, sinceramente, o único filme solo do Gigante Esmeralda, o segundo do UCM, traz uma trama interessante, tem boas sequências de ação e um Edward Norton competente como Banner, assim como William Hurt, que rouba a cena como o General Ross, a tal ponto que foi o único deste filme aproveitado posteriormente no UCM. As sequências iniciais se passam no Rio de Janeiro e são bem legais, com direito a ação na Rocinha e uma jovial e belíssima Débora Nascimento como colírio nos olhos, assim com traz um embate legal entre monstrengos e uma das mais empolgantes cena pós-créditos do UCM. Pode não ser grande coisa dentro do altíssimo padrão de qualidade da Marvel Studios, mas, também não merece tanto desprezo.

19. Homem de Ferro 3.  1/2

Outro filme que divide opinião dos fãs e, diga-se de passagem, com muita razão. Traz uma das maiores frustrações do UCM até hoje, com a presepada que aprontaram com o icônico vilão Mandarim, não apenas desperdiçando-o (algo que parece que será reparado no filme do Shang Chi), mas, o talento do excelente ator Ben Kingsley, que tinha tudo para ser o vilão mais inesquecível do UCM, e acabou sendo, o personagem mais abestalhado. Em compensação, é o praticamente o primeiro filme épico do UCM, e ainda tornou-se inovador dentro do sub-gênero, ao apresentar um personagem ainda pirralho, que provavelmente voltará ao UCM, vivido pelo mesmo ator agora jovem. Pode ser o mais fraco do herói enlatado, mas, consegue ser superior e dar uma surra em muitas adaptações de HQs por aí.

18. Homem de Ferro 2.  1/2

Terceiro filme do Universo Cinematográfico Marvel, o segundo do herói enlatado pode não ter o climão épico do seu sucessor, mas, leva uma minúscula vantagem por ser divertido e por ter sequências de ação ligeiramente mais empolgantes. Ainda mais a vontade no personagem, Robert Downey Jr. simplesmente é um show à parte com sua atuação, assim com o debute espetacular de Scarlett Johanson como Viúva Negra, mostrando logo de cara que não veio para a brincadeira e mesmo sem ter nenhum super-poder, era digna de ser uma vingadora fodona.

17. Capitã Marvel.  1/2

Controverso filme por causa do desnecessário mimimi desses tempos chatos pra caralho da divisão "esquerdopatas querendo lacrar em tudo versus fãs machistas e misóginos". Ainda bem que essa arenga fora das telonas não ofuscou o brilho (e as bilheterias, superando a casa dos US$ 1 bilhão) do filme da super-heroína que é divertidíssimo, com um trama envolvente e cativante, que enche os olhos na parte técnica, em especial, pelo rejuvenescimento de Samuel L. Jackson. Outro show a parte é a química entre ele e a protagonista Brie Larson, que supera a sua suposta antipatia fora das telonas devido as declarações que escancaram o seu engajamento ideológico-político, esbanjando charme e carisma com uma atuação competentíssima. Um roteiro repleto de ousadas licenças criativas que vão da mudança de gênero de um clássico personagem das HQs a um frustrante modo ridículo que o icônico Nick Fury perde um olho, que ao mesmo tempo acerta e erra, acaba deixando o filme em desvantagem com os demais filmes do seu grupo, mas, sem deixar de ser um filmaço.

16. Thor.  1/2

Outro filme do UCM que não é muito bem-vindo pelos fãs. Particularmente, gosto demais do primeiro filme do Deus do Trovão, principalmente, pelo tom shakespeariano adotado pelo roteiro e conduzido com maestria por Kenneth Branagh, um expert no dramaturgo inglês, e que tem a disposição um excelente elenco, formado em boa parte com indicados e premiados por atuações. De cara, Chris Hermsworth mostra que nasceu para o personagem, mandando bem principalmente nas sequências cômicas. Assim como o recente filme da super-heroína fodona tem seus problemas, principalmente, em relação ao roteiro, mas, consegue ser divertido, cativante e envolvente, um daqueles filmes que nascem um clássico da Sessão da Tarde

15. Doutor Estranho.  1/2

Sem dúvida, um dos melhores filmes de origens de um herói dos quadrinhos, graças principalmente ao toque de Midas do competentíssimo Scott Derrickson, que cumpre com maestria a dupla função de apresentação. De cara, o excelente Benedict Cumberbatch engrossa a seleta lista dos atores que nasceram para viver um personagem, esbanjando carisma com sua ótima atuação, mandando muito bem nas ótimas e frenéticas sequências de ação. E Derrickson e Cumberbatch prometem se superar com o segundo filme, Doutor Estranho e o Multiverso da Loucura, que pelo que o título entrega, terão que encarar mais uma missão introdutória no UCM ainda maior e mais responsa.


A partir daqui tivemos um grande empate, gerando uma frenética dança das cadeiras que se estendeu até o sétimo colocado, me fazendo queimar neurônios como nunca antes na história deste blog.  Depois de surpreender com o primeiro filme, o competentíssimo James Gunn volta com tudo com praticamente todo talentoso e carismático elenco, com acréscimo de luxo de Kurt Russell e Sylvester Stallone. Com um roteiro muito bem elaborado, que traz uma trama muito envolvente, o novo filme do grupo de figuraças heróis consegue ser tão bom e divertido como o original. Além disso, merecem destaque especial, a trilha sonora, que continua sendo nostálgica e empolgante, a roubada de cena do fofinho e impagável Baby Groot e o emocionante show à parte de Yondu.


Impossível não falar em filmaço divertidíssimo no Universo Cinematográfico Marvel e não vim logo na mente o terceiro filme do Deus do Trovão. Mesclando dois arcos icônicos das HQs, Taika Waititi consegue o inimaginável, resgatando a dignidade do deus nórdico nas telonas, dando-lhe um direcionamento e uma versão definitiva. Não se levando a sério em nenhum momento, sem sombra de dúvida, é um dos filmes do UCM e do sub-gênero das adaptações das HQs mais divertidos, com o show à parte de entrosamento e timing cômico perfeito do elenco. Muito foda, só ocupa este posicionamento na nossa lista pelo altíssimo padrão de qualidade da Marvel Studios.


Depois de um filmaço de estreia tão fodástico, esperava mais do segundo filme do grupo dos super-heróis mais poderosos da Terra. Assim como seus colegas de empates técnicos tem alguns problemas, principalmente, no roteiro, que traz um vilão apenas genérico, a ousadia de mandar logo de cara para terra do pé-junto o velocista Mercúrio, e principalmente para a forçação de barra do rolo entre Hulk e Viúva Negra, que conseguem superar Thor e Jane Foster, como o casal mais insosso do UCM. Mas,  em compensação, conta com uma das sequências de abertura mais eletrizantes e empolgantes do UCM e faz uma ótima introdução da Feiticeira Escarlate e o do Visão. Destaque também para as sequências de humor, em especial, a que traz uma das mais inesquecíveis e hilárias participações do saudoso mestre Stan Lee.


O início com chave de ouro e espetacular do Universo Cinematográfico da Marvel. No ano em que o mestre Christopher Nolan elevou as adaptações das HQs ao nível épico com a obra-prima Batman - O Cavaleiro das Trevas, o filme dirigido pelo competentíssimo Jon Favreau chegou timidamente, dando o ponta-pé a maior revolução que o sub-gênero veria a ter. O cara é o um dos grandes responsáveis de criar uma base sólida para o UCM, principalmente, pela insistência em escolher o talentoso, mas, na época em descrédito Robert Downey Jr., como o herói e seu alter-ego gênio, bilionário, playboy e filantrop, que logo de cara, provou que nasceu para viver o personagem. Nem precisamos nos alongar mais, pois, todos sabemos da relevância vital do ator dentro desse marco histórico da sétima arte chamado Universo Cinematográfico Marvel. Ah, claro! O filme não apenas é um abre-alas importantíssimo, mas, tem méritos próprios individuais por ser uma divertida e empolgante aventura, que se não é uma obra-prima como o filmaço do Morcegão do mestre Nolan, também não faz feio naquele ano tão importantíssimo para as adaptações das HQs.


Um grande desafio: apresentar um dos vingadores mais importantes, antecedendo o primeiro filme do grupo. Uma tarefa desse nível só poderia caber ao competente veterano diretor Joe Johnston, que já havia presenteado a sétima arte com os blockbusters clássicos como Querida, Encolhi as Crianças, Jumanji e Jurassic Park III, que tira de letra e cumpre muito bem a missão confiada, com um filmaço divertido e com sequências de ação memoráveis.  Hugo Weaving manda bem como o vilão Caveira Vermelha (uma pena que deu piti e não voltou mais ao UCM), assim como Chris Evans, que faz muitos esquecerem que ele foi o Tocha Humana, e o elenco estrelar, que também não faz feio e cumprem bem a função de coadjuvantes de luxo. Mas, é a parte técnica, com destaque especial para o Steve Rogers raquítico antes do soro do super-soldado que acaba sendo um show à parte, deste que é mais um filmaço no currículo de Johnston.


O Amigo da Vizinhança volta com tudo em mais um filme da inesperada parceria da Marvel Studios com a Sony, detentora dos direitos do personagem. Anunciado antes como o início da Fase 4, o novo filme do Cabeça de Teia acabou tendo a missão ingrata de encerar a fodástica Fase 3, logo após o épico espetacular Vingadores: Ultimato. Uma missão muito bem cumprida, sendo um prólogo à altura de toda Saga do Infinito, num filmaço divertido, engraçadíssimo do começo ao fim, sem deixar de ser empolgante com sequências de ação fodásticas. Isso graças ao ótimo roteiro, a direção competentíssima e as atuações de um elenco afiadíssimo, com destaque especial para a roubada de cena espetacular do excelente Jake Gyllenhaal, que simplesmente brilha e presenteia o UCM com um dos seus vilões mais memoráveis. E a cereja do bolo fica por conta das fodásticas cena pós-crédito, que figuram entre as melhores do Universo Cinematográfico Marvel, que nos deixa de queixo caído e ansiosíssimos para o futuro do Cabeça do Teia e de todo UCM.


Entre todas as surpresas nesses onze anos de UCM, sem dúvida, Guardiões da Galáxia é a maior delas. Afinal, quem diria que um grupo desconhecido pela maioria do grande público, renderia uma dos filmaços mais divertidos e contagiantes de super-heróis de todos os tempos. O diferencial aqui é o toque de Midas do genial James Gunn, que escreve o roteiro e conduz com maestria uma divertidíssima aventura espacial, que nos remete aos bons e saudosos tempos da clássica primeira trilogia Star Wars. Como se não bastasse, Gunn lança ao estrelato os carismáticos e hilários Chris Pratt e Dave Bautista, e ainda cheio de moral, abusa escalando para emprestarem suas vozes, os consagradíssimos astros hollywoodianos de primeira grandeza, Bradley Cooper e Vin Diesel, este dizendo apenas uma frase. A cereja do bolo é a fodástica e contagiante trilha sonora. Felizmente, depois de uma terrível tempestade que ameaçou o futuro da franquia, Gunn está de volta para mais um filme, que tem tudo para fechar com chave de ouro a fodástica trilogia.


E falando em grande surpresas dentro do Universo Compartilhado Marvel, sem sombra de dúvida, a improvável parceria da Marvel Studios com o gigantesco estúdio Sony, é a maior delas, junto com o que Gunn fez com o grupo de figuraças espaciais. O sub-título faz jus ao Cabeça de Teia que volta com tudo de onde não deveria ter nunca saído, mesmo que seja por um empréstimo fruto de um lucrativo acordo para ambas as partes. Mas, quem ganhou ainda mais fomos nós, fãs do Amigo da Vizinhança, que fomos presenteados com um filmaço divertido à enésima potência, que consegue a proeza de ser tão bom quanto os dois filmaços iniciais da memorável trilogia dirigida pelo mestre Sam Raimi. Outro que consegue um feito heroico é o impagável Tom Holland, que após roubar a cena em Capitão América: Guerra Civil, ganha a chance de estrelar um filme solo do herói, conseguindo mandar para bem longe toda desconfiança que tínhamos com sua escalação. O novato Jacob Batalon como o figuraça Ned,  e os veteranos Michael Keaton como o vilão Abutre, um dos melhores do UCM, e o icônico Robert Downey Jr., são os ladrões de cenas que só engradecem ainda mais este filmaço, fazendo-o ter uma minúscula vantagem em relação a sua continuação.

6. Pantera Negra.  1/2

Chegamos agora ao filme que eleva bastante o já altíssimo nível do Universo Cinematográfico Marvel, sendo tão bom quanto os antecessores nesta lista, que por pouquinho não é uma obra-prima como os que virão acima na nossa lista. O competentíssimo Ryan Coogler empresta todo seu talento de roteirista e diretor, e presenteia o UCM com um filmaço espetacular, que dosa perfeitamente assuntos sérios reais com a fantasiosa e cativante nação de Wakanda. Após uma roubada de cena espetacular em Capitão América: Guerra Civil, Chadwick Boseman tem a chance de brilhar ainda mais como rei e herói africano, mandando super bem tanto na atuação, à frente de um elenco de coadjuvantes estrelares e talentosos, como nas fodásticas sequências de ação. Mas, o espetáculo à parte fica por conta do talentosíssimo Michael B. Jordan, que em sua terceira parceria com Coogler, que arrasa com uma atuação excepcional como o vilão Killmonger. Indo muito além do sub-gênero das adaptações de quadrinhos, até agora, é o único filme do UCM indicado ao Oscar de Melhor Filme.


Chegamos ao Top 5 com T maiúsculo elevado a enésima potência, pois, a partir daqui, só o Melhor dos Melhores não apenas do Universo Cinematográfico Marvel, mas, também das adaptações dos quadrinhos e dos blockbusters de todos os tempos, e por isso mesmo, são verdadeiras obras-primas da sétima arte. Em seu segundo trabalho no UCM, os talentosíssimos Irmãos Russo conduzem com maestria a fodástica e empolgante treta entre os super-heróis. Apesar de ser o terceiro filme do herói embandeirado, praticamente é um filme dos Vingadores, já todos os heróis, incluindo os debutantes no UCM Pantera Negra e Homem-Aranha, têm espaços generosos no filme, tendo à frente Chris Evans e Robert Downey Jr., que dão um show à parte. Épico e ao mesmo tempo empolgante e divertidíssimo, um filmaço que merecidamente carimbou os Irmãos Russo para tocarem os ainda mais épicos Vingadores: Guerra Infinita e Ultimato.


Não me xingue pela posição que este merecidamente cultuadíssimo épico fodástico ocupa em nossa lista. Como disse na introdução é apenas questão de gosto pessoal, já que realmente, todos os filmes que compõem nosso Top 5, são obras-primas excepcionais e inigualáveis. O desfecho épico da Saga do Infinito simplesmente é um espetáculo ímpar não apenas no sub-gênero das adaptações das HQs, mas, de toda sétima arte. Faltam palavras para elogiar este filmaço espetacular que atualmente é a maior bilheteria da história do cinema. Simplesmente, um épico inesquecível, fodasticamente impactante, um presentão a todos nós fãs, provocando em nós as mais diversas emoções. Bravíssimo, uma verdadeira obra-prima dos blockbusters.


Mesmo com Ultimato sendo um épico fodástico e impactante, na minha humilde opinião, ainda não conseguiu tirar de mim a emoção de ver pela primeira o grupo de super-heróis das HQs que li quando criança em carne e em osso nas telonas. Coube ao competente Joss Whedon a missão honrosa de coroar e fechar a então Fase 1 do ousadíssimo projeto Universo Cinematográfico Marvel, desempenhando com maestria, nos presenteando com um espetacular blockbuster, eletrizante e empolgante do começo ao fim. É bem verdade que não chega a ser um épico como o quarto e até agora último filme do grupo dos super-heróis mais poderosos da Terra, mas, não deixa de ser uma obra-prima dos blockbusters.


O desempate entre as três obras-primas dos filmes do grupo de super-heróis mais poderosos da Terra foi de acordo como eles me impactaram, e nesse ponto, Guerra Infinita acabou levando a melhor. Assim como os citados, o terceiro filme do grupo e também dos Irmãos Russo no UCM, é um espetáculo eletrizante que empolga e mexe com nossas emoções do começo ao fim, literalmente, já que conta com uma das mais fodástica cenas pós-créditos não só do UCM, mas, de toda história do cinema. Uma obra-prima que tem como minúsculo diferencial que o coloca numa ainda mais minúscula vantagem devido a me deixar, até hoje, de queixo caído, devido ao impacto da cena do icônico e drástico estalo do vilão Thanos.


Por mais que os dois últimos filmes dos Vingadores tenham elevado às adaptações das HQs ao nível épico fodástico e de obra-prima da sétima arte, não conseguiram tirar do pódio da minha preferência pessoal o segundo filme do herói embandeirado. Os Irmãos Russo debutam em grande estilo no UCM, presenteando as adaptações das HQs, com o único, até agora, thriller de ação, espionagem e político. Um filmaço que, como seus companheiros de Top 5 e o sexto colocado Pantera Negra, ultrapassa o sub-gênero, e aqui consegue ser um dos melhores de todos os sub-gêneros citados, graças a eletrizantes, frenéticas e fodásticas sequências de ação. Tão obra-prima como os colegas, simplesmente, um espetáculo não apenas do super heróis das HQs, mas, da testosterona tão impecável que acaba permanecendo confortavelmente no pódio da nossa lista.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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