Maggie - A Transformação / Contágio - Epidemia Mortal (Maggie).
Produção estadunidense e suíça de 2015.
Direção: Henry Hobson.
Elenco: Arnold Schwarzenegger, Abigail Breslin, Joely Richardson, entre outros.
Blogueiro assistiu online (YouTube) em 26 de junho de 2015.
Cotação:
Nota:4,5.
Sinopse: Maggie (Breslin) é uma adolescente que mora numa cidadezinha no feofó dos States, que acaba de ser mais uma infectada com um vírus que vai transformando as pessoas em zumbis. Contrariando todas as autoridades, seu pai (Schwarzenegger) a leva para casa. À medida em que a doença avança, o cara tem que tomar a difícil decisão em como sacrificar sua filha.
Comentários: Após uma semana do aguardado O Exterminador do Futuro: Gênesis chegará as telonas brasileiras esta produção, no mínimo curiosa, também estrelada por Arnoldão. Se vai mesmo estrear ou vai parar diretamente nas prateleiras das locadoras, isso não sabemos, mas, o fato é que Maggie - A Transformação já está disponível online, inclusive no YouTube. O filme traz uma premissa interessante, que por si só merece atenção: o brucutu austríaco num filme de terror de zumbis. Se fosse nos bons tempos que ele detonava como astro de ação, teríamos um puta filme porra-louca com os zumbis sendo exterminados. Mas, aqui temos o eterno vice-rei dos filmes de ação surpreendentemente diferente de tudo que ele já fez até agora, num filme que trabalha o lado dramático ao invés da porradaria que ele está tão habituado. Seu personagem é um cara comum, um pai de família, com uma decisão difícil da porra nas mãos. Somando isso mais a presença da talentosa Abigail Breslin tinha tudo para ser um filme surpreendentemente. Pena que a surpresa teve que dá lugar a frustração e a sensação de uma hora e vinte e dois minutos desperdiçadas (pelo menos, economizei grana ao assistir essa merda no cinema). Tudo por causa de um roteiro péssimo, que exagera na dose do dramalhão e ignora totalmente o terror, estragando toda pretensão interessante que o filme tinha e desperdiçando a dupla de protagonistas. Ao final deste filminho frustrante ao extremo, começamos a entender o porquê do brucutu austríaco está se dedicando bem mais as continuações de seus sucessos antigos a ousar na sua carreira. Mas, valeu a intenção, já que o cara até que se esforça e convence como ator, único motivo que o filme deve ser conferido, e que o faz receber uma nota alta demais que realmente merece. Uma pena que mesmo com todo esforço e sua convincente atuação fora da zona de conforto, Arnoldão foi prejudicado e exterminado por um roteiro tão ruim.
Provavelmente a galera da nova geração só conhece Clint Eastwood como diretor de filmes, no máximo como o velhinho razinza de Gran Torino. Não sabe que o cara é um dos ícones do cinema de ação, responsável por presentar o gênero com seu primeiro personagem ícone, o policial durão e fodão Dirty Harry, isso uma década antes da fase de ouro do gênero, marcada principalmente pelo duelo nas telonas dos eternos reis Stallone e Schwarzenegger. Desbocado, sem papas na língua, machista, racista, desacatando ordens e peitando autoridades acima do seu cargo, o inspetor Harry Callahan detonava a bandidagem com sua Magnum 44, usando-a sempre automaticamente, sem dá direito aos vagabundos abrirem a boca (convenhamos, um policial que adoraríamos ter na vida real, só que os chatos, pentelhos e hipócritas dos Direitos Humanos não deixam). Antes de Schwarzernegger como T-800, Eastwood como Dirty Harry soltou uma frase clássica que ficou para sempre na memória da sétima arte. Antes de Rambo, Charles Bronson, Braddock e companhia ilimitada, Dirty Harry mandou um bandido para a terra do pé-junto com uma bazuca. Nesta postagem, comentaremos quatro dos cinco filmes da franquia (o penúltimo já havíamos comentado em outra ocasião). Revendo esses clássicos, e diante de tantas continuações e remakes, bem que a franquia poderia ser ressuscitada, se não com Eastwood que, claramente, está preferindo fazer filmes mais cabeça do que voltar ao gênero, mas, quem sabe, com Hugh Jackman encarnando o ícone personagem, já que além do inegável talento, é a cara cagada e cuspida de Eastwood, principalmente nos três primeiros filmes da franquia.
Perseguidor Implacável (Dirty Harry).
Produção estadunidense de 1971.
Direção: Don Siegel.
Elenco: Clint Eastwood, Andrew Robinson, Harry Guardino, Reni Santoni, entre outros.
Blogueiro assistiu na TV aberta (Globo), em home vídeo (VHS) e online (site Mega Filmes Online) no dia 19 de junho de 2015.
Cotação:
Nota:9,0.
Sinopse: Um franco-atirador psicopata (Robinson) está tocando o terror em São Francisco, prometendo que só irá parar se a prefeitura lhe pagar uma bolada. O que ele não contava é que o inspetor Harry Callahan (Eastwood), um policial durão, que manda bala primeiro antes de perguntar, por isso mesmo conhecido como Dirty Harry, é encarregado das investigações, e que fará de tudo para pegá-lo e ferrá-lo. No decorrer das investigações, Harry tem que lidar com fatos rotineiros como meter bronca em assaltantes que atrapalham seu lanchinho, salvar ao seu estilo um suicida e engolir um novo parceiro (Santoni).
Comentários: Estreia em grande estilo do personagem ícone pelas mãos do saudoso mestre Don Siegel (26/10/1912 - 20/04/1991), parceirão de Eastwood em outras obras-primas clássicas como o faroeste Os Abutres Têm Fome e o percursor dos filmes de prisão Alcatraz - Fuga Impossível. Perseguidor Implacável é um filmaço policial, com roteiro muito bem elaborado e trabalhado, que dosa perfeitamente o suspensa e ação, e de quebra, ainda trabalha muito bem as sub-tramas paralelas que surgem no dia-a-dia do policial durão. Além de nos apresentar o personagem ícone, o filme ainda é responsável por presentear a sétima arte com uma cena clássica. Indiscutivelmente, disparado o melhor filme não somente da franquia mas do gênero policial. Um clássico que não perdeu o frescor e que merece ser visto e revisto infinitas vezes. Curiosamente, dois atores coadjuvantes deste clássico - Andrew Robinson e Reni Santoni - se reencontraram quinze anos depois em outro clássico do gênero da ação: Stallone Cobra.
Magnum 44 (Magnum Force).
Produção estadunidense de 1973.
Direção: Ted Post.
Elenco: Clint Eastwood, Hal Holbrook, Mitchel Ryan, David Soul, Tim Mathenson, Robert Urich, entre outros.
Blogueiro assistiu na TV aberta (Globo), em home vídeo (VHS) e online (site Mega Filmes Online) no dia 19 de junho de 2015.
Cotação:
Nota:6,0.
Sinopse: Em São Francisco, alguém vestido de policial está mandando para a terra do pé-junto toda bandidagem, fazendo justiça com as próprias mãos. Dirty Harry é encarregado das investigações, e mais uma vez, no decorrer delas, tem que lidar com os fatos corriqueiros do seu dia-a-dia.
Comentários: Com o sucesso de Perseguidor Implacável, obrigatoriamente engatou-se uma franquia. E a primeira continuação tinha tudo para encerrá-la precocemente. Não que Magnum 44 seja um filme ruim. Muito pelo contrário, mantém a mesma base do filme original com um roteiro satisfatório. O problema é que o filme é desnecessariamente e exageradamente esticado, o que em alguns momentos, o torna morgadão sendo salvo do tédio total apenas pela presença de Eastwood ainda mais a vontade no personagem. Mesmo sendo o mais fraco da franquia, Magnum 44 é um bom filme policial, com um enredo interessante e satisfatório, nada mais do que isso.
Sem Medo da Morte (The Enforcer).
Produção estadunidense de 1976.
Direção: James Fargo.
Elenco: Clint Eastwood, Harry Guardino, Tyne Daly, Bradford Dillman, entre outros.
Blogueiro assistiu na TV aberta (Globo) e online (site Mega Filmes Online) no dia 19 de junho de 2015.
Cotação:
Nota:7,0.
Sinopse: A vida de Dirty Harry (Eastwood) não vai nada bem. Batendo de frente com seus superiores, o cara é colocado num serviço burocrático para selecionar novos detetives. Mas, o serviço dura pouco, pois além da forma rude que trata os candidatos e os colegas da comissão examinadora, um grupo de terroristas vem tocando o terror em São Francisco, o que obriga a colocarem Harry de volta as ruas, não sozinho, mas na companhia de uma nova investigadora (Daly), justamente a moça que o machista veterano detonou no teste de seleção.
Comentários: Melhora significativa neste terceiro filme da franquia em relação ao anterior, mantendo o bom nível no quesito roteiro, acrescentando uma dosagem um pouco a mais de humor, com o divertido inevitável embate entre o durão machista Dirty Harry com a novata parceira que quer mostrar para ele que não ter colhões não quer dizer que não tenha competência. Mesmo cometendo ligeiramente o erro do filme anterior de se arrasta um pouquinho, mas, sem ser chato e entediante, e com um desfecho um pouco frustrante e sema graça, Sem Medo da Morte é um filme interessante e satisfatório, que faz jus a franquia e com Eastwood ainda mais confortável no personagem.
Impacto Fulminante (Sudden Impact).
Produção estadunidense de 1983.
Direção: Clint Eastwood.
Elenco: Clint Eastwood, Sondra Locke, Pat Hingle, Bradford Dillman, entre outros.
Blogueiro assistiu na TV aberta (Globo) e por assinatura (Max HD) em 17 de janeiro de 2012.
Elenco: Clint Eastwood, Patricia Clarkson, Liam Neeson, Evan C. King, Jim Carrey, entre outros.
Blogueiro assistiu na TV aberta (Globo), em home vídeo (VHS) e online (site Mega Filmes Online) no dia 19 de junho de 2015.
Cotação:
Nota:7,5.
Sinopse: Dirty Harry (Eastwood) anda batendo de frente não somente com seus superiores, mas, com a imprensa, deixando o departamento de polícia em saia justa. Algo que fica mais delicado quando o fodão é encarregado, junto com seu novo parceiro (King), a investigar o assassinato de um roqueiro chapadão (Carrey). À medida em que vai investigando, outras celebridades vão sendo assassinadas, e Harry acaba descobrindo um jogo doentio chamado Bolada da Morte, onde é os apostadores listam celebridades que irão bater as botas naquele ano. Justamente os recém-defuntos é da lista elaborada por um diretor (Neeson) de filmes trashes classe C, que tem o próprio Harry como aposta certa para ir para terra do pé-junto.
Comentários: O personagem ícone percursor teve que se adaptar aos tempos dos brucutus fodões nesse último filme da franquia. Por isso que, até antes de rever na última sexta, era o meu filme favorito. Com um roteiro menos trabalhado de toda franquia, deixando de lado toda trama e sub-tramas, partindo logo para os finalmente da porrada, Dirty Harry na Lista Negra é tido como um dos mais fracos da franquia, algo que acho injusto, já que o filme traz ótimas sequências, uma delas antológica (Harry e o parceiro sendo perseguido por um carrinho de controle remoto, uma claríssima paródia ao clássico Bullit). Além disso, o filme traz a presença ilustre de Liam Neeson, atual ícone do gênero, e a curiosa curtíssima participação de Jim Carrey, em começo de carreira, irreconhecível como um tosco roqueiro, com direito a um King Kong do caralho ao dublar de forma ridícula e patética um clássico do rock na voz de Axl Rose, que faz uma ponta junto com os demais membros do Guns N' Roses, na cena do enterro do personagem de Carrey. Curiosidades que dão vontade de conferir o filme, mas, vai além disso, já que no geral, é um bom filme que encerra bem a franquia.
Dirty Harry e parceiro passando sufoco com um aparente carrinho.
Cena antológica que parodia outra cena antológica da sétima arte.
Jim Carrey contracenando com Liam Neeson.
Encontro histórico no começo de suas carreiras.
Moderadas caras e caretas de Carrey.
Micaço dos grandes.
Carrey no único momento que contracena com Eastwood,