quarta-feira, 18 de junho de 2025

AMIZADE INUSITADA EM LIVE-ACTION.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

Como Treinar o Seu Dragão (How to Train Your Dragon).
Produção britânica, estadunidense, islandesa e irlandesa de 2025.

Direção: Dean DeBlois.

Elenco: Mason Thames, Nico Parker, Gabriel Howell, Julian Dennison, Bronwyn James, Harry Trevaldwyn, Peter Serafinowicz, Ruth Codd, Naomi Wirthner, Nick Frost, Gerard Butler, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 4 do complexo Cinesystem Maceió em 17 de junho de 2025.

Sinopse
: Remake em live-action do longa animado homônimo, baseado no livro escrito por Cressida Cowell. Soluço (Thames) é um jovem viking que reside na Ilha de Berk, que deseja ser um caçador de dragões, como a maioria dos seus conterrâneos, incluindo seu pai, o chefe Stoico (Butler). Quando finalmente ele ganha a chance de participar do treinamento para se tornar, uma inesperado encontro mudará para sempre sua vida e sua forma de ver os dragões.

Comentários
: Fazer uma refilmagem em live-action de uma animação de sucesso é sempre um campo minado. Que diga a Disney, que somente este ano, ao mesmo tempo falhou miseravelmente com o controverso e merecidamente malhadíssimo Branca de Neve e acertou em cheio com o aclamado Lilo & Stitich. Algo que a DreamWorks também acertou com este live-action de um dos grandes sucessos animados.

No live-action de Como Treinar o Seu Dragão, o estúdio não inventa a roda, mas, traz uma fórmula que deveria ser seguida pelo estúdio concorrente. Efeitos especiais de encher os olhos, um elenco carismático (com direito até trazer Gerard Butler, reprisando agora em carne e em osso o personagem que dublou no original) e, principalmente, um respeito imenso pela obra original, tratando-a com todo carinho e sem falas polêmicas de nenhum dos envolvidos no projeto. Outro grande trunfo é conta com um dos diretores da animação original, Dean DeBlois, que faz uma refilmagem quase quadro a quadro, mas, sem deixar de trazer algumas pequenas mudanças e acréscimos que só enriquece a mitologia do original trazidos por seu ótimo roteiro.

É bem verdade que para mim o filme não me impactou tanto, provavelmente, por ter conferido no dia anterior o original. Mas, é inegável que Como Treinar o Seu Dragão é um remake em live-action consideravelmente bem acima da média, que assim como a animação original diverte, empolga, emociona e encanta. CotaçãoNota: 8,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.



segunda-feira, 16 de junho de 2025

AMIZADE INUSITADA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

Como Treinar o Seu Dragão (How to Train Your Dragon).
Produção estadunidense, francesa e britânica de 2010.

Direção: Chris Sanders e Dean DeBlois

Elenco (vozes): Jay Baruchel, Gerard Butler, Craig Ferguson, America Ferrera, Jonah Hill, Christopher Mintz-Plasse, TJ Miller, Kristen Wiig, entre outros.

Blogueiro assistiu no streaming (Prime Vídeo) em 16 de junho de 2025.

Sinopse
: Baseado no livro escrito por Cressida Crowell. Soluço (Baruchel) é um jovem viking que reside na Ilha de Berk deseja ser um caçador de dragões, algo que seu porte físico frágil acaba atrapalhando. Quando finalmente ganha uma chance de começar a realizar seu sonho, um encontro inusitado muda para sempre sua vida e sua forma de ver os dragões.

Comentários
: Motivado pela possibilidade de conferir nos cinemas o live-action desta aclamada animação da DreamWorks, lançada há mais de quinze anos. Admito que o meu desinteresse foi por puro preconceito, não pelo fato de ser uma animação, mas, pelos nomes dos personagens protagonistas (Sinceramente, Soluço e Banguela não são nomes nada atrativos). Uma idiotice que me impediu de ter desfrutado antes de um delicioso filme, que encanta os nossos olhos com uma parte técnica impecável que impressiona até hoje e uma história simples mas tocante desenvolvida num ótimo roteiro. Enfim, uma verdadeira obra-prima do gênero, que encanta crianças e adultos do começo ao fim, que vale a pena ser vista e revista infinitas vezes. 
CotaçãoNota: 8,5.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

HONRANDO AS ARMAS DUPLAMENTE.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

Bailarina (Ballerina).
Produção estadunidense e húngara de 2025.

Direção: Len Wiseman.

Elenco: Ana de Armas, Anjelica Huston, Gabriel Byrne, Lance Reddick, Catalina Sandino Moreno, Norman Reedus, Ian McShane, Keanu Reeves, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 8 do complexo Cinesystem Maceió em 08 de junho de 2025.

Sinopse
: Spin-off da franquia John Wick. Após uma tragédia pessoal que a deixou órfã, a pequena Eve (Victoria Comte) é acolhida por uma sociedade secreta de assassinos profissionais de elite. Depois de anos de treinamento e após as primeiras missões como assassina fodona, Eve (Armas), acaba esbarrando nos responsáveis pela sua tragédia pessoal. Com sangue nos olhos, ela parte com tudo para o acerto de contas pessoal.

Comentários
: Particularmente um dos filmes mais aguardados por mim, tanto por fazer parte da franquia de ação mais fodástica de todos os tempos, como também por ser estrelado pela belíssima e carismática Ana de Armas, Bailarina acaba não fazendo feio e pelo menos honra a franquia, mantendo o seu altíssimo padrão de qualidade. Mas, também não ousa tanto, optando em ficar na zona de conforto (com direito até trazer para a tramar Keanu Reeves e seu icônico John Wick, que na minha humilde opinião, tem uma participação maior do que realmente deveria, porém, felizmente, não compromete, nem tira o protagonismo de Armas), entregando as costumeiras sequências eletrizantes de porradaria. 

Se passando entre o terceiro e o quarto filme da franquia oficial, o roteiro é apenas satisfatório que traz uma trama mais do mesmo que já vimos infinitas vezes, que existe apenas para que a ação de primeiro role solta, nos deixando com um sorrisão de orelha a orelha. É bem verdade que deveria ter aproveitado um pouco mais alguns personagens, em especial, o vivido por Norman Reedus, que pelo material promocional, parecia que teria uma participação bem maior do que a quase minúscula. Mas, só pelo fato de estender um pouquinho o universo John Wick e, principalmente, entregar uma protagonista feminina forte de verdade, ao invés das atuais Mary Sue que já nascem fodonas e estão cercadas de homens babacas ou/e canalhas, já ganha automaticamente a nossa aceitação.

É bem verdade também que pesa o fato do diretor costumeiro da franquia principal, Chad Stahelski, atuar apenas como produtor, passando a batuta para o eficiente Len Wiseman, que tem nos currículo filmes do gênero de peso como Duro de Matar 4.0 e os dois primeiros filmes da franquia Anjos da Noite, mas, convenhamos, um cara bem mais convencional do que inovador como Stahelski. Tanto que aparentemente as refilmagens foram justamente para melhorarem as sequências de ação. 

Mas, nem isso atrapalha, já que somos presenteados com mais um divertido e empolgante filme de ação, que faz jus a franquia e também a Ana de Armas, que já tinha roubada a cena na pequena participação no decepcionante 007 - Sem Tempo para Morrer, e aqui simplesmente comprova que tem tudo para ser uma das grandes ícones femininas do gênero de ação. Nos deixa com o gostinho de quero mais, torcendo por sequências, algo no momento preocupante, já que as bilheterias não estão tão bem. Fiquemos na torcida que isso mude, pois a Bailarina de Ana de Armas merece brilhar muito mais, bailando, distribuindo muito tiro e porrada. 
CotaçãoNota: 8,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.