Brinquedo Assassino (Child's Play).
Produção estadunidense e canadense de 2019.
Direção: Lars Klevberg.
Elenco: Aubrey Plaza, Gabriel Batterman, Brian Tyree Henry, Mark Hamill, Tim Matheson, David Lewis, Beatrice Kitsos, Carlease Burke, entre outros.
Blogueiro assistiu na sala 8 do complexo Cinesystem Maceió em 24 de agosto de 2019.
Sinopse: Remake do clássico oitentista homônimo. Preocupada com o comportamento solitário e nada sociável do seu filho pré-adolescente, Andy (Batterman), Karen Baclay (Plaza) o presenteia seu com o o badaladíssimo boneco ultra-tecnológico Buddi (Hamill - voz), que além de sua função raiz de ser um brinquedo, também é um inteligência artificial de altíssimo nível que faz tudo dentro de casa. Mas, um inesperado e imprevisível defeito, faz com que Buddi deixe de ser o melhor amigo prometido e passe a tocar o terror.
Comentários: Sinceramente, não sei qual causa, motivo e circunstância - além de encher o rabo de dinheiro é claro - para se fazer um remake, sobretudo, de um filmaço original, um dos melhores do gênero do terror de todos os tempos, que gerou um dos personagens mais icônicos da sétima arte e uma franquia esgotadíssima a ponto de ser avacalhada. E para aumentar nossa desconfianças, sem as bênçãos do criador Don Mancini (se bem que ele foi responsável e até conduziu as avacalhações que o personagem sofreu no decorrer dos trinta anos desde o original) e a presença de Brad Dourif dando voz ao boneco encapetada, ao menos este, sendo substituído pelo eterno Luke Skylwalker, Mark Hamill, que praticamente repete o Coringa das animações noventistas do morcegão. Como se isso tudo não bastasse, o boneco feioso ganha feições bem Nutella, o que só aumentou meu ranço com filme. Mas, felizmente, tudo isso que indicava que teríamos mais um desnecessário remake bosta acabou indo para as picas.
Realmente, o novo Brinquedo Assassino surpreende em todos os sentidos. De cara, temos um filme que, ao contrário do original, que mesmo com uma premissa ridícula do bandido que passa o espírito para um boneco, se levava muito a sério (e convencia), opta em seguir á cartilha da gaiatice das continuações, não se levando a sério em nenhum momento, o que acaba fazendo o elenco embarcar de boa na proposta do diretor e roteirista, se divertindo e por tabela nos divertindo, rendendo um excelente terrir. E o mais surpreendente é que mesmo sendo um remake, consegue fugir à regra e ser um filme muito original, graça ao ótimo roteiro, que traz uma trama interessante, envolvente, tensa em vários momentos, rendendo um excelente filme, tão bom quanto o original, e que dar uma nova roupagem ao icônico vilão. Engraçado e empolgante, uma grande surpresa imperdível. Cotação: / Nota: 8,5.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
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