domingo, 27 de abril de 2025

O COMEÇO DA SAGA DO UNGIDO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

Casa de Davi (House of David).
Produção estadunidense de 2025.

Direção: Jon Erwin, Jon Gunn, Alexandra La Roche e Michael Nankin.

Elenco: Michael Iskander, Ali Suliman, Ayelet Zurer, Indy Lewis, Ethan Kai, Oded Fehr, Louis Ferreira, Yali Topol Margalith, Davood Ghadami, Aury Alby, Inbar Saban, Eden Saban, Ashraf Barhoom, Alexander Uloom, Martyn Ford, Stephen Lang, entre outros.

Blogueiro assistiu no streaming (Amazon Prime Vídeo) de 21 à 23 e 26 de abril de 2025.

Sinopse
: Baseado em fatos narrados na Bíblia Sagrada. Após o rei Saul (Suliman) desobedecer a Deus, o profeta Samuel (Lang) é encarregado de procurar e ungir um novo escolhido para governar o povo de Israel. O escolhido por Deus para nobre missão é o jovem e pacato pastor Davi (Iskander), que após a visita do profeta, mudará sua vida para sempre.

Comentários
: Com o sucesso fenomenal de The Chosen, era inevitável que outras histórias bíblicas ganhassem novas adaptações. Quem saiu na frente foi a Amazon Prime Vídeo, que inicia a saga do Rei Davi. De cara, a série chama atenção por sua parte técnica caprichadíssima, que atrai também o público em geral, principalmente os que curtem grandes épicos espetaculares. 

Assim como a série sobre Jesus, criada por Dallas Jenkins, Casa de Davi usa e abusa da licença poética, fazendo questão de nos lembrar disso antes de cada um dos oito episódios que compõem a temporada de estreia. E como a segunda e a quarta temporadas de The Chosen, comete o pecado de erra na mão em estender exageradamente a trama com vários enchimento de linguiça, tornando a série muitas vezes chatinha e enfadonha. Mas, sem prejudicar o resultado final, já que somos presentados com uma boa série épica, que envolve e prende a nossa atenção, iniciando bem o que promete ser uma grande saga épica. 
CotaçãoNota: 7,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

ESCOLHAS ARRISCADAS.

 = Excepcional. /  = Muito boa. /  = Boa./  = Regular. / = Fraca. /  = (Preciso mesmo dizer?).

The Chosen: Os Escolhidos - Quarta Temporada (The Chosen - Season 4).
Produção estadunidense e canadense de 2024.

Direção: Dallas Jenkins.

Elenco: Shahar Isaac, Elizabeth Tabish, Paras Patel, Noah James, George H. Xanthis, Abe Bueno-Jalled, Joey Vahedi, Yasmine Al-Bustami, Vanessa Benavante, Shaan Sharma, Kirk B.R. Woller, Austin Reed Alleman, Giavani Cairo, Alaa Safi, Jordan Walker Ross, Amber Shana Williams, Luke Dimyan, Lara Silva, Nick Shakoor, Ivan Jasso, Reza Diako, Elijah Alexander, Brandon Potter, Jonathan Roumie, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 6 do complexo Cinesystem Maceió em 21 de março de 2024 e no streaming (Amazon Prime Vídeo) de 19 à 21 de abril de 2025.

Sinopse
: Quarta temporada da série baseada em fatos relatados nos Evangelhos. Após a prisão do seu primo João Batista (David Amito) por ordem do rei Herodes (Paul Ben-Victor), Jesus (Roumie) prossegue a sua missão. Com sua fama cada vez mais espalhando, muitos passa a segui-Lo, mas, também, desperta o ranço de outros principalmente as autoridades, que não medirão esforços para impedi-Lo.

Comentários
: Sinceramente, não me agrada em nada as decisões que os realizadores da série The Chosen vêm tomando. Inicialmente surgida da ousada ideia do financiamento coletivo, que ainda permanece, parece que os caras estão dando um passo maior que a perna e estão se deixando levar pelo pecado da ganância, com decisões que vão da banana bem dada a Angel Studios, que graças a Deus vem se consolidando e caminhando com as próprias sem a série, e pela ideia desde da terceira temporada em lançar os episódios no cinemas antes de chegar no aplicativo e do site oficiais, frustrando os usuários destes, que devem ser respeitados por serem quem realmente tornaram a série o fenômeno de audiência (a nova temporada, inclusive, após sair dos cinemas, chegará primeiro no Prime Vídeo e só posteriormente será disponibilizada no aplicativo e site). Alguém lembra a Dallas Jenkins e companhia que ganância é pecado, e não condiz em nada com o discurso de outrora que o objetivo da série é evangelizar.

Deixando de lado o meu ranço com o que considero picaretagem e ingratidão dos realizadores, vamos ao que realmente interessa. Evidente que um aumento de grana investida. a parte técnica está cada vez melhor. Infelizmente, o mesmo não podemos dizer do roteiro. Desde do começo que a série usa e abusa da licença poética, o que particularmente não vejo problema nenhum. Problema mesmo é quando a criatividade se ausenta, e no caso desta temporada, com raríssimas exceções (principalmente os episódios que envolvem os irmãos Lázaro, Marta e Maria), sobram diversas sequências chatinhas e enfadonhas com longos diálogos que só servem mesmo para encher linguiça. Um tropeção imperdoável, já que atrapalha bastante o nosso envolvimento emocional e engajamento com a obra. Sinceramente, mesmo gostando da série, foi a temporada mais difícil de maratonar, algo que eu não esperava depois de uma excelente terceira temporada.

Apesar da considerável queda de qualidade criativa, a série continua sendo boa, graças principalmente ao carisma do elenco, mesmo com alguns personagens que eram destaques nas temporadas anteriores, sendo absurdamente escanteados (principalmente, os apóstolos Pedro e Mateus, interpretados respectivamente pelos ótimos Shahar Isaac e Paras Patel). Mas, nem eles e os poucos realmente momentos bons, conseguem evitar que a quarta temporada seja mais fraca. O sinal de alerta disparou ao máximo. Que deixem a ganância e o desrespeito com os fãs raízes de lado e voltem a ter um cuidado melhor com o roteiro. Fica a dica! CotaçãoNota: 7,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.


segunda-feira, 14 de abril de 2025

NOVELÃO DO MALFEITOR.

 = Excepcional. /  = Muito boa. /  = Boa./  = Regular. / = Fraca. /  = (Preciso mesmo dizer?).

Barrabás (Barabbas).
Produção italiana e estadunidense de 2012.

Direção: Roger Young.

Elenco: Billy Zane, Cristiana Capotondi, Filippo Nigro, Marco Foschi, Hristo Shopov, Paolo Seganti, Franco Castellano, Mariacristina Heller, Giampiero Judica, Valentina Carnelutti, Matteo Branciamore, Tommaso Ramenghi, Diego D'Elia, Luca Fiamenghi, Alessandra Constanzo, Luigi Di Fiore, Lorenzo Balducci, Roberto Zorzut, Iaon Gunn, Nicola Sorrenti, Anna Valle, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV por assinatura (Amazon Prime Vídeo) em 23 de março, 13 e 14 de abril de 2025.

Sinopse
: Minissérie baseada no romance escrito por Pär Lagerkvist, que por sua vez é inspirado em fatos narrados nos Evangelhos. A trama reimagina como foi a vida do malfeitor Barrabás (Zane), um pouco antes e depois de ser sido liberto da pena de morte no lugar de Jesus 
(Foschi).

Comentários
: Aparecendo em pouquíssimos versículos bíblicos, a figura de Barrabás desperta interesse e por tabela a imaginação sobre quem foi esse malfeitor e homicida que entrou para história como o bandido liberto no lugar de Nosso Senhor Jesus Cristo. Uma das obras mais conhecidas que reimagina a vida dele, foi o romance publicado em 1950 do saudoso escritor sueco vencedor do Prêmio Nobel de Literatura Pär Lagerkvist, que ganhou algumas adaptações, sendo uma deles esta minissérie. Estrelada por Billy Zane, o grande problema da produção, que até tem uma parte técnica competente, é seu fraco roteiro, que traz uma história arrastada, chatíssima e enfadonha, que não empolga em nenhum momento A versão reduzida em formato de filme até que é um pouquinho melhor e menos enfadonha que a minissérie, mas, nem isso salva a condenação impiedosa que a produção sofreu pelo seu péssimo roteiro. Descartável, merece ser ignorado. 
CotaçãoNota: 1,5 (Minissérie) / 2,5 (Filme).

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.