quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

RECORDAR É REVER: LOIRAS, MORENAS E RUIVAS.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

Loiras, Morenas e Ruivas (It Happened at the World's Fair).
Produção estadunidense de 1963.

Direção: Norman Taurog.

Elenco: Elvis Presley, Joan O'Brien, Gary Lockwood, Vicky Tiu, H.M. Wynant, Edith Atwater, Guy Raymond, Dorothy Green, Kam Tong, Yvonne Craig, Kurt Russell (não creditado), entre outros.

Blogueiro assistiu na TV aberta (Globo) e no streaming (Oldflix).

Sinopse
: Mike Edwards (Presley) e Danny Burke (Lockwood) são amigos pilotos de avião, que ralam lançado pesticida em plantações, tentando economizar uma graninha para abrirem sua própria companhia aérea que presta esse serviço. Viciado em apostas, Danny acaba perdendo toda grana, fato que obriga os dois a tentarem a sorte na Feira Mundial, em Seattle, onde Mike acaba se apaixonando por uma enfermeira (O'Brien).

Comentários
: Quarto dos nove filmes que o saudoso Rei do Rock Elvis Presley atuou sendo dirigido pela também saudoso Norman Taurog, Loiras, Morenas e Ruivas (título bem genérico, que aqui chega a ser enganador por não ter essa variedade toda de mulheres) hoje em dia é lembrado apenas por trazer uma ponta do então ator mirim Kurt Russell, que anos mais tarde interpretaria o próprio rei num telefilme. E não é a toa, já que temos aqui um filminho mais do mesmo da maioria da filmografia de Presley, com um roteiro regular que traz uma trama bem fraquinha e canções esquecíveis em números musicais nada inspirados. De fato, um filme que só vale a pena ser conferido para conferir o divertido encontro de Presley com o pequeno Russell. 
CotaçãoNota: 5,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

domingo, 23 de fevereiro de 2025

O PODER DA ORAÇÃO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

Fé para o Impossível.
Produção brasileira de 2025.

Direção: Ernani Nunes.

Elenco: Dan Stulbach, Vanessa Giácomo, Júlia Gomes, Théo Medon, Bella Alelaf, Arthur Biancarto, Juliana Alves, Eli Soares, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 7 do complexo Cinesystem Maceió em 22 de fevereiro de 2025.

Sinopse
: Baseado em fatos. A rotina da família Murdoch é interrompida de forma aterrorizante, quando num dia costumeiro, Renee Murdoch (Giácomo) sofre um brutal ataque. Internada entre a vida e a morte, resta ao seu marido, o pastor Philip Murdoch (Stulbach) e seus filhos (Gomes, Medon, Alelaf e Biancarto) buscarem forças na fé para superarem um momento tão difícil.

Comentários
: Apesar de ser um dos maiores países cristãos do mundo, as produções no gênero ainda continuam tímidas no nosso cinema nacional, limitando-se até algumas casuais inclusões de temáticas católicas e aos sucessos de bilheterias questionáveis dos filmes da Record/Igreja Universal. Aos poucos, parece que isso pode ser mudado, afinal, o gênero é um dos que mais crescem, inclusive, arrebentando nas bilheterias estadunidenses, e nosso cinema não pode deixar de aproveitar esta tendência. A nossa primeira aposta é este filme, estrelado pelos ótimos Dan Stulbach e Vanessa Giácomo, baseado na incrível história real de fé e superação, bastante divulgada na época, Mas, infelizmente, Fé para o Impossível acaba cometendo os mesmos pecados mortais da maioria das produções gringas do gênero. 

Roteiro fraco que traz uma trama ligeiramente superficial, com um protagonista em vários momentos chatinho e alienado (convenhamos, a pior versão de apresentar de um personagem cristão), e várias sequências típicas de teatrinhos de igreja (nada contra, afinal, passei vinte anos da minha evangelizando através do teatro), que funcionam bem numa escola dominical ou na catequese, mas, inadmissíveis numa produção cinematográfica. Como de costume na maioria das produções do gênero, tem muita boa vontade e intenção por parte dos realizadores, só faltando apenas uma visão a mais para furar a bolha e levar uma mensagem tão forte como a de uma ação real de Deus realizando um grande milagre nos nossos dias. Mesmo assim, merece ser valorizado e conferido, até para que mais produções de temáticas cristãs sejam produzidas no nosso Cinema Nacional, quem sabe até evitando cometer os mesmo pecados mortais que ainda continuam atrapalhando o gênero gospel. 
CotaçãoNota: 6,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

PORRADARIA NA ÁFRICA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

Nós Jogamos com os Hipopótamos (Io Sto Con Gli ippopotami).
Produção italiana, sul-africana, alemã e estadunidense de 1979.

Direção: Italo Zingarelli.

Elenco: Terence Hill, Bud Spencer, Joe Bugner, May Dlamini, Dawn Jurgens, Malcolm Kirk, Ben Masinga, Les Marcowitz, Jonah Naude, Nick Van Rensburg, Hugh Rouse, Mike Schutte, Kosie Smith, Joseph Szucs, entre outros.

Blogueiro assistiu no streaming (Oldflix) em 16 de fevereiro de 2025.

Sinopse
: Após anos batendo pernas pelo mundo, Slim (Hill) retorna a sua terra natal, uma pequena localidade no continente africano, e firma parceria com seu primo, Tom (Spencer), montando uma agência que acolhe e faz um tour com os turistas. Eles também acabam encarando um poderoso chefão (Bugner) para acabar com a tirania dele, distribuindo porradas nos seus capangas.

Comentários
: Sou muito grato a Deus por ter crescido nos bons e saudosos tempos que a diversão era garantida. Tempos em que a família se reunia em frente a telinha para conferir os filmes estrelados pela impagável dupla Terence Hill e o saudosíssimo Bud Spencer. Apesar de tantos filmes que assisti por diversas vezes, realmente, tiveram alguns que até hoje eu não assisti. É o caso deste filme setentista, uma das grandes bilheterias da dupla. Mantendo a mesma estrutura de todos os filmes, o problema aqui está no fraco roteiro que traz uma trama preguiçosa quase inexistente, a ponto de esticar exageradamente algumas sequências, como por exemplo, a que traz a dupla num almoço com os vilões. O resultado acaba sendo um dos filmes mais fracos e esquecíveis da dupla, que só garante a diversão satisfatória, justamente por ela, pois, sempre vale a pena ver Hill e Spencer em ação. 
CotaçãoNota: 5,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.