Produção brasileira e francesa de 2019.
Direção: Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles.
Elenco: Bárbara Colen, Thomás Aquino, Silvero Pereira, Karine Teles, Sonia Braga, Udo Kier, entre outros.
Blogueiro assistiu .na sala 4 do complexo Kinoplex Maceió em 23 de agosto de 2019.
Sinopse: A trama se passa daqui alguns anos, em Bacurau, pacata comunidade afastadíssima do município pernambucano de Serra Verde. A rotina morgadona da localidade é quebrada quando, inexplicavelmente, ela é retirada do mapa, e para piorar, gringos chegam na região e passam a tocar um reinado de terror. O que os Manés não sabem é que estão cutucando onça com palitos de fósforos.
Comentários: Como sempre digo, as atuais produções nacionais para as telonas atuais, se resumem em comédias abestalhadas e cinebiografias que usam e abusam da licença poética (a ponto de distorcer os fatos) voltadas para o grande público, e filmes mais autorais, feitos para rodarem festivais pelo mundo, tentar abocalhar prêmios e somente depois chegar ao grande público nacional, como esta aguardada produção premiada em Cannes. Com todo climão de faroeste, com pitadinhas generosas tarantinescas, de Mad Max e até de O Alvo com Van Damme, o novo trabalho do bajuladíssimo Kleber Mendonça Filho, aqui em parceria com Juliano Dornelles, é uma grande agradável surpresa. O ritmo ponto morto do filme acaba não entendiando, graças ao ótimo roteiro que traz uma trama interessantíssima e envolvente, muito bem conduzida pela dupla de diretores, que conduz com maestria mantendo-nos apreensivos e atentos do começo ao fim. Criativo, simplesmente um filmaço, disparado o melhor de Mendonça, uma daqueles premiados em festivais que realmente consegue agradar a crítica, cinéfilos mais intelectualizados e o público em geral. Imperdível! Cotação: / Nota: 9,0.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
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