sexta-feira, 23 de agosto de 2019

PEDRA DE TROPEÇO GOSPEL.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Sansão (Samson).
Produção estadunidense e sul africana de 2018.

Direção: Bruce MacDonald e Gabriel Sabloff.

Elenco: Jackson Rathbone, Rutger Hauer, Caitlin Leahy, Lindsay Wagner, Greg Kriek, Frances Sholto-Douglas, Billy Zane, Taylor James, entre outros.

Blogueiro assistiu online (Telecine Play) em 23 de agosto de 2019.

Sinopse: Adaptação de relatos bíblicos descritos nos capítulos de 13 a 16 do Livro dos Juízes. Em 1170 a.C, na antiga Israel, o povo hebreu vivia na penúria, escravizado pelos filisteus. A esperança de mudança de status quo surge através da concretização de uma profecia no jovem Sansão (James), que chama atenção por sua força descomunal, que detona sozinho um exército inteiro.  Mas, o rapaz  não quer assumir a responsa e prefere ficar apenas de curtição. Tudo muda quando uma treta com Rallah (Rathborne), filho do rei filisteu (Zane), acaba de forma trágica, o que faz Sansão chuta o pau da barraca  e finalmente assumir sua missão.

Comentários: É inacreditável que um personagem bíblico como Sansão, que ocupa apenas quatro capítulos, narrados em menos de cem versículos, seja um dos mais adaptados, e se não me engano, só ficando atrás apenas de Jesus e Moisés. Pegando carona na fase de ouro que o gênero gospel vem desfrutando, a principal responsável por isso, a produtora Pure Flix, lançou no ano passado a sua adaptação do brucutu bíblico. Uma pena que acaba sendo um considerável retrocesso aos tempos que as produções do gênero limitavam-se apenas ao mercado de home vídeo. Falta emoção ao filme bíblico, prejudicado principalmente por um roteiro fraco, um tanto que preguiçoso, que traz uma trama insossa, sem aprofundamento e que inexplicavelmente muda drasticamente de tom, deixando de lado o clima de aventura épica para cair num dramalhão robótico.. O  resultado final é um filme que, se não chega a ser ruim, não condiz ser da fase atual que o gênero vem desfrutando. Um pequeno tropeço que serve de alerta que nós do público estamos mal acostumados com filmaços do gênero e por isso mesmo, a qualidade precisa ser mantida. Cotação / Nota: 5,5.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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